Argentina, 1979. Da mesma forma que seu pai (César Troncoso), sua mãe (Natalia Oreiro) e seu querido tio Beto (Ernesto Alterio), Juan (Teo Gutiérrez Romero) leva uma vida clandestina. Fora do berço familiar ele é conhecido por um outro nome, Ernesto, e precisa manter as aparências pelo bem da família, que luta contra a ditadura militar que governa o país. Tudo corre bem, até ele se apaixonar por Maria, uma colega de escola. Sonhando com voos mais altos ao seu lado, ele passa por cima das rígidas regras familiares para poder ficar mais tempo com ela.
Críticas AdoroCinema
4,0
Muito bom
Infância Clandestina
O peso da ditadura
por Francisco Russo
A abertura democrática vivida a partir dos anos 1990 permitiu que boa parte do cinema latino-americano pudesse remoer, cada país à sua maneira, as dores causadas pela ditadura militar nas décadas anteriores. Dentre este universo, vêm da Argentina alguns dos filmes mais incisivos sobre o assunto, como o pesado Crônica de uma Fuga. Em Infância Clandestina, coprodução com Brasil e Espanha, o diretor Benjamín Avila não ameniza o peso da situação, mas explora outras variantes para transmitir ao espectador o quão grave foi a perseguição empreendida pelo governo da época.
A mais clara delas é a partir do ponto de vista do personagem principal da história: o garoto Juan (Teo Gutiérrez Romero), também conhecido como Ernesto devido à necessidade da adoção de uma identidade falsa. Seus pais, Horácio (César Troncoso) e Cristina (Natalia Oreiro), lutam contra o governo vigente e, por causa disto, pre
Criar e viver
“Hoje você é quem manda, falou tá falado,
não tem discussão...”
Chico Buarque
De novo a questão que enreda nossa mirada sobre uma produção cinematográfica é regida pela forma necessária e diríamos, inevitável, com que os argentinos tratam a fase negra do regime ditatorial em seu país. Dizer que é necessário é ao mesmo tempo dizer que é inevitável – e insistimos, pois são termos que ainda quedam longe em ...
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Aluk Neto
2 críticas
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4,0
Enviada em 18 de janeiro de 2013
Um filme especial, com uma bela atuação do ator infantojuvenil Teo Gutierrez. O personagem central apresenta seu olhar inocente, ingênuo, curioso e desconfiado em relação a uma época tão turbulenta da Argentina e américa latina, os anos do chumbo. Era das grandes ditaduras pelo continente. (http://alukneto.wordpress.com/2013/01/14/infancia-clandestina/)
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