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    Rei Arthur - A Lenda da Espada
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    3,9
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    67 Críticas do usuário

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    Nino G.
    Nino G.

    4 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 3 de julho de 2017
    O melhor da proposta apresentada por Guy Ritchie, está na total despretensão e despreocupação com os amantes ou idólatras dos contos clássicos ligados ao universo medieval do Rei Arthur, é evidente seu desejo de apresentar uma estória que dialogue com os tempos atuais, principalmente em criar um blockbuster que atenda aos desejos de um público jovem, despertando nesse mesmo público, o interesse em acompanhar uma nova franquia de filmes. Guy entrelaça ambiciosamente aos interesses de uma grande produção de estúdio, uma qualidade visual e de narrativa características ao estilo do diretor. Em resumo, um filme com pretensões artísticas e comerciais, e que consegue falhar em ambos aspectos, o que talvez tenha gerado tantas críticas negativas, mas que fazem de “King Arthur” um curioso caso a ser observado e que já vale dar aquela conferida no filme. Destaque para a "hip-hop montage" que retrata o avanço da infância até a fase adulta do Rei Arthur, um trabalho primoroso e característico da montagem acelerada de Guy Ritchie.

    Guy Ritchie é um cineasta inglês que despertou a atenção de muitos em 1998, com o lançamento do seu segundo filme: “Lock, Stock and Two Smoking Barrels”. Evidencia-se neste trabalho, marcas que se tornaram singulares ao estilo de Guy, e que consequentemente estão presentes em “King Arthur: Legend of the Sword”, tal como uma edição de imagens abruptas, com cortes secos, rápidos o uso frenético das imagens e que se expressam pela utilização de uma câmera muito pontual cujos planos são regidos em grande parte pela edição e contando com uma movimentação de câmera e de planos na medida que as personagens avançam, isso é, uma perspectiva de acompanhamento, o seguir de um ponto ao outro. Uma linguagem arrojada, muito proximal ao dos videoclipes e dos videogames, que por vez gera uma dualidade contraditória em “King Arthur”, pois, ao mesmo tempo, que é interessante e diferenciado ter uma história medieval, que já contada e recontada tantas vezes e de modos tão próximos, aqui, no filme de Guy, ela é mais remodelada.

    Para remodelar essa história, o diretor renuncia a qualquer preciosismo literário ou de caráter intocável diante uma história secular, ao contrário disso, ele a moderniza e expressa isso em vários âmbitos, no figurino, por exemplo, utiliza o recurso da moda atemporal, trazendo traços de modernização às vestimentas, gerando leveza e mobilidade para auxiliar nas cenas de ação, nosso Rei Arthur agora é um homem que exibe os traços de seu corpo, utilizando camisas que exibem o seu peitoral sarado. A trilha sonora é um show à parte, assinada por Daniel Pemberton e contando com músicas que vão de "Babe I'm Gonna Leave You", do Led Zeppelin, misturando estilos clássicos musicais da cultura nórdica, do trovadorismo, da música polifônica com seus órganon’s e com composições próprias e uma trilha incidental repleta de sons graves, de referências ao heavy metal que lembra algo de “Mad Max” e principalmente pela inserção de um som, que no filme se misturam ao bramido de elefantes e seu efeito de trompas e ao “BRAAAM”, criado por Mike Zarin para o filme “Inception” e que se tornou febre e recurso praticamente obrigatório para os filmes de ação, suspense e de traços épicos.

    Claro que essa modernidade expressa em todas os setores que englobam um filme, se tornam ainda mais marcantes na direção e na fotografia, justamente em ambos setores onde o filme mais desliza e comete seus erros. Na busca de modernizar “Arthur”, Guy remodela essa história clássica ao estilo de games, mas esquece o apelo crucial dos jogos, onde o público é ao mesmo tempo, espectador mais jogador ativo do game, já no filme, somos com toda a carga que isso exerce, espectadores, por isso, em cenas como da fuga do Rei Arthur e de seus companheiros, na qual Ritchie insere uma câmera subjetiva e aos moldes daquelas mini-câmeras esportivas e acopladas na lateral (ombro), dos atores, captando uma imagem de fuga comum aos consoles e que também deram fama ao filme “The Hurt Locker”, 2008, porém, ao se apresentar nesse único momento do filme, explicitam o caráter de uso artificial e de excesso em “King Arthur”, ambos gerando momentos constrangedores como na sequência final, onde “Arthur” (Charlie Hunnam) luta contra o exército de seu tio “Vortigern” (Jude Law), ao invés de uma coreografia ou qualquer outra possibilidade de luta real, temos uma inserção barata de gráficos 2D muito mal realizadas e que geram vergonha, já que este é o grande momento de embate e o ápice que o roteiro incansavelmente aponta, principalmente pelas cenas de lutas nunca se realizarem efetivamente.

    O filme já inicia com um prólogo interessante que une uma breve explicação de fatos importantes e necessários para o conhecimento e posterior entendimento do público, e também introduz alguns personagens, os mais conhecidos da mitologia Arturiana (Merlin, a Senhora do Lago e Mordred), que durante o filme são citados e reaparecem em piscadelas, no claro interesse da franquia do filme, já que ele originalmente a ideia é de contarmos com seis produções. Enfim, nesse prólogo onde é traçada a grande batalha de Uther Pendragon (Eric Bana), o pai de Arthur e o rei da Grã-Bretanha contra Mordred (Rob Knighton), o traidor do Rei e do povo, neste embate toda uma Mise-en-scène de grande confronto é estabelecida como ápice inicial, o problema é que ela não acontece, na boa vontade do público pode ser encarada como uma forma de sinalizar a grandiosidade do Rei Uther, que prefere se entregar ao confronto, poupando seu exército e povo, mas, essas interrupções de batalha ocorrem em todos os momentos do filme, elas são estrategicamente apresentadas, mas nunca encenadas por uma questão de direção, que sempre fica em uma negação, seja pela não realização física em detrimento de uma realização gráfica ou por outras questões que inviabilizariam esse momento, embora seja estranhas diante a dimensão orçamentária e das indicações do roteiro.

    A computação gráfica é outro aspecto interessante em “King”, assumindo muitas vezes a direção do filme, pois, nas grandes cenas de luta ou combate, cenas importantes e esperadas com expectativas pelos fãs desse gênero, já que são elas características marcantes de filmes épicos e da ação, pois bem, elas são entregues a computação gráfica, que em grande parte é realizada de forma magistral, mas que questiona os limites e a capacidade de Guy como diretor, até na característica mais marcante de Guy, do virtuosismo técnico, são assumidos agora pelo recurso gráfico e explorados em demasia de tempo e de recurso narrativo que só geram confusão, cansaço e novamente a superficialidade marcantemente empregada ao filme, resultado até nas atuações regidas por construções estereotipadas. Jude Law como Vortigern, beira ao infantil de um vilão que não consegue ser justificado, sua ambição, suas motivações e vilanias são mais fracas, comparadas a um vilão de desenho, pois, tudo que Vortigern faz é sobre uma ação pontuada apenas pelo fazer, algo que tão pouco Charlie Hunnam consegue com o seu Rei Arthur, o carisma do ator é notório e seu esforço é visível, porém, inútil diante a superficialidade de um personagem e de uma estória que acaba por ser mais fantasia.

    “King Arthur: Legend of the Sword” ao tentar ser moderno se perde em sua própria virtude fragmentada, gerando um filme fantasioso e sem traços de querer ser história, mesmo tendo como base uma (por sinal riquíssima), e acaba gerando um produto sem foco, mas que atira para todos os lados e colocando em dúvida o explícito desejo de seu fim, estimular o público a acompanhar as próximas histórias que virão dessa franquia, já que a incapacidade de se ater a ideia original, de contar a lenda da espada do Rei Arthur, que acaba sendo logo retratada, dando espaço para um roteiro que enrola diante uma missão encerrada que não precisa e nem quer contar mais nada.
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    27.850 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 27 de junho de 2017
    Arthur é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur. Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern, que destruiu sua família.

    achei muito boa essa nova versão do Rei Arthur pois não ficou presa só na história dele mas também na história da Espada Excalibur e dos poderes que ela carregava pelo que vi parece que vai ter continuação agora é aguardar 🌟🌟🌟⭐
    claytonvinis
    claytonvinis

    11 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de junho de 2017
    O filme me impressionou, gostei muito, boa estoria, ação e efeitos. Gostei muito que é o primeiro filme da excalibur que torna a espada uma espada poderosa com algo a mais e mostra porque só ele pode controla-la vale apenas assistir
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    314 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de junho de 2017
    Guy Ritchie já foi um cineasta promissor. Seus primeiros filmes (Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes e Snatch – Porcos e Diamantes) tinham estilo e graça. Depois vieram alguns filmes, e o retorno com o sucesso, agora a nível hollywoodiano, com os filmes do Sherlock Holmes. Os Agentes da U.N.C.L.E também foi uma grata surpresa. Mas agora ele tenta reinventar a lenda do Rei Arthur com um orçamento espetacular, e parece jogar todo o dinheiro fora num filme morno, que não empolga, e está longe de ser uma obra marcante. Do bom elenco, o destaque óbvio vai para Jude Law, um dos poucos a ter alguma consistência no quesito atuação, mesmo que todos os estereótipos de gênero caiam sobre seu vilão. Charlie Hunnan tem seus momentos, assim como Djimon Hounsou e Eric Bana (e ainda há uma aparição completamente descartável do futebolista David Beckham). Alguns bons momentos de inspiração no que diz respeito aos efeitos visuais e jogos de câmera, e só. Todo o restante se resume em bons momentos esporádicos em meio a uma entediante jornada entre cavaleiros lutando entre o bem e o mal. Mais do mesmo. Fraco e esquecível.
    Hugo D.
    Hugo D.

    1.779 seguidores 318 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 14 de junho de 2017
    Um filme que eu não esperava nada, mas me surpreendi de forma positiva. É um bom filme de ação, com começo, meio e fim arrumadinho, ou seja, um roteiro bem elaborado, mas poderia ser mais curto, o que não compromete. Gostei também da atuação de Charlie Hunnam, que deve seguir nessa pegada de ação, pois tem potencial e existe uma brecha no cinema atual para esse perfil de força, ação e engraçadinho ao mesmo tempo.
    Gilda C.
    Gilda C.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de junho de 2017
    Melhor filme em #D que eu já vi na vida, sai do cinema louca pra voltar, cenas super empolgantes.. piratas do caribe: a vinhança de Salazar foi um desastre comparado ao Rei Arthur no 3D pra mim, muito pobre, horrível mesmo, infelizmente não consegui ver Rei Arthur uma segunda vez, pois na minha cidade ficou em cartaz apenas 7 dias :(
    Marcelo S.
    Marcelo S.

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de maio de 2017
    Excelente filme, tem tudo para continuar, com novas lendas e é claro uma nova abordagem das histórias do rei Arthur, me surpreendeu em muito sentidos!!
    Suellen F.
    Suellen F.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de maio de 2017
    filme muito bom , um outra visão da historia que ja é conhecido por todos , fui pensando ser mais um filme remake e me surpreendi ,,, excelente historia e muito show os efeitos dos magos ... ficou uma mistura de rei arthur com guerra dos tronos ... top ... atualizado pra atualidade
    Marcelo S.
    Marcelo S.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de maio de 2017
    Eu adorei o filme, tem cenas de ação bem trabalhadas e os atores desempenham muito bem seus papeis, principalmente Arthur e seus comparsas. As doses de humor são muito bem vindas e sem exageros, utilizadas nas partes certas e ajudam o filme não ficar cansativo, trazendo boas transições entre as cenas mais dramáticas e de ação. Os efeitos especiais são muito bons e a caracterização dos ambientes é perfeita, são cenários muito interessantes e que ajudam ambientar o clima da história. Acredito que por mais que os atores sejam ótimos o grande diferencial para mim foi a história, a lenda da espada Excalibur já antiga, porém nesse filme encontramos novas explicações para alguns fatos e uma trama interessantes que justifica muito bem cada acontecimento do filme, gostei muito principalmente a origem da espada e o porquê dela estar na pedra. Opinião e pessoal e cada um pode gostar ou não, mas com certeza vale o ingresso, é um ótimo filme, com um tema diferente do que estamos vendo ultimamente (super heróis e mais super heróis). Recomendo a todos.
    Lucas S.
    Lucas S.

    268 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de maio de 2017
    Filme com muitas críticas negativas e positivas. O que se deve fazer com essas informações? Lembrar que nem todo mundo é igual, portanto possuem gostos diferentes. Por isso escalo para assistir ao filme a quem gosta de filmes ficcionais, efeitos especiais, histórias que transcendem gerações e super heróis medievais.
    Isso tudo faz parte do filme, melhor é a forma de condução da história que não deixa a peteca cair e se desenvolve de forma gradativa até seu ápice final.
    A maneira com que foi dirigido e produzido foi show de bola, bons atores com ótimas interpretações.
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