Média
2,9
247 notas
Você assistiu Reza a Lenda ?
3,5
Enviada em 22 de maio de 2016
Então apesar de todas as críticas eu não achei o filme de todo ruim muito pelo contrário até me surpreendeu um pouco não acho que eles quiseram fazer uma versão Nacional de Mad Max acredito que uma referência com o filme A Balada do Pistoleiro cairia melhor só a parte da metralhadora que achei totalmente desnecessário fora que os caras tiraram aquilo da onde?
4,0
Enviada em 17 de janeiro de 2017
Esse filme é um faroeste brasileiro, e não "o Mad Max brasileiro", como queria seu idealizador, o diretor Homero Olivetto. Ancorado em uma lenda onde uma santa, se colocada no lugar correto, faria chover na desértica caatinga nordestina, a história de Ara (Cauã Reymond) e sua gangue contra o coronel/político Tenório (Humberto Martins) é montada em cima de um filme lento e arrastado que se cobre de clichês nacionais -- como mulheres em cenas de nudez e sexo, e uma donzela em perigo sem ter muito a oferecer.
5,0
Enviada em 23 de abril de 2016
Vá querendo um filme sem maiores intenções. Uma mistura de Mad Max com Balada do Pistoleiro. Muito bem feito, com erros típicos desses faroestes com romance - mas nada que comprometa o filme. Muito bom!
3,5
Enviada em 4 de fevereiro de 2016
Tentativa modesta, mais criativa de fazer um cinema nacional diferente das milhões de comédia que tem por aí e de dramas pesados.
2,0
Enviada em 27 de agosto de 2016
Reza a lenda, top nacional, SQN.
O legal do filme é que saiu um pouco da comédia e drama urbano, mas apesar do bom elenco, história e fotografia, o roteiro é ruim e até a trilha sonora fica perdida na maior parte do filme.
Uma pena.
1,0
Enviada em 9 de novembro de 2016
Um péssimo roteiro, uma história sem pé nem cabeça com pegada de videoclipe dos anos 90 misturado com filmes de ação dos Estados Unidos e uma inspiração parca em Mad Max. Se salva a fotografia e a forma como foi filmado, que foge do tradicional feito no Brasil e só. As atuações são sofríveis e olha que o longa está recheado de bons atores, ou pelo menos era bons. Um road movie sem um propósito relevante, sem enredo convincente e sem vida, ou seja, sem nada mesmo.
4,0
Enviada em 5 de setembro de 2017
'Reza a Lenda' é eficaz na proposta de entregar um filme comercial de ação. A cena de abertura já vale o ingresso pela qualidade técnica com que foi pensada e produzida e as cenas seguintes não se limitam ao superá-la, seja com perseguições entre motos e carros na estrada, seja entre duelos que remetem ao faroeste, até mesmo à uma chuva de tiros que parece ter saído de uma história em quadrinhos para iluminar a tela. O filme tem força para conquistar um público pop que está cansado da mesmice do cinema brasileiro e tem a mente aberta para o que é novo, inventivo e competente. Mas também veio para provar para os mais céticos que, mesmo com seus defeitos, reza a lenda que brasileiro também sabe fazer cinema de qualidade, sem perder para nenhum gringo dessa indústria tão voraz quanto o sertão nordestino.

Sobre um novo sol nascendo sobre o cinema nacional:

“Eu acredito na Santa e no seu milagre."
3,0
Enviada em 24 de janeiro de 2016
Violência na caatinga, o filme é bem feito em sua proposta. Com um cinema nacional indo a "trancos e barrancos" faz o que hollywood peca em suas concessões mercadológicas. Assistam.
3,5
Enviada em 13 de agosto de 2017
Confiram na integra sem espaços: h t t p s : / /
rezenhando . wordpress . com /2017/08/13/rezenha-critica-reza-a-lenda-2016/

E lá vamos nós ao Mad Max do agreste , nome dado quando ano passado foi lançado. Surgiu estes tempos no Netflix e como estava procurando um filme “tiro curto” (Possui 1 hora e 20 minutos) para passar o tempo resolvi soltar o play na bagaça, ignorando muitas críticas negativas e inclusive se ler algo aqui de um filme que provavelmente vá gostar ignore também ksksksksksksks… Confiram a “rezenha” crítica de Reza a Lenda, o Mad Max do Sertão.

Reza a Lenda que em uma terra sem lei, se a santa estiver no local correto trará chuva e devolverá justiça e liberdade aos desfavorecidos da região. Ara (Cauã Reymond), um homem de ação e poucas palavras, é o líder de um bando de motoqueiros armados que acreditam na lenda levados pelo “Pai Nosso” uma espécie de oráculo dos incrédulos e desfavorecidos pela vida. Então realizam um ousado roubo da Santa que estava na fazenda de Tenório (Humberto Martins). O Coronel Tenório volta-se contra todos e os persegue incessantemente para recuperar aquilo que acredita ser seu por direito. Durante a perseguição, a jovem Laura (Luisa Arraes) é resgatada de um acidente e tem que seguir com o bando contra a sua vontade.

Todo o misticismo e crenças contidas no filme dão o tom necessário para você já ficar intrigado, e quando temos um vilão com o peso e cara de mal do Humberto Martins a porra fica ainda mais séria. Apesar de alguns defeitos que o filme e sua continuidade possuem acabam sendo facilmente ignorados com a insanidade e poder do Coronel Tenório. Um baita vilão que dificilmente vemos em filmes nacionais e até mesmo os Hollywoodianos, melhor que de muito filme de Super Herói. Só os castigos e sentenças que ele manda executar nos que não atendem seus caprichos vale o filme (os balões de São João), a cena onde ele conta a história de um marido traído também ficou martelando na minha cabeça depois da sessão pipoca ksksksksksksksks…

Seria injustiça em não ressaltar o núcleo num todo, todos muito bem em seus papéis e deixando a trama ainda mais interessante do que é.

O que deixou-me cabisbaixo foi o fato de não terem utilizado aquela iluminação mais suja e laranjada do sol estralando como na novela Velho Chico (confiram minha analogia sobre o final dela aqui) ou na minissérie Amores Roubados, aí sim teria ficado perfeito.

Se formos analisar Reza a Lenda, com suas motos customizadas envolta à poeira e infinita caatinga, podemos até atribuir o bando de Ara como os cangaceiros novo Milênio.

Muitos reclamaram do pouco aprofundamento em algumas coisas que foram inseridas na trama, eu até concordo, mas com a pouca duração do filme não dava para fazer milagre, para um filme de ação e vingança como foi, achei deveras muito bom. Tinha um potencial para ser algo mais que isso, mas infelizmente nem deixaram uma ponta para que fosse realizado uma continuação transformando-a em uma franquia, que aí sim poderia ser do CARALHO indo atrás de outras lendas regionais deste nosso folclórico Brasil.

A verdade seja dita, saiu daquele eixo que infesta o cinema nacional ultimamente, de comédias criadas por humoristas de Stand Up ou Youtubers e isso já é um enorme avanço.

Obs: A cena que Ara chega com uma 12 dirigindo uma moto em movimento e dá no meio do peito de um caminhoneiro me lembrou muito o Exterminador do Futuro, mesmo se o filme fosse num todo ruim, só aquela cena valeria um 2/5 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!

Minha nota é 4/5 (Na verdade seria um 3,5, mas como não costumo dar notas quebradas e por ser material nacional e muito bom vale arredondar para mais, pois eu assistiria novamente tranquilamente).
4,0
Enviada em 30 de janeiro de 2016
Faroeste moderno do sertão 

Sim, eu fui assistir a um filme brasileiro no cinema em meio a uma enxurrada de boas indicações para o Oscar 2016. E sim, eu não me arrependi nem um pouco. Pelas chamadas na TV e pelo trailer, eu já sabia que o filme "Reza a Lenda" seria diferente de toda essa sucata nacional, de drama sem graça a comédia falastrona, que surge por aí. Mas chegar à sessão e ver, já na primeira cena, um take de ação delirante, com direito a perseguição policial em alta velocidade a motoqueiros bandidos do sertão, com cortes perfeitos numa exímia montagem, sem nenhum amadorismo, e que vai culminar num acidente daqueles que te deixa com os olhos arregalados, é algo que já valeu a pena e que você nunca viu no cinema brasileiro.

O filme do diretor estreante Homero Olivetto é assim: um verdadeiro filme de ação, cuja comparação com blockbusters de enormes orçamentos já até surgiram - falaram até que é um "Mad Max" nordestino. Também não é pra tanto... Só demos aquela abrasileirada, certeira, eu diria. A caatinga e o sertão, amplamente retratados em nossos filmes, agora são cenários de um faroeste do cangaço, onde até o "fim do mundo", nas palavras de um dos personagens, precisa de uma solução. E é por meio da fé, e da crença a uma lenda do sertão, que a bandidagem de anti-heróis tenta chegar a esse desfecho.

Explicando o roteiro: a trama gira em torno de uma santa de ouro que, segundo uma tal lenda, faz milagres. Um grupo de bandidos motoqueiros, liderados por Ara (Cauã Reymond), rouba a santa - que pertence ao cruel fazendeiro Tenório (Humberto Martins) e é exposta por ele num morro com entrada paga - e a leva para uma capela no meio da caatinga, onde eles acreditam piamente que aquele ato vai trazer a tão esperada chuva pro sertão. Ara tem que lidar com uma refém, Laura (Luisa Arraes), com o ciúme doentio de sua mulher cabra macho, Severina (Sophie Charlotte), e com os capangas do poderoso sertanejo, que vão em busca da santa. Numa narrativa cheia de nuances e que seguram sua atenção pelas tramas entrelaçadas, as cenas de ação pipocam na telona, somadas a uma trilha que vai desde as batidas pesadas do rock e hip hop até o som característico das sanfonas nordestinas.

Você viu que só falei coisa boa do filme, né? E se aprofundarmos ainda mais na tradição do nosso povo, a produção fica ainda mais interessante. Uma população sofrida que quer o mínimo - a água - e não tem onde recorrer, senão aos céus, só lhe resta a fé. É tanta dor que, em certo momento, o personagem de Cauã diz: "Deus não castiga sem motivo. A gente sofre é por alguma razão". Parece que eles sentem e aceitam a arbitrariedade divina, porém, buscam remediar à maneira deles. Justiceiros velozes podem, sim, tentar trazer a esperança de volta para o povo. "Se é na fé que mora a força do homem, e apenas os fortes têm fé, só os corações grossos vão sobreviver".
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