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Um visitante
4,0
Enviada em 20 de setembro de 2016
O Jogo da Imitação teria se beneficiado mais se possuísse uma abordagem mais dramática e menos conservadora do que foi mostrado, mas ainda vale muito a pena graças ao seu elenco excepcional e por possuir uma história muito importante a ser contada.
A forma como a história é contada é interessante, com passagens de tempo que variam entre o passado, o futuro e também o próprio presente do matemático Alan Turing, que realmente existiu. Mas nada disso teria funcionado tão bem assim sem o talento de Benedict Cumberbatch, ele realmente mereceu a indicação ao Óscar que recebeu por seu excepcional trabalho aqui.
É uma pena que os roteiristas tenham optado por dar uma abordagem um pouco mais cômica do que dramática para a obra, pois um filme desses exigiria um peso maior, afinal a vida dele deve ter sido muito trágica e o filme acaba não mostrando tanto disso. A parte em que ele passa a sofrer preconceito por ser homossexual é abordada de uma maneira bem rasa, deveriam ter se arriscado mais pois esse sem dúvidas foi o momento mais crítico de sua vida.
Mas o filme ainda se sobressai em muito mais aspectos, a direção é competente apesar de não fazer nada tão fora do normal, a reconstrução de época é fantástica, assim como o elenco inteiro e a trilha sonora, e mesmo com o roteiro tomando algumas liberdades históricas, ainda consegue transmitir uma mensagem muito importante ao público. O resultado é um filme que mesmo imperfeito, vale cada minuto do seu tempo.
Um ótimo filme!! Para quem gosta do tema, encontrei este vídeo que explica como funcionou a Enigma, usada pelos alemães: "Como Funcionou a Máquina Enigma" canal Matemática Genial
Um excelente filme que ficará para a história. Sobre o precursor e pai da computação, o gênio Alan Turing, me cativou a caracterização do personagem, em um enredo muito bem estruturado com uma direção e fotografia que dão um show! Este é sem dúvidas uma obra-prima!
Filme muito bom, a história prende a atenção e foi bem contada, muito bem dirigido e com destaque para o ótimo roteiro, as atuações foram convincentes. Vale a pena conferir!
“2a Guerra Mundial, Enigma nazista, homofobia e genialidade”. São as palavras que melhor descrevem a realidade vivida por Alan Turing (Benedict Cumberbatch) no filme “O jogo da imitação”. O filme possui diversos aspectos positivos. Entre eles está o fato de que, neste, a 2ª Guerra é mostrada de um jeito diferente do convencional, sendo retratada a partir do ponto de vista daqueles da agência de inteligência inglesa. Ademais, o longa-metragem aborda o desenvolvimento da “Máquina de Turing” – que serviu de base para a criação dos computadores - por Alan e sua equipe, a qual foi fundamental na descoberta dos padrões do Enigma Nazista e, assim, contribuiu para o final da guerra. Além disso, o filme também aborda questões polêmicas na sociedade à medida que retrata Turing sendo obrigado a realizar a castração química por ser homossexual, que posteriormente o levou à morte. Tal ocorrido nos faz questionar os padrões socioculturais da época, que ainda existem, pois esse tipo de comportamento impediu que ele pudesse continuar contribuindo para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Desse modo, o filme é interessante por descrever a vida de um brilhante matemático contemporâneo que contribuiu em diversos aspectos para a sociedade, apresentando parte de seu trabalho ao mesmo tempo em que retrata a sociedade na qual ele vivia, fazendo, assim, um paralelo histórico com a época vivida por ele.
Com um elenco de peso, Benedict Cumberbatch é Alan Turing, um matemático selecionado pelo Governo britânico para decifrar a comunicação alemã na Segunda Guerra Mundial.
Turing é arrogante e prepotente no que faz.Talvez, por realmente ser uma pessoa de inteligência superior em relação aos seus colegas. Claro isso acarreta em dificuldades sociais, ao mesmo tempo em que é extremamente focado no que faz.
O filme possui similaridade com Uma Mente Brilhante no que diz respeito aos conflitos internos e sociais do personagem, assim como, a forma como a virada de chave no filme ocorre.
Cumberbatch e Keira Knightley formam a grande dupla na história e estão ótimos. Mas parece ter faltado maior ousadia para o Diretor aprofundar melhor o personagem de Cumberbatch. As diversas passagens como um jovem estudante perseguido e sua amizade íntima com um colega para o seu momento atual, poderiam ter sido melhores exploradas.
O homossexualismo e o drama significativo disso numa Grã Bretanha que levava à prisão pessoas com esse "distúrbio" é tratado de forma pontual e com uma mera explicação histórica pelo Diretor.
Enfim, os verdadeiros dilemas são subjugados em detrimento da superficialidade.
Filme maravilhoso. O Benedict e a Keira estão impecáveis. Um filme que prova que não importa as suas limitações ou demônios quando se tem objetivo e determinação as coisas acontecerão.
Um Pequeno Grande filme sem ser uma Grande Produção. Por ser uma história baseada em fatos reais ficamos prestando atenção nos detalhes da trama, que começa a se desenrolar apenas do meio para o fim, com atuação perfeita do ator principal Benedict Cumberbatch, não muito conhecido comercialmente e para Keira Knightley, sempre impecável em suas interpretações, que acabou valendo as indicações ao Oscar de melhor ator e atriz coadjuvante. No final do filme começa as revelações surpreendentes. Vale a pena conferir.
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