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    O Som ao Redor
    Média
    3,8
    448 notas
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    75 Críticas do usuário

    5
    13 críticas
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    Tiago31
    Tiago31

    1 seguidor 6 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de dezembro de 2013
    Pequenos retratos do cotidiano de famílias recifenses são o mote do filme, que dá ênfase ao diálogo e às relações pessoais. Não espere por uma história elaborada, com começo, meio e fim. O filme flui como a vida, sem espaço e nem direção definidos. O público brasileiro com certeza vai se familiarizar com algumas das situações protagonizadas pelos atores, seja no seu aspecto trágico ou cômico. Sempre que comparo a realidade da classe média brasileira à dos países desenvolvidos me surpreendo com o quanto vivemos enjaulados em nossas casas, receosos da violência urbana. No geral, um bom filme, para fugir do agito hollywoodiano.
    Juarez Vilaca
    Juarez Vilaca

    2.753 seguidores 393 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 23 de dezembro de 2013
    O filme trata da vida de três personagens que moram em uma rua, do bairro da Boa Viagem, em Recife. O tema e o enredo são interessantes, a qualidade não, embora tenha sido feito com muito esforço, cuidado e atenção. Algumas cenas ficaram soltas e sem sentido e o som poderia ter sido melhor em outras. Também, não poderíamos esperar uma obra de arte vindo de um lugar sem tradição na arte do cinema, embora seja um bom começo. Eu diria que Maeve Jinkings, como Bia, foi perfeita. Irandhir Santos, como Clooaldo, Gustavo Jahn, como João estão ótimos, Waldemar José Solha, como Francisco, não. A simplicidade do enredo exige uma superação na qualidade das interpretações e direção, que não aconteceu, embora, repito, tenha havido muito esforço para isso.
    Isabel
    Isabel

    5 seguidores 48 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 15 de novembro de 2013
    Fui assistindo ao filme, é como a própria vida,uma linha paralela, da onde submerje alguns apelos ,mas a narrativa apesar sombria e sem qualquer pretensão de chegar ou firmar alguma coisa,vc fica apreensiva com a narrativa e da qualidade de vc acreditar que as diferenças e modalidades de sons intriga o expectador,que acredita em algum climax que não irá acontecer na histó bonita do filme é quando o ótimo ator Gustavo Jahn,põe no colo a garota do momento a atriz Irma Brown, e ela encosta a mão no teto de uma casa,e ele a abraça acertando que áquilo era mesmo uma relacionamento fugazParabéns ao elenco,totalmente desconhecido do filme.Não sei se o diretor tbém desconhecido pra mim é amante dos filme Bergman, acho esse filme tem uma áurea do diretor sueco, e rodado todo na área urbana de Recife,faz do filme uma grande curiosidade e um carimbo notável do jovem diretor Kleber Mendonça Filho,acho que foi uma boa escolha para ser uns dos escolhidos de filme estrangeiro do Brasil ao prêmio do Oscar este ano,só acho que diante de lobismo e infinitos países concorrendo,para tal categoria é uma agulha no palheiro,sem conseguir,mas quem sabe os membros da academia?
    Henrique F.
    Henrique F.

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 14 de outubro de 2013
    Narrativa extremamente lenta em que a expectativa de qualquer acontecimento é quase sempre frustrada. O único mérito do filme é a apropriação do espaço urbano do Recife em relação ao espaço rural do Engenho e a evidenciação destes conflitos. Peca, no entanto, pela insistência nos conflitos sociais latentes que, por força de sua repetição, acaba empobrecendo metáfora.
    Lidiana C.
    Lidiana C.

    23 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de outubro de 2013
    Filme de 2012 dirigido e escrito por Kleber Mendonça Filho conhecido por produzir curtas como: Vinil Verde, Eletrodoméstica e Recife Frio, este é o primeiro longa de ficção do cineasta que sem sombra de dúvidas conseguiu a façanha de refazer o cinema, retratando a classe média como nunca tinha sido mostrada.
    Trata-se sim de uma crítica à sociedade. Mas não a sociedade dos morros, do tráfico de drogas, dos presídios, como estamos acostumados a ver em filmes como Carandiru, Tropa de Elite e tantos outros que expõem tão bem os problemas de um Brasil oprimido e que levianamente são criticados por quem acha que cinema nacional resume-se a: favela, palavrões, tráfico, seca do nordeste.
    O Som ao Redor mostra o cotidiano de uma rua de classe média no Recife. Aparentemente o que vemos realmente é o dia-a-dia dos personagens, nada demais. No entanto, logo no início do filme nos deparamos com fotos em preto e branco mostrando trabalhadores rurais, plantações de cana-de-açúcar, casarões antigos, e em seguida um condomínio moderno cheio de crianças brincando. É o ponto de partida da história e um belo contraste social!
    A chegada de seguranças particulares muda a rotina da vizinhança. Uma vizinhança que parece ser comandado por um coronel dos tempos antigos: Sr. Francisco (Waldemar José Solha) que é dono de vários imóveis na região e exerce grande influência entre os moradores.
    Talvez tudo que eu escreva aqui já tenha sido escrito antes. E não é para menos, eu realmente nunca tinha visto a classe média como ponto central em um filme brasileiro. Geralmente vemos o imigrante nordestino, o bandido, a polícia, o morador de rua. Não que isto seja ruim, mas retratar um outro grupo de pessoas preocupado com a sua segurança, preocupado com o recebimento intacto da Revista Veja, é algo realmente novo.
    A obra de Mendonça Filho tem essas nuances que podem passar despercebidas, mas que merecem ser discutidas.
    Um outro ponto curioso é o do menino que escala as casas. Ele é mostrado em duas cenas: a primeira é quando Bia, incomodada com os latidos do cão, perde o sono e vai para a varanda. Ela então vê um garoto escalando os telhados de uma casa.
    Na outra cena, a filha de Bia sonha com vários meninos que sobem em árvores e em casas. Ela fica apavorada!
    Há uns anos atrás no Recife de fato existiu um "menino-aranha" que roubava os apartamentos escalando-os. Tiago João da Silva foi morto a tiros com 18 anos. Kleber Mendonça Filho recria essa personalidade que ficou tão popular no Recife, transformando-a em uma figura quase fantasmagórica. É o medo da classe média que vê sua segurança abalada, ou medo da ascensão dos que sempre foram oprimidos?
    Quando o neto do Sr. Francisco vai visita-lo no antigo engenho podemos entender as fotos que são mostradas no início do filme e como Sr. Francisco conseguiu tantos imóveis. E o mais curioso, é que seu neto, o personagem mais simpático da trama é quem tem um pesadelo com a cachoeira da fazenda. Ele sabe que o patrimônio do avô e que um dia será dele, foi construído às custas de trabalhadores que deram o suor e certamente a vida pelo engenho.
    Realmente não sei se consegui escrever uma crítica a altura do filme. Depois de assisti-lo entendi porque tem sido tão falado e esta sendo cotado para representar o Brasil no Oscar 2014.
    O que posso afirmar é que se você tem aqueles velhos conceitos contra o cinema nacional, esta perdendo uma grande chance de assistir grandes obras como O Som ao Redor. Com Oscar ou sem Oscar não tenha dúvidas de que Kleber Mendonça Filho revela-se como um cineasta promissor e de que seu primogênito é uma reviravolta no nosso cinema.
    Márcio M.
    Márcio M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de outubro de 2013
    "O Som ao Redor" reflete uma tendência mostrada por diversos exemplares da produção cinematográfica contemporânea.

    Passado em Setúbal, região de classe média bem próxima da praia de Boa Viagem, no Recife, retrata o cotidiano e as neuroses da cidade grande, onde predominam os prédios com suas portarias controladas e as casas de muro alto, com suas cercas eletrificadas. Faz ainda uma projeção do sistema de patriarcado e poder dos antigos engenhos para o ambiente urbano.

    Sem bairrismos inconsequentes e nefastos procuramos as razões do sucesso do cinema feito no Estado e chegamos a algumas conclusões.
    1. Existe realmente uma geração de cineastas talentoso, com ideias originais e inteligentes.
    2. Os roteiros baseados em contextos sociais, políticos e filosóficos despertam o interesse de um público variado.
    3. Predomina a liberdade de criação, o que só é possível graças às verbas captada através das diversas leis de incentivo.

    Um dos fatores responsáveis pelo sucesso do cinema pernambucano como um todo é a colaboração mútua que prevalece sobre um possível duelo de vaidades.
    Com isso faz-se um cinema sem lugar para concessões de qualquer natureza.
    E "O Som ao Redor"só reafirma esse momento ímpar do cinema pernambucano.
    AndréIsaque
    AndréIsaque

    14 seguidores 62 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de setembro de 2013
    Filmaço , apesar de não ter ação , tem uma história diferente , bastante interessante , filme para quem gosta de drama , um ótimo filme
    Thalita Uba
    Thalita Uba

    62 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de janeiro de 2014
    Um argumento simples com muitas possibilidades de abordagem. Essa é a base da trama de Kleber Mendonça Filho. E é isso mesmo que ele faz: cria diversos contextos e diversos personagens, trabalhando suas realidades e explorando as relações entre eles e as tão conhecidas diferenças sociais, tão visíveis em nosso país. Com uma trama baseada no cotidiano, em acontecimentos pequenos e desimportantes, e em coisinhas do dia-a-dia, ele retrata a classe média de maneira muito justa, mostrando sua indiferença para com os problemas sociais e econômicos do país, e os condomínios fechados como verdadeiros presídios onde as pessoas se encarceram por opção própria.

    Tudo isso renderia uma bela novela, né? Chama lá o Jayme Monjardim e vamos colocar no ar às 21h depois que acabar a da vez. Aí é que entra o grande trunfo de Kleber e sua equipe: a linguagem utilizada por eles, bem mais experimental e cinematográfica, é que faz de O som ao redor um baita filme. Com bons planos-seqüência, atores desconhecidos mas extremamente talentosos, e uma trilha sonora sensacional – que, definitivamente, justifica o título –, eles conseguiram fazer o que há muito andava difícil de a gente ver: um bom filme. Não uma mininovela, uma quase minissérie ou um clipe estendido. Um filme. Com produção, roteiro e direção de filme. Com cara de cinema. E de cinema de primeira. Uma belezura.
    Aieser A.
    Aieser A.

    24 seguidores 28 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 24 de setembro de 2013
    Quando li a crítica do filme, fiquei super animado , e esse deve ter sido o problema,,,esperei demais do filme, e me decepcionei bastante.
    Quando vejo um filme, eu não espero dormir, e foi isso o que aconteceu comigo.. eu dormi!! Muito fraca a história e quando acho que as coisas vão melhorar o filme simplesmente acaba.
    Cinetrix
    Cinetrix

    17 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de setembro de 2013
    "O som ao Redor" é uma excelente crônica que envolve relações sociais e a segurança de moradores em uma rua de Recife. A estória se destrincha lentamente e algumas ações dos personagens são movidas pelos sons do dia-a-dia. O cotidiano, diga-se de passagem, é retratado de forma realista e sonoramente contagiante, fazendo com que o espectador se sinta dentro do filme. O trunfo desta produção brasileira não é apenas o curioso conteúdo narrativo, mas a maneira como tudo é exposto, o que faz do roteiro e da direção, ambos de Kleber Mendonça Filho, serem os destaques. Para quem perceber, o ritmo lento e a câmera estática que observa as ações de todos tem uma pegada Tarantinesca (não é atoa que ele ganha uma referência no longa). A conclusão, que pode parecer vaga, faz refletir não apenas pelo conexto antropológico, mas pelo som ao redor de todos.
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