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    Ninfomaníaca - Volume 2
    Média
    3,8
    647 notas
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    47 Críticas do usuário

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    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.736 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de março de 2014
    Lars von Trier, é um gênio do cinema, embora seus filmes não sejam comerciais. Esse é outro caso de cinema feito para escandalizar, sobre sexo e para um público restrito. Está mais para um drama do que para uma comédia. Ele tenta explorar todas as possibilidades de sexo, entrando, inclusive, no sadomasoquismo. Tudo que se passa no filme já é de conhecimento geral, entretanto, os detalhes é que fazem a diferença. Não dá para perceber se o filme é uma crítica à liberdade sem limites das mulheres, de um modo geral, e de algumas em particular, quando Joe, a personagem principal, se deixar levar ao extremo do sofrimento, nas mãos de um profissional sádico, contratado por ela para maltratá-la.
    As ações são rasteiras, mas os diálogos são de alto nível. O enredo não tem uma sequência linear, Joe, inclusive, divide a história de sua vida em capítulos.
    Ninguém escapa das críticas, você sai do cinema com um peso na consciência, admitindo que também tenha culpa, só não sabe em que.
    É um daqueles filmes que gruda em você por muitos dias, eu gosto disso.
    Como já disse, vale a pena, para um público restrito.
    Osnir Sotério
    Osnir Sotério

    7 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 25 de março de 2014
    Meu pai sempre disse que é muito mais fácil destruir as coisas do que construir e ainda assim há quem valorize aqueles que destroem. Me apropriando da ideia do meu pai de forma análoga aplicada a "Ninfomaníaca", entendo que é muito mais fácil causar repulsa do que ternura, é mais simples mostrar bizarrices do que a verdadeira beleza do ser humano, é mais fácil provocar escuridão do que luz. No entanto, não há dúvida que sempre haverá quem ache esse tipo de obra algo genial. Sempre existirão aqueles, que ainda que subconscientemente, se sentem infelizes e não se satisfariam com a ideia de alguém realmente pode ser feliz de verdade. Sendo assim sempre existirá espaço para os Von Trier da vida fazerem qualquer lixo e serem aplaudidos, contanto que não existam heróis nem mocinhos na história e que todos acabem mal no fim da película. Eu sou fan do ser humano e prefiro ver ressaltadas suas virtudes sobrepondo-se a seus defeitos, porque foi para isso que nascemos. O mundo tem dois lados, ambos verdadeiros, cada um escolhe por que angulo quer enxergar.
    Ric Brandes
    Ric Brandes

    109 seguidores 102 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de março de 2014
    Dando sequencia a mais um projeto ousado do polêmico Lars von Trier, que completa a “trilogia da depressão” (com Anticristo e Melancolia), Ninfomaníaca - Volume 2 segue a jornada de Joe, uma mulher diagnosticada como viciada em sexo.

    A continuação dessa impactante e sombria história traz excelentes atuações, bom roteiro e muitas surpresas, abordando sem medo ou pudor questões delicadas sobre sexualidade e sociedade.

    Nesse segundo volume, a sensualidade dá lugar a violência e destruição, com referências claras a filmes anteriores do diretor. O espectador ficará atônito e chocado ao acompanhar a personagem na busca desenfreada e inconsequente de uma tentativa para recuperar sua sensibilidade, seja como for, doa a quem doer.

    Com importantes questionamentos, analogias e contradições, surge a imagem de uma figura perversa e corrompida, que luta contra a hipocrisia social. E no final de sua longa e dolorosa história, fica claro e exposto o retrato de um diretor tão surpreendente e chocante quanto sua obra.

    Por Ricardo Brandes
    Fran D.
    Fran D.

    11 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de março de 2014
    Não compartilho da visão pessimista e catastrófica de Lars Von Trier sobre a humanidade, mas gostei dos poucos filmes que vi dele, e gostei do último. Ninfomaníaca é intrigante e coloca sobre a mesa questões difíceis como por exemplo, quem é mais pervertido: a ninfomaníaca ou o abstêmio? Questões de gênero, sobre autonomia sexual ou da autonomia do sujeito frente ao discurso médico, frente às normas, pululam no filme. Tudo ótimo até que vem a parte dos “Africanos”. Nela, Joe deseja transar com “africanos” que vê próximos a sua casa. Para isso ela contrata um especialista em “línguas africanas” que vai até o grupo e passa o recado. Sim, porque todo mundo sabe o que significa “Fuck” em qualquer canto do mundo, mas um grupo de “Africanos” que moram no mesmo país que ela, de língua inglesa, não sabem o que significa “Fuck”. Resolvido o problema linguístico, ela vai para o quarto com dois “africanos” com os quais não se comunica verbalmente e que discutem entre si em alguma língua que nem ela nem o espectador entendem. É a única parte do filme em que os órgãos sexuais masculinos são mostrado a exaustão, é também os dois únicos personagens com “órgãos sexuais bastante avantajados”. É a eterna imagem do “africano” com extremas capacidades físicas, mas intelectualmente incapaz de saber o que significa “transar” na língua do país em que ele está. A imagem causa ruído no filme porque é inverossímil e racista. Me surpreendeu um diretor do quilate de Lars Von Trier em pleno 2013 recorrer a esteriótipos desse tipo.
    ymara R.
    ymara R.

    766 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de abril de 2014
    I feel sick - uns tres meses pra digerir...sem mais
    Phelipe V.
    Phelipe V.

    478 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de março de 2014
    Essa segunda parte da epopeia sobre uma mulher ninfomaníaca, ou seja, viciada em sexo, não foge muito das características já vistas no filme anterior, até porque é uma continuação direta, e segue a mesma cartilha do didatismo, popularização e é tão provocativo quanto. E claro, encerra o filme com louvor, tudo, todas as intenções de Lars Von Trier, se encaixam finalmente. Até porque, nesse projeto, os dois filmes devem ser vistos como um só: foram concebidos pra apreciação das 4/5/6h, de forma ininterrupta, o que infelizmente, se tornou inviável nos cinemas.

    Não há muito o que acrescentar acerca das associações feitas por Joe e Seligman, pois, também assim como o primeiro, Von Trier exemplifica tudo o que quer fazer, nos mínimos detalhes, por saber que está atingindo um público amplo, e dando pouco espaço para a interpretação, de fato. Mesmo quando vai falar, por exemplo, de uma visão de Joe na infância, ou da divisão da Igreja ocidental e oriental, até porque o filme continua tematizando seus capítulos para que, assim, possa falar sobre diversos assuntos, e não apenas 'sexualidade'. Porém, evidentemente por ser o final da história, existe um espaço maior para quem está assistindo dar sua própria definição sobre o que significa uma referência ou outra, mantidas em aberto. Entretanto, também existe muito espaço pra, mais do que nunca, Lars falar através de seus personagens: convicções, opiniões, e até um certo pedido de desculpas implícito às acusações de misoginia que recebeu há alguns anos, em Anticristo; Joe é totalmente oposta à Mulher, protagonista do outro filme do diretor, e é, numa analise bem superficial, isenta de culpa, e por ser mulher, até redimida pelo roteiro em alguns momentos - como no diálogo que encerra a história, no fim do capítulo 8.

    Existem sequências memoráveis nessa parte derradeira, todas elas relacionadas ao magnífico estudo de personagem que é esse filme. K, por exemplo, é misterioso, e impossível de se compreender. E P soma muito à história. O que dizer da cena da 'cobrança' de Joe em que ela desnuda o homem, que, até então, não conhecia seu próprio desejo sexual. Aliás, a interpretação própria da personagem sobre alguém que, como ela, nasce com um desejo sexual proibido, é de uma sagacidade brilhante. Interessante notar que o olhar do diretor sobre o sexo, agora até mais do que antes, nunca é sensual, é tudo sempre filmado com a intenção de ser algo quase clínico, ainda mais quando dá closes contínuos nas genitais. Desagradável, e com intenção de ser. Afinal, não à toa Von Trier fez seu nome sendo um dos grandes provocadores do nosso tempo.

    Então, depois de tantos pensamentos ou explanações difíceis de assimilar numa tacada só, chegamos num final completamente inesperado, irônico e sarcástico. E o roteiro, corajosíssimo, tira um sarro de toda a trajetória da personagem madrugada afora desde que foi encontrada na rua, machucada. Fazendo uso da interpretação metafórica, de que a cena é fruto de um sonho gerado na mente perturbada e subversiva de Joe, ou analisando a cena final da forma literal, como foi apresentada, em qualquer forma, é inevitável negar a intenção daquele momento, que não passa de uma característica tão presente na filmografia de Lars Von Trier: instigar o espectador, criar um enigma, tomar as rédeas por completo do filme e dizer: 'eu posso fazer o que eu bem entender', mesmo que isso seja negar o que acabou de ser dito alguns instantes atrás. É a cena em que é possível reconhecer o bom e velho Lars, que já fez diversas obras-primas. E aqui, entregou mais um grande filme.
    Janaine P.
    Janaine P.

    15 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 13 de outubro de 2016
    Este tipo de filme deve ser assistido sem pré-conceitos e julgamentos. Quando eu fui assistir esperava algo totalmente diferente então fiquei desconcertada ao ver que se tratava de um drama sobre uma doença vista de perto. Eu admiro filmes que tratam de temas reais por isso assisti os dois volumes e posso dizer que gostei sim da história apesar dos momentos monótonos.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.219 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 7 de janeiro de 2017
    A parte 2 de ninfomaníaca perde sua genialidade, mas não sua qualidade, temos um roteiro que se entrega a tramas mais utópicos e perde sua critica, mas, continua sendo um filme muito acima da media, temos toda uma discursão em torno de fetiches, de aborto e dá odiosa natureza social. Continuamos a acompanhar a historia da vida de Joe, dessa vez sua historia traz mais criticas sociais do que a discursão filosófica do primeiro, tecnicamente a película é perfeita, fotografia, edição, trilha sonora, mixagem de som, etc. Atuações ótimas e a boa e velha câmera sem tripé de Lars. Se você acompanhou a versão completa do filme (que tem três horas), verá muitas cenas que na maior partes dos filmes são desnecessárias, mas aqui é muito, muito necessária, vale um destaque para a cena do aborto, explicito, ela choca, deixa o telespectador agoniado, faz você apertar o sofá e olhar para baixo, Lars Von Trier é um gênio na construção desse tipo de cena, após o aborto em si temos mais uns 7 minutos de discursão sobre o evento, discursão essa que não se toma partido, todos os tipos de argumentos são apresentados e a conclusão fica para o telespectador, telespectador esse que é sempre lembrado no enredo, Lars Von Trier nos faz questão de lembrar que estamos vendo um filme sobre sexo, e dali se extrai a filosofia, toda a discursão em torno de fetiches, sadomasoquismo é brilhante, mas muito pouco explorada, Lars bate numa mesma tecla, a busca do prazer, prazer esse que vale a abdicação da família, e mesmo batendo nessa mesma tecla, Lars não a desenvolve, isso incomoda, quando você pensa que essa historia vai ser desenvolvida, Lars coloca outra historia pra gente, mais para o final do filme temos motivações banais, mesmo assim, seu final é genial.

    SPOILER:::: Lars poderia encerrar o filme com Joe dormindo e acabou, mas ele faz seu ouvinte
    (assexuado) a querer relações sexuais com Joe, e ao invés de apenas aceitar, Joe a mata. Joe passa o filme inteiro achando que ela é uma pessoa má, em determinado momento ela a culpa a elite ao seu não enquadramento, mesmo assim , para Joe, tudo que acontece de mal as pessoas ao seu redor é sua culpa, mas, naquele ultimo momento ela percebe que a sociedade é má e corrompida, e pode ser expressada em apenas uma palavra, como Joe mesmo diz, “Hipócrita”. Joe e pode até aflorar o de pior nas pessoas, mas ela não é ruim sozinha. O primeiro filme começa com alguns minutos de tela preta e o ultimo termina com alguns minutos de tela preta, um símbolo ao luto, não apenas a morte da sua sexualidade ou a morte da seu ouvindo, mas sim a morte da sociedade como um todo.
    Sandro B
    Sandro B

    11 seguidores 42 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de março de 2014
    Um filme excelente. Bons diálogos, ótimo roteiro e um final super interessante! A tônica é o sexo e suas variações e repercussões.
    Renato  S.
    Renato S.

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 3 de abril de 2014
    Bem, o que falar sobre a Obra ninfomaniaca volume 2? Bem estava lendo as criticas elogiando o primeiro e não dando a mesma intensidade no segundo, tive que concordar, o primeiro foi maravilhoso, os dialogos, o rítimo. tudo. Assisti ambos no cinema do Liberty Mall em Brasília, no primeiro todo mundo com a cara de elogios e quero mais, no segundo pego pessoas dormindo no cinema, e no final muitos com raiva da obra, mas entendo que se tivesse sido um filme somente com uma parte teria mais indgnações possíveis, pois a critica diria o mesmo, se perde na metade. Lars von trier é um diretor de mão cheia obras como Melancholia, Dogville e a mais lírica e poética de todas Dançando no Escuro (pra mim ele nunca mais vai repetir algo tão genioso como nesse) fazem ninfomaniaca volume 2 se parecer um filme perdido. Cadê aquela intensidade do primeiro? Outro ponto que ficou muito irregular foi a transição da atriz que ficou horrível, quando o filho dela faz 3 anos e a mesma envelhece já aquilo tudo, como assim? Ninguém envelhece daquele jeito a transição não ficou bacana. No episódio dos africanos ficamos perdidos, e o final bem melhor deixar pra lá, achei um deboche, ao contrário da depressão que Lars Von Trier quis criar senti um final debochado, no qual Joe não foi levada a sério. Mas teve seus lados positivos; como a banda sonora que ficou bem bacana, e os enquandramentos com cara de obras vivas (coisa que senti falta no primeiro já que ele sempre expõem isso em suas obras) e de resto um fim com cara de deboche de pornochanchada aonde se perde todo o poetismo, o lado líririco da obra e vamos ironizar a obra e terminá-la com ar de Dama da Lotação de Neville de Almeida, cadê aqueles desfechos poéticos de Melancholia e Dançando no Escuro???????? Bem acredito que ficou perdido no primeiro e no segundo mudamos de ponto, mas teve seus pontos positivos, como os citeis aqui, vale para assistir o que acabou levando Joe aquele ponto, bem tem de se assistir né já começou agora temos de saber o por que dela estar ali jogada como um cachorro morto. De obras de Lars Von Trier espera-se o trágico, aqui apenas temos o esperado, a tensão ficou longe e Willem Dafoe com aquele sorrizinho de sempre me lembrou um de seus micos no cinema (Corpo em Evidência) poderia ter tido mais intensidade, já que Uma Thurman foi fabulosa no primeiro (mesmo com uma ponta, roubou a cena, e olha que a acho uma atriz fraca). É isto, se tinha um lado depressivo no final do filme, devo não tê-lo capitado (já espero ser apredejado por muitos defensores da obra), e digo senti somente o deboche de pornochanchadas aonde a obra da metade para o final se perde e os sentido de tudo fica confuso. Bem é isso, bom entretenimento aqueles que vão ver o desfecho de Joe e se preparem para ver um Desfecho a lá Dama da Lotação, Matou a familia e foi ao cinema. Deixo claro que amo as pornochanchadas brasileiras, mas isso não tem haver com Von Trier, deveria ter consultado Nagisa Oshima que fez poesia com Império dos Sentidos. Renato Silva.
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