Aos 30 anos de idade, Jonas (Eriberto Leão) vive em São Paulo, está desempregado e cansado da vida na metrópole. Em busca de alguma motivação para viver, ele acaba conhecendo Lia (Nanda Costa) naquele que seria o pior dia de sua vida. O que ele não sabe é que Lia já o acompanhava há algum tempo, juntamente com o colega de teatro Ígor (Pedro Neschling). Os dois o observavam como laboratório sobre a vida de um homem qualquer, para aplicar nas aulas de teatro. Só que logo Lia se apaixona por Jonas, se envolvendo também em um projeto de sequestro idealizado por Tico (Norival Rizzo), amigo de sua atual paixão.
Críticas AdoroCinema
1,5
Ruim
Um Homem Qualquer
Laboratório da vida real
por Francisco Russo
A primeira cena de Um Homem Qualquer chama a atenção. Nela a câmera aparece do alto, como se estivesse espiando Jonas (Eriberto Leão) montar sua própria forca e cometer suicídio. Não dá certo. Em desespero, neste mesmo dia ele ainda é assaltado e tem seu carro quebrado. Tudo indicava que seria o pior dia de sua vida, mas a desconhecida Lia (Nanda Costa) o salva com um beijo – e otras cositas más que acontecem em seguida. Só que há uma questão: Lia já conhecia Jonas, pois o observava há alguns dias. O motivo? Fazer laboratório sobre como seria a vida de um homem qualquer para as aulas de teatro. Esta dualidade de Lia é apenas uma das várias ideias lançadas no filme, algumas até interessantes, mas todas mal trabalhadas pelo roteiro. Além da questão do mistério em torno da personagem de Nanda Costa (bem nova, denunciando que o filme foi rodado há um bom tempo), há ainda a aflição sentida po
Uma ótima história sobre o que leva alguém(no caso, um economista) em fracasso financeiro e descontente com o atual sistema da sociedade a buscar soluções como medidas desesperadas. Bom elenco, porém como é filme de baixo orçamento, foi mal produzido, pecou no roteiro e na fotografia. Carlos Vereza toma conta do filme. Tem umas partes bem cômicas como o sequestro de um gringo. Se tiver paciência, vale a pena conferir.
Se me permitem uma metacrítica, a primeira frase de Russo sobre "Um Homem Qualquer" acabou com toda possibilidade de que os leitores que venham a ver o filme possam se surpreender com a cena de abertura, ou mesmo se envolver no drama do personagem. Uma crítica razoável deveria informar sobre a atmosfera do filme, o trabalho dos atores, as possibilidades criadas pelo roteiro etc, e não ser uma sinopse expandida. Francamente não sei se o texto aborda esses aspectos, pois não o li na integra, nem poderia. Não quis correr o risco de perder mais desse filme antes de vê-lo. Francamente, um desserviço.
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