É inegável como Steven Spielberg sabe tratar a Segunda Guerra como ninguém, transformando o evento em cenários constantes em seus filmes. Para muito é o melhor filme de guerra de todos os tempos. No geral, a história do filme gira em torno do soldado James Ryan (Matt Damon) que acaba perdendo os seus 3 irmão em combate. Com isso, o mesmo precisa voltar para a sua casa. A missão de encontrar o soldado Ryan (ainda que exista grandes chances de também está morto) é dada ao capitão John Miller (Tom Hanks), um dos sobreviventes da invasão à Normandia. O capitão recruta mais 7 homens e parte em busca de Ryan. Inicialmente precisamos falar sobre a cena da batalha na praia que dura meia-hora de pura ação e massacre, promovendo um senso de perda muito grande por parte dos EUA. Vale lembrar que o filme recebeu diversas indicações ao oscar de 1999, mas acabou (com méritos) levando alguns estatuetas (Melhor direção, melhor montagem e melhor fotografia). O filme nos trás alguns dilemas como: vale a pena arriscar a vida de 8 homens para salvar 1? Até que ponto se vale ou se têm uma ética dentro de uma guerra? (exemplo do prisioneiro que foi solto e depois voltou). Dispensamos aqui a brilhante atuação de Tom Hanks e das demais estrelas do elenco. Alguns podem até se questionar do melodrama que aparece nas últimas cenas do filme, algo que pareceu não combinar com a racionalidade aborda pelos seus protagonistas ao longo de toda a jornada.