O filme propõe uma recriação inédita e em movimento do quadro "A Procissão para o Calvário" (1564), de Pieter Bruegel, que narra a Paixão de Cristo durante a ocupação espanhola. A história alterna a construção do quadro, narrada por Bruegel (Rutger Hauer), o sofrimento de Jesus, comentado por Maria (Charlotte Rampling), e a vida típica dos camponeses que compunham esta sociedade do século XVI.
Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
O Moinho e a Cruz
Como nasce um quadro?
por Bruno Carmelo
É uma boa surpresa que uma produção como O Moinho e a Cruz chegue nos cinemas brasileiros. Que o filme seja apreciado ou não, ele tem uma proposta inovadora e conceitual, rara de se encontrar no mercado cinematográfico atual. Por "conceitual", entenda um filme que não tem uma mensagem a passar, nem uma história a contar. Pelo contrário, ele quer levantar questões, misturar nossos pontos de referência e nossas certezas. O filme quer instigar, não explicar.Esta proposta singular de hibridismo entre cinema e artes plásticas explora algumas das maiores questões inerentes à criação artística: da origem do talento às etapas da realização, da apropriação da História às questões de representação do real. Tudo isso surge através de uma premissa simples: decompor em um filme as centenas de elementos do quadro de Pieter Bruegel sobre a Paixão de Cristo, "A Procissão para o Calvário", de 1564. Não s
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