Média
4,6
10814 notas
Você assistiu Guardiões da Galáxia ?
3,0
Enviada em 20 de agosto de 2014
Baseado numa história em quadrinhos popular do Universo Marvel, “Guardiões da Galáxia”, filme dirigido e co-escrito por James Gunn, é uma obra bem diferente das que estamos acostumados a ver nesse gênero. Em primeiro lugar, pelo fato de que, nessa obra, não existem pessoas comuns com super poderes. A motivação dos personagens, que são seres comuns dotados de uma grande força de vontade de realizar algo, dentro daquilo a que eles se propõem, é se unir pela proteção dos planeta e das galáxias do espaço sideral contra ataques e guerras perpetrados por outros grupos inimigos.

Peter Quill (Chris Pratt) é um saqueador interessado no roubo de diversos objetos presentes nos muitos planetas e galáxias do espaço sideral. Quando criança, ele foi abduzido do planeta Terra após o falecimento de sua mãe. Por isso mesmo, ele próprio carrega várias relíquias – notadamente um walkman no qual ele roda fitas cassetes com as músicas favoritas da sua mãe. Mas, o seu objeto de interesse durante “Guardiões da Galáxia” é uma misteriosa esfera que guarda um grande poder: a capacidade de dotar aqueles que entram em contato com seu núcleo com uma força sobrecomum que poderá subjugar e destruir qualquer civilização que se ponha em seus caminhos.

Desta forma, após se ver alvo de uma caçada cujo interesse é a tal esfera, que está no centro de uma disputa pelo destino da galáxia inteira, Peter Quill se une àqueles que serão os quatro outros integrantes do grupo: Rocket (dublado por Bradley Cooper), um guaxinim atirador; Groot (dublado por Vin Diesel), uma árvore mutante; a intrigante Gamora (Zoe Saldana) e Drax – O Destruidor (Dave Bautista), cujo objetivo de vida maior é se vingar da morte de sua esposa e filha.

“Guardiões da Galáxia” é uma obra interessante, na medida em que alterna momentos dramáticos, com alguns cômicos, românticos e de pura ação, na tentativa de atrair a um público bastante heterogêneo. Isso faz com que o filme seja um tanto imprevisível nos caminhos em que ele percorre, mas, ao mesmo tempo, deixa a obra com uma falta de eixo coeso, uma vez que a identidade do longa nunca está plenamente definida. O grande acerto do diretor James Gunn aqui foi a escolha de Chris Pratt, um ator que possui um timing cômico perfeito e que corresponde às expectativas na primeira vez em que carrega um filme dessa envergadura nas costas. Ele que é o responsável por alguns dos melhores momentos de “Guardiões da Galáxia”.
3,0
Enviada em 7 de janeiro de 2015
Um dos filmes mais divertidos da Marvel , se não for o melhor , trazer um grupo de anti-heróis desconhecidos pelo grande público não é fácil , mas foi feito de maneira perfeita pelo James Gunn . Um filme com cenas de ação e piadas muito boas , que irá nos render um grande filme . Ele só peca em uma coisa , a personagem Gamora é feita de forma não tão boa quanto os outros personagens já que o estilo dela no filme não é compatível com a Gamora Bad-Ass que nós vemos nas HQ's.
3,0
Enviada em 1 de fevereiro de 2020
Um filme divertido de um equipe não muito conhecida para o público em geral, mas conhecida para quem já acompanha o material da Marvel há um tempo nos quadrinhos. O filme funciona para o público que gosta de ficção científica, guerra nas estrelas e temática espacial. Rocket (o guaxinim) consegue roubar todas as cenas em que aparece! Melhor personagem.
3,0
Enviada em 8 de novembro de 2014
O trailer traz o melhor do filme. A gente pensa que será engraçado e diferente. Depois que assiste, percebe que, mais uma vez, foi enganado por um trailer.
3,0
Enviada em 7 de janeiro de 2015
É um filme divertido, mas passa longe de se tornar um clássico como alguns andam dizendo por aí!
3,5
Enviada em 6 de outubro de 2015
Diversão garantida! Muita aventura com uma boa dose de humor e uma trilha sonora com clássicos dos anos 70/80!!!
anônimo
Um visitante
3,5
Enviada em 29 de janeiro de 2015
A Marvel conseguiu fazer um bom filme de ação que também é divertido, se dividindo bem entre essas duas características e sem se perder na história. Um bom filme.

Leia a minha resenha completa no link abaixo:
3,0
Enviada em 8 de agosto de 2014
Deixe-se levar pelo seu clima bem-humorado e irreverente, e divirta-se

Em seu décimo filme e apenas seis anos após o primeiro (Homem de Ferro, de 2008), a Marvel Studios toma uma iniciativa ousada, ao levar para as telas personagens completamente desconhecidos do grande público (até agora), com uma outra proposta, igualmente divertida, porém muito mais descontraída. Assim, das hilárias histórias em quadrinhos do grupo de heróis mais improvável do universo, os Guardiões da Galáxia invadem os cinemas, e de forma nem um pouco modesta, anunciando, já em seus créditos finais, que eles “vão voltar”, fato confirmado pelo estúdio, e com data de estreia, 28 de Julho de 2017. Esta ousadia é muito bem-vinda, não apenas por apresentar novos (e interessantes) personagens, mas também por ampliar potencialmente o “raio de alcance” do Universo Marvel no cinema, que inerentemente poderá proporcionar, em um futuro próximo, grandiosos encontros de super-heróis em odisseias cósmicas antes vistas apenas no papel, mas hoje plenamente possíveis de serem filmadas, com as imagens mais alucinantes que os efeitos visuais, sempre em evolução, são capazes de produzir. Mas antes de chegarmos lá, a melhor maneira de assistir a este novo rebento cinematográfico da já tão prestigiada editora de HQs – que em pouquíssimo tempo ampliou seu leque de forma tão bem-sucedida a ponto de ter se tornado nada menos do que um dos maiores estúdios de Hollywood – é se deixar levar pelo seu clima leve, bem-humorado e até irreverente, a ponto de se permitir debochar de si próprio (como na sequência em que, um a um, os cinco “desajustados”, formando uma rodinha, ficam em pé, um olhando para a cara do outro).
Conheça, portanto, o despreocupado Peter Quill, único “terráqueo” do elenco principal (Chris Pratt, que até então havia atuado em séries de TV e comédias românticas, e será visto em Jurassic World, a ser lançado em 2015, além de ser o terceiro Chris a protagonizar um herói da Marvel). Abduzido quando criança nos anos 1980, ele foi criado por Yondu (Michael Rooker) e seus mercenários espaciais, e acabou se tornando “quase” um deles, perambulando pela galáxia em busca de objetos preciosos para roubar e revender, sempre com seu walkman na cintura tocando a preciosa fita com músicas setentistas que ganhou de sua mãe e que preserva a todo custo (enriquecendo a trilha sonora do filme). Acontece que, desta vez, Peter (ou Senhor das Estrelas, como faz questão de ser chamado, no melhor estilo “Capitão Jack Sparrow”) toma posse de uma esfera desejada por muitos, entre eles ninguém menos do que Thanos (o ostentoso vilão que aparece por alguns segundos durante os créditos finais de Os Vingadores). Ronan, O Acusador (Lee Pace), um guerreiro da raça Kree, que apesar da pose na verdade não passa de mais um capacho do vilão maior, irá em busca da esfera (que contém em seu interior uma das Jóas do Infinito) para com ela destruir – com ou sem a ajuda de Thanos – o planeta Xandar, lar de uma avançada e pacifista civilização, e sede da Tropa Nova, liderada pela Nova Prime (Gleen Close), que procura manter a democracia, pelo menos nesta “região” do universo. Por conta da esfera que roubou, Peter acaba cruzando seu caminho com o de Gamora (Zoë Saldana, acostumada a atuar com fundo azul, após Avatar e Star Trek). Filha adotiva de Thanos, ela se tornou uma assassina, mas agora busca justiça. Não é o que pensa Drax, O Destruidor (Dave Bautista) um brutamontes que entende tudo ao “pé da letra” (propiciando momentos divertidíssimos). O que o grandalhão quer mesmo é vingança contra aqueles que mataram sua família. Completando o grupo de “perdedores”, há ainda a dupla de ladrões Rocket Raccoon (voz de Bradley Cooper), um guaxinim malandro e arrojado, modificado geneticamente, e que esconde por trás de sua personalidade forte um complexo de inferioridade (evidenciado na tocante cena do bar), e seu parceiro Groot (voz de Vin Diesel), uma espécie de “árvore ambulante” capaz de esticar seus “galhos”, e dotado de uma sensibilidade tão grande a ponto de protagonizar momentos de pura ternura, e conseguir abraçar todos os seus amigos de uma só vez, em contrapartida ao seu vocabulário limitado. Uma de suas falas, porém, dita em um momento-chave, poderá comover o espectador. Juntos, estes cinco foras da lei podem ser a única esperança que resta para a salvação da galáxia...
Percebe-se claramente, portanto, durante a projeção, em meio a tantas situações cômicas, uma série de sutilezas (o que inclui a muito bem cuidada sequência inicial do longa, ainda na Terra), essenciais para que esses personagens recém-apresentados rapidamente ganhem a nossa simpatia, uma solução muito inteligente por parte do roteiro, escrito pelo diretor James Gunn (do interessante Seres Rastejantes, de 2005), em parceria com Nicole Perlman. Não há como negar também uma nostálgica, contagiante e muito eficiente atmosfera de aventura, recheada de referências pop. Assim fica difícil não lembrar de uma certa galáxia muito, muito distante... Desenho de produção e computação gráfica criaram uma galáxia novíssima, que imediatamente agrada aos nossos olhos, com seus habitantes excêntricos, seus cenários de cores berrantes (no bom sentido) e suas luzes ora sutis (como as pétalas iluminadas que em dado momento saltam da tela com o eficiente 3D), ora gritantes. A arquitetura do Planeta Xandar, contudo, nos remete imediatamente à ensolarada cidade-planeta Coruscant, vislumbrada em todo o seu esplendor no Episódio I de Star Wars. Há também a iminência da destruição de um planeta inteiro por uma poderosíssima arma (o que acaba acontecendo logo no início do Episódio IV da saga de George Lucas), a busca incansável de uma República em manter a paz no seu quadrante do Universo, as dinâmicas e arrojadas coreografias das batalhas aéreas, os bares-reduto das criaturas mais exóticas da galáxia, o herói canastrão (Peter Quill pode facilmente ser visto como um eco de Han Solo) e, claro, o imponente e intocável vilão soberano (Thanos, com toda a pose de Imperador). A tudo isso, adiciona-se generosas doses de humor, e o resultado se mostra altamente satisfatório, DESDE QUE, repito, o espectador aceite a proposta do filme, de não se levar muito a sério.
Humor não é algo fácil de se construir, muito mais desafiador é conseguir mantê-lo durante duas horas. Portanto, não é de se surpreender que, apesar de conseguirem fazer rir na maior parte do tempo, algumas gags simplesmente não funcionam, causando na plateia exatamente a reação oposta da esperada. Nesse sentido, o momento mais “trágico” do longa é a cena pós-créditos, sem a qual ele teria ficado muito melhor. A tal cena nos traz à mente o fato de que a Marvel, na verdade, foi comprada pela Walt Disney em 2009, e só ela poderia ter “colocado o dedo” no que vemos após todos os créditos finais terem subido. O que se vê induz a uma conclusão tragicômica, sugestionando em nossos inconscientes um encontro, no mínimo, “patético”, com “P” de pato, entre um personagem esquecido da Marvel, e outro, super popular, da Disney. Que tenha sido apenas um devaneio dos executivos. O que se ouve nesse momento nas salas de projeção, em uníssono, são frases do tipo: “Eu esperei esse tempo todo para ver ISSO?” Desnecessário. Fica por sua própria conta e risco ver (ou não) esta que seguramente pode ser considerada a PIOR cena pós-créditos, não só da Marvel, mas de toda a história do cinema!
Guardiões da Galáxia, afinal, se mostra um projeto não apenas ousado, como também inovador e muito bem pensado, por introduzir, de uma só vez, um grandioso “novo núcleo” e, mais do que isso, por alterar radicalmente o tom narrativo. O núcleo será explorado nos próximos filmes do estúdio, não há dúvida, o que será uma riquíssima adesão. Quanto ao tom, ele será plenamente compreensível no segundo filme dos Guardiões. Entretanto, certamente uma grande preocupação passa pela cabeça de milhares de fãs que aprovaram a sobriedade (ainda que levemente bem humorada) estabelecida nos nove filmes anteriores da Marvel, e querem continuar vendo seus heróis com a mesma postura de antes, caso venham a se encontrar com seus “colegas cômicos” do espaço. Uma famosa frase da publicidade brasileira pode muito bem ilustrar essa preocupação, traduzida no desejo de dizer aos produtores: “Humor, adicionem com moderação!”
3,5
Enviada em 9 de agosto de 2014
Mesmo com todo universo construído, personagens fixados no imaginário popular e de render bilhões de dólares, confesso que torci o nariz quando Guardiões da Galáxia foi confirmado para a próxima adaptação da Marvel Studios. Sim, porque essas figuras não poderiam nem mesmo se encaixar como heróis de segunda linha da Casa das Ideias, já que, quando criados em 1969 por Arnold Drake e Gene Colan , naMarvel Super-Heroes #18 , suas primeiras aparições foram coadjuvantes e esporádicas. Depois disso, décadas se passaram e eles voltaram somente nos anos 90, quando Jim Valentino resolveu resgatar o grupo, adicionando novos membros – ainda que nenhum deles sejam os personagens do filme em questão. Esse time formado por Senhor das Estrelas, Gamora, Drax, Rocket Raccoon e Groot, só se juntou em 2008, no crossover Aniquilação , embora todos os personagens já existissem – no Brasil, por exemplo, são desconhecidos. Logo, foi de uma coragem (e estratégia) imensa por parte do estúdio. com tudo o filme é bom!
3,0
Enviada em 4 de janeiro de 2015
"Guardiões da Galáxia" é, na minha humilde opinião, um daqueles filmes que as pessoas engoliram mais do que havia no prato. É um filme divertido, é um filme engraçado, mas não é um filme inovador. Sim, o seu conceito inicial é bastante original, tendo em vista que os denominados "Guardiões" nunca pensariam que iriam pular nas telas de cinema e fazerem o sucesso que fizeram. É uma iniciativa nova da Marvel, que decidiu se afastar dos seus "Vingadores", e apresentar um grupo totalmente novo e divertido, no qual irá gerar excelentes momentos ao se juntarem com os heróis fixos da empresa em filmes futuros. Porém, algumas pessoas podem não ter percebido, mas o filme não escapa dos clichês.

Como já foi dito, o conceito da história é muito interessante por si, abordando toda uma nova liga de "heróis". Mas, o seu desenrolar peca no excesso gigantesco dos chamados "detalhes clichês". Para quem não sabe, essa expressão é usada para aqueles filmes que possuem cenas em que acabamos nos perguntando:"estranho, eu previa que isso iria acontecer". E acontece, pois já vimos isso em outros filmes (inclusive da Marvel). A interação do quinteto é boa, mas em certos momentos a necessidade de "fazer comédia" atrapalha as diferentes abordagens do filme, não ficando claro qual é o caminho escolhido pelo roteiro.

Essa característica, por sinal, é estranha. O filme tenta, de maneira agradável, dar um destaque à comédia, assim como vários outros filmes da Marvel, principalmente "Thor" e "Homem de Ferro". Porém, ele eleva esse fator, no momento que tudo gira em torno de sarcasmo. É nesse momento que temos um problema, tendo em vista que nem todas as piadas irão despertar o sorriso do telespectador. Algumas simplesmente não são impactantes, e o filme foge do seu objetivo principal, tudo graças ao excesso de comédia que os produtores decidiram seguir para o desenrolar da trama.

Os efeitos especiais do filme são ótimos, mas não chegam a ser inovadores. Em alguns momentos, por sinal, o visual do filme é tão semelhante ao da série "Star Wars", que não sabemos se é uma homenagem ou um plágio. Mas enfim... Talvez a característica mais marcante e agradável do filme seja sua trilha sonora. Trazendo os chamados "Awesome Mix", o desenrolar da história trás sons ótimos dos Anos 80, como "Hooked on a Feeling", da banda Blue Swede, e até sucessos do Jackson 5. É, sem dúvida, uma das trilhas sonoras mais marcantes dos últimos anos.

Em relação às atuações, o filme se saí bem. Chris Pratt mostra que está preparado para se tornar o novo "ator publicitário" da sociedade, e felizmente faz um personagem legal e divertido. Zoe Saldana continua se escondendo por trás de maquiagens e computações gráficas, mas seu papel é igualmente bem desenvolvido. Vin Diesel faz o papel mais fácil de sua carreira, no momento que possuí apenas duas frases para o filme inteiro. Bradley Cooper já é mais impactante que seu parceiro, pois trás um trabalho de dublagem mais desenvolvido e diversificado. Dave Bautista não faz mais do que seu personagem exige. Outros atores do filme também se saem bem, porém é bastante decepcionante ver tão pouco espaço em tela de Benicio Del Toro, ou um Lee Pace ultrapassando dos limites em certos momentos.

Por fim, "Guardiões da Galáxia" é um dos filmes mais "overrated" dos últimos anos. Ele é legal, mas não é a obra-prima que o público mundial considerou sendo. Possuí um enredo interessante, mas que não escapa dos diversos clichês da Marvel. Trás efeitos especiais bem feitos, mas nada inovadores. Além disso, o filme abusa da comédia, exageradamente presente em diversos momentos. É irritante pensar que um filme como "Guardiões da Galáxia" fez um sucesso tão estrondoso, sem trazer inovações no enredo, mas um outro filme como "Capitão América 2", que trouxe diversas características inovadoras e um rumo totalmente diferente para o próprio universo Marvel, tenha passado despercebido nos cinemas.
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