Bem, o que falar sobre a Obra ninfomaniaca volume 2? Bem estava lendo as criticas elogiando o primeiro e não dando a mesma intensidade no segundo, tive que concordar, o primeiro foi maravilhoso, os dialogos, o rítimo. tudo. Assisti ambos no cinema do Liberty Mall em Brasília, no primeiro todo mundo com a cara de elogios e quero mais, no segundo pego pessoas dormindo no cinema, e no final muitos com raiva da obra, mas entendo que se tivesse sido um filme somente com uma parte teria mais indgnações possíveis, pois a critica diria o mesmo, se perde na metade. Lars von trier é um diretor de mão cheia obras como Melancholia, Dogville e a mais lírica e poética de todas Dançando no Escuro (pra mim ele nunca mais vai repetir algo tão genioso como nesse) fazem ninfomaniaca volume 2 se parecer um filme perdido. Cadê aquela intensidade do primeiro? Outro ponto que ficou muito irregular foi a transição da atriz que ficou horrível, quando o filho dela faz 3 anos e a mesma envelhece já aquilo tudo, como assim? Ninguém envelhece daquele jeito a transição não ficou bacana. No episódio dos africanos ficamos perdidos, e o final bem melhor deixar pra lá, achei um deboche, ao contrário da depressão que Lars Von Trier quis criar senti um final debochado, no qual Joe não foi levada a sério. Mas teve seus lados positivos; como a banda sonora que ficou bem bacana, e os enquandramentos com cara de obras vivas (coisa que senti falta no primeiro já que ele sempre expõem isso em suas obras) e de resto um fim com cara de deboche de pornochanchada aonde se perde todo o poetismo, o lado líririco da obra e vamos ironizar a obra e terminá-la com ar de Dama da Lotação de Neville de Almeida, cadê aqueles desfechos poéticos de Melancholia e Dançando no Escuro???????? Bem acredito que ficou perdido no primeiro e no segundo mudamos de ponto, mas teve seus pontos positivos, como os citeis aqui, vale para assistir o que acabou levando Joe aquele ponto, bem tem de se assistir né já começou agora temos de saber o por que dela estar ali jogada como um cachorro morto. De obras de Lars Von Trier espera-se o trágico, aqui apenas temos o esperado, a tensão ficou longe e Willem Dafoe com aquele sorrizinho de sempre me lembrou um de seus micos no cinema (Corpo em Evidência) poderia ter tido mais intensidade, já que Uma Thurman foi fabulosa no primeiro (mesmo com uma ponta, roubou a cena, e olha que a acho uma atriz fraca). É isto, se tinha um lado depressivo no final do filme, devo não tê-lo capitado (já espero ser apredejado por muitos defensores da obra), e digo senti somente o deboche de pornochanchadas aonde a obra da metade para o final se perde e os sentido de tudo fica confuso. Bem é isso, bom entretenimento aqueles que vão ver o desfecho de Joe e se preparem para ver um Desfecho a lá Dama da Lotação, Matou a familia e foi ao cinema. Deixo claro que amo as pornochanchadas brasileiras, mas isso não tem haver com Von Trier, deveria ter consultado Nagisa Oshima que fez poesia com Império dos Sentidos. Renato Silva.