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    Melancolia
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    3,9
    492 notas
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    64 Críticas do usuário

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    Abimael C.
    Abimael C.

    6 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 15 de abril de 2014
    Um ótimo filme de drama/ficção que centra no psicológico das personagens. Inicialmente é um filme sonolento e aparentemente sem graça, mas ao iniciar a Parte 2, as coisas começam a ficar mais claras e interessantes. A primeira parte coloca o telespectador no estado de espírito propício para a parte seguinte. Não é um filme para todos, deve ser assistido por uma mente bem aberta, atenta e crítica.

    Se você procura um filme com muita ação e efeitos especiais, abandone este filme. Leia o título do filme e entenda, desde já, que esta é a sensação que o filme consegue transferir para o telespectador.
    Enio
    Enio

    7 seguidores 44 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de abril de 2014
    GENIAL...

    Não se trata do fim do mundo... não de forma literal! O filme trata das relações humanas, trata da complexa e intricada convivência social e suas regras, sejam elas as vezes necessárias, as vezes fúteis e outras vezes hipócritas, mas é claro que isso é abordado de forma SUBLIMINAR.

    Temos aqui um exemplo de um verdadeiro Cine Arte. Pode parecer óbvio para alguns, mas é preciso avisar que Melancolia não é um filme que apenas se assiste... Essencialmente é um filme para ser interpretado (profundamente). É necessário “entrar no clima".

    Não seria exagero compara-lo a uma arte em tela de semi-simbolismo abstrato, onde é possível inicialmente identificar a forma predominante e ao olharmos com calma e dedicação, a sutileza e o caos nos traços do artista possibilitando que o observador “complete” a obra conforme seu ponto de vista, que é sempre sutilmente diferente.
    Lars Vons Trier com seu formidável “caleidoscópio de metáforas e analogias” nos proporciona mergulhar no intrigante e complexo universo do intelecto humano.
    Cinetrix
    Cinetrix

    17 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de setembro de 2013
    O fim do mundo está próximo. A Terra está na rota de um planeta chamado Melancolia que irá se colidir com o ‘nosso lar’. O impacto destruirá tudo e todos. O que fazer nessa situação? Enviar astronautas ao tal planeta para implantar soluções nucleares para tentar impedir a tragédia?

    O filme tem tema para ser uma superprodução hollywoodiana de ficção científica com atmosfera catastrófica, mas, também, é um quadro perfeito para o diretor Lars Von Trier ("Anticristo") destilar seus autênticos dramas ‘psicosofrimentais’ de pontos de vista poucos convencionais. Com a aproximação do tal planeta, a trama coloca o apocalipse como pano de fundo que envolve uma família em crise por causa do ‘fim do mundo’.

    As primeiras cenas, com tomadas em câmera lenta, são de uma beleza plástica impressionante. Esteticamente, “Melancolia” é belo e de carga pesada em sua atmosfera, como é peculiar de Lars, com níveis elevados de angústias e tristezas retratadas pela trilha sonora pontual e pelas ótimas fotografia e direção de arte.

    “Melancolia” é um filme envolvente e, ao mesmo tempo, perturbador. O espectador pode apreciar o curioso drama psicológico como cinema de arte ou pode fazê-lo odiar a produção pelo ritmo lento, pela câmera nervosa e pelo enredo extremamente melancólico. É um filme para poucos, alias, o estilo massante de Lars Von Trier é bastante restrito. Dificilmente alguém fica em cima do muro, ou você o ama ou você o odeia.

    Lars Von Trier comete o ‘equívoco’ de sempre ao exagerar na duração, que deixam seus filmes, em certos momentos, cansativos. Em “Melancolia” não é diferente, porém, analisando de uma forma mais impessoal, Lars sempre consegue o que quer por ser um cineasta provocador e, sobretudo, ousado.

    Assim como faz com as atrizes com quem trabalha ao extrair o máximo de seus talentos, Lars também procura ‘brincar’ com o espectador ao transportá-lo para a atmosfera de seus longas por causa das situações bem desenvolvidas. Está aí os motivos da longa duração e da lentidão narrativa que consagra o diretor, seja de maneira positiva ou negativa. Por isso Lars é polêmico, principalmente por promover interações que resultam em choques melancólicos, custe o que custar.
    Ricardo S.
    Ricardo S.

    1 seguidor 1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 13 de agosto de 2013
    Filme Horrível!
    Filme provinciano, para quem gosta e se importa em cuidar e querer saber da vida dos outros.
    Foram as "quase duas horas", pior desperdiçadas da minha vida.
    Assista e descubra o verdadeiro estado de "Melancolia", que você irá ficar após perder seu tempo assistindo a este filme!
    Foi assim que eu fiquei, 'Melancólico'.
    Henrique S.
    Henrique S.

    7 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de junho de 2013
    Há filmes que são filmes. Histórias contadas usando sons e imagens. Contudo, há filmes que são poesias, poesias audiovisuais que, se lidas no momento certo e pelos olhos certos, proporcionam uma experiência quase epifânica. "Melancolia", uma obra prima de Lars Von Trier, é dessas.
    Tal é a grandeza desse filme, que não me contive e me propus escrever uma resenha mais apurada, mesmo já o tendo visto pela primeira vez, há mais de um ano, numa sala de cinema, e tendo deixado um pequeno comentário no blog. É válido dizer que a experiência que esse filme me proporcionou naquela época foi muito maior do que agora que o revi, graças ao momento específico que estava vivendo lá. Mas quando uma arte é boa, não importa quantas vezes você a enxerga, sempre consegue a ver.
    Como os outros filmes do diretor, este contém seus elementos característicos, como a divisão em capítulos, a câmera móvel e a valorização dos diálogos. Entretanto, aqui também vemos o culto à imagem e toda a beleza que esta pode oferecer. Logo no início, a sequência de imagens maravilhosas, semelhantes a pinturas surrealistas, em câmera lenta, demonstram a profundidade do longa.
    O primeiro capítulo tem como foco a personagem Justine (Kirsten Dunst) e sua festa de casamento, que acontece na casa da irmã, Claire, e de seu cunhado milionário, o anfitrião. De início, a noiva parece estar vivendo o que espera-se dela: felicidade. Contudo, logo no inicio da recepção, percebemos seu real estado, simplesmente alheia a tudo que ocorre a sua volta e sendo pressionada por todos para "ser feliz". No segundo capítulo, focado em Claire, sabemos que "Melancolia" é um misterioso planeta que passará próximo à Terra e corre o risco de encontrá-la. Com isso, Claire (brilhantemente interpretada por Charlotte Gainsbourg, também presente em "Anticristo", do mesmo diretor), luta contra o desespero, isolada com a irmã depressiva, o filho pequeno e o marido na gigante casa de campo, até o dia da chegada do planeta. Saber que o diretor se encontrava em uma fase da vida na qual teve depressão dá condições de entender melhor a situação melancólica e pessimista que vive Justine. É impossível alguém que já teve tais momentos não se reconhecer. Talvez a ideia não tivesse funcionado tal bem não fosse a incrível compatibilidade entre as duas atrizes principais, que conseguem construir uma relação irmã-irmã comovente e real.
    Frases como "A Terra é má, não precisamos lamentar por ela. Ninguém sentirá falta", conseguem expressar toda a carga de descrença, frustração e aniquilamento que nós, seres conscientes da nossa futura morte certa, em muitos momentos experimentamos. Os belos diálogos e imagens, juntamente com a trilha sonora de violino, formam a melhor personificação da melancolia que já vi no cinema. Mais um filme que ao invés de exigir uma mente aberta, exige um coração disposto a absorver as sensações que surgem quando nos conscientizamos da nossa pequenez e fragilidade como humanos.
    Eduardo P.
    Eduardo P.

    75 seguidores 98 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de março de 2013
    Mesmo esse sendo um dos filmes menos polêmicos de Lars Von Trier, não deixa de ser um dos melhores. Visualmente arrebatador, belamente dirigido, muito bem escrito e magistralmente atuado (Kristen Dunst, que ganhou o palma de ouro de melhor atriz, expressa muito bem uma pessoa com depressão, descrente da vida, e Charlotte, mais uma vez, arrasa, mesmo que, dessa vez, em um papel mais discreto), "Melancolia" é um dos grandes filmes do ano (merecidamente ganhou como melhor filme europeu), trata-se de uma obra inteligente que trabalha vários temas, desde da depressão, passando pelo sentido de vida e conflitos familiares até particulares ideocracias do diretor, onde ele comprova, mais uma vez, seu talento com as imagens, com o elenco e como roterista (dessa vez, o texto é mais simples que o complexo e controverso "Anticristo", mas ainda é um trabalho inteligente e original).
    Mariano  S.
    Mariano S.

    4 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2013
    Melancolia de Lars Von Trier e a personalidade feminina

    Nessa produção de Lars von Trier, que faz bem no seu estilo um cinema que se aproxima do cinema arte, de tal modo que vemos cenas fixas e a não preocupação com ação ou coisas corriqueiras que vemos no cinema comercial. Ao colocar o filme, achei que havia travado meu aparelho, mas era o jogo de cenas que na arte parecia estático, mas em verdade se revelava um resumo de todo o drama. Apesar disso, o filme foi lançado comercialmente, mesmo mantendo o estilo de filmagem de câmera solta no ombro, e às vezes parecendo algo amador.
    Aqui, de longe me pareceu de início, uma revelação da personalidade feminina, no seu antigo ideal, o casamento, numa parte, e na outra parte uma vontade de fim do mundo, ou melhor, Eros em primeira parte e Anteros na segunda, pulsão de vida e de morte. O fim especial me lembra Shakespeare, e mesmo os contos que eu mesmo escrevo. O filme é realista e não economiza cenas para revelar a crise existencial de Justine.
    Ótimas fotografias, apesar de que vemos a computação gráfica, revelam ainda um ar bem luxuoso, da mansão ou castelo que é alugada para o casamento. Há um livro chamado “She: a chave da personalidade feminina” que revela bem essa dinâmica de uma existência para o casamento. Vemos assim o sonho se misturando com a realidade, ou melhor, a libido poligâmica se misturando com a fábula do amor perfeito, e a protagonista já trai o marido na festa de casamento, com um jovem que trabalha na empresa de publicidade onde ela é promovida. O casamento se revela em muitos imprevistos, atrasa, a limusine encalha, desencontros entre noivos, o bolo que e partilhado e a bebida para descontrair. O casamento é uma morte simbólica, uma iniciação para a mulher, ou, pelo menos era no passado. Ponto focal é a voz da mãe da noiva, que revela toda a farsa do casamento e do amor apaixonado.
    Na segunda parte do filme há mais uma vontade para o fim, e a protagonista já separada fica cuidada pela irmã. Lá ela enlouquece de vez e frente ao fim do mundo previsto, ela fica tranquila e realizada. Anda a cavalo, se deita nua em um bosque próximo ao haras. A bela atriz Kirsten Dunst também se revela o sonho da maioria dos homens, e isso parece se revelar na imagem de sua montaria. A segunda parte parece uma TPM. A sua irmã Claire fica desesperada pelo fim do mundo que se aproxima e tenta salvar o filhinho. Seu marido cientista diz que nada vai acontecer e por fim se suicida. As irmãs se encontram por fim e constroem manualmente uma cabana. O lar simbolizando o aconchego, e aqui apenas resta o lar espiritual, já que o mundo carnal terá um fim.
    Lars von Trier já é de longa data procurado por mim, e aqui nessa produção, e em outras, como o Anticristo, e ainda a Ninfomaniac (que parece mais uma chave da personalidade feminina...), se revela algo original e verdadeiro gênio, longe do cinema que cada vez mais fica enlatado e se vê como um grande labor de galpão, temperado com computação gráfica e enredo cada vez mais pobre, e temas clichês. Gostei de Melancolia por ser melancólico, por ser sincero em ficar triste nas horas certas. Há muito fingimento em nosso tempo, e as pessoas estão hipnotizadas pela necessidade de não passar por transformações, como a mulher em seu casamento, naquela morte simbólica, que ainda é acompanhada pelo nascimento do filho, posteriormente.
    (Mariano Soltys, autor do livro Filmes e Filosofia, pela editora Clube de Autores)
    MarinaLz
    MarinaLz

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de janeiro de 2013
    O fim do Mundo, segundo Lars Von Trier

    O filme conta a história do fim do mundo e o comportamento humano diante essa situação de morte iminente. Um planeta chamado Melancolia está prestes a colidir com a Terra. Nesse meio tempo Justine está se casando e sua irmã Claire lhe prepara uma grande recepção num castelo. Entretanto, o que aparentemente deixaria Justine feliz, acaba deixando-a num mar de dúvidas e arrependimentos logo em sua festa. São pequenas coisas que acabam levando-a ao ponto extremo do cansaço de fingir felicidade em função das pessoas ao redor. Sorrisos por conveniência, discursos familiares e de trabalho, tensão jogada pra baixo do tapete, enfim, tudo maquiando bem a cerimônia de recepção, a fim de mostrar que todos ali estão cumprindo seu dever de estarem felizes.
    Devido à fragilidade emocional, e também por sua instabilidade, Justine é mostrada na segunda parte do filme já sozinha e numa profunda depressão. O casamento não dá certo e ela agora está com a família da irmã.
    O fim do mundo, que de modo geral causaria pânico e tristeza nas pessoas, em Justine acaba causando um fortalecimento, uma sensação de alívio por saber que o fim está próximo, que finalmente sua tristeza/dor desaparecerá. Por isso, ela aceita de braços abertos o que está por vir.
    Lars, na segunda parte do filme, faz um contraste incrível sobre o comportamento das pessoas, sobre como elas são realmente. O que afeta mais uma pessoa a outra.
    Claire, a irmã de Justine, que passa a primeira parte do filme agindo de forma séria, firme e sensata, ao descobrir que em poucas horas tudo, incluindo ela, deixará de existir, entra em desespero. Claire tem marido e filho, o que lhe dá segurança e motivo para seguir sempre em frente, mas com o fim do mundo, ela perderia tudo que lhe faz ser.
    Dessa forma, quem toma o controle devido a calma aceitação do fim, é Justine. Lars diz que a reação de Claire representa a maioria das pessoas, já Justine, que se abala com acontecimentos aparentemente banais e sem grande significado, não se preocupa com o fim de tudo.
    Outro personagem que vale a pena citar é Kiefer, marido de Claire, que passa o filme todo como o homem da ciência e sempre confiante, tem um final trágico e um comportamento muito mais desesperado que o das duas mulheres, apesar de contido e silencioso.
    A trilha sonora do filme, pra deixá-lo ainda mais tenso e aflito, mesmo que não haja grandes discussões ou cenas de explosão e gente gritando pelas ruas (que é o que estamos acostumados a ver quando se trata de filme-sobre-o-fim-do-mundo), é o prólogo da ópera Tristão e Isolda, de Richard Wagner. Quem conhece a música mas ainda não assistiu o filme, já começa a entender e imaginar como ele é e como nos sentimos quando estamos de frente à tela.
    Há ainda mais artes envolvidas nesse filme. O roteiro foi baseado na peça "As Criadas" de Jean Genet, que conta a história de duas empregadas que acabam matando a patroa. Outra citação de arte é uma das mais marcantes cenas do filme, onde mostra Justine com seu vestido de noiva sendo levada pela correnteza do rio, referência à pintura Ophelia, de John Everett Millais.
    É interessante citar pelo menos uma das muitas metáforas que Lars utiliza em seu filme. É mencionado várias vezes ao longo do filme que no campo de golfe que há ao redor do castelo um total de 18 buracos, entretanto, já próximo ao fim do filme, Claire passa por um dos buracos do campo e nele está marcado "19". Segundo Lars, o buraco 19 seria o limbo.
    É dessa forma serena que segue o fim do mundo. Sem grandes movimentações, acontecimentos ou notícias preocupantes. O mundo simplesmente acaba, e esse nem é o ponto principal do filme, que é alimentado unicamente pelo comportamento e reação de cada um diante o inevitável. Lars conseguiu mostrar que é possível falar sobre, e até demonstrar pânico junto com calmaria diante do que poderíamos considerar como a pior das catástrofes.
    Mario B.
    Mario B.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2013
    Um dos melhores filmes que assisti. Certamente não é para pessoas que adoram filminhos comerciais de ação ou melequentos de romantismo barato. Não se sai mais feliz, rindo, ou com sentimentos baratos vendidos pela mídia comercial. A gente sai melancólico, exatamente como Lars Von Trier queria, mas a melancolia com um bom toque de lucidez.
    bruce
    bruce

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 20 de janeiro de 2013
    pior filme que ja vi, um lixo , 2 horas desperdiçadas
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