Minha conta
    Melancolia
    Média
    3,9
    492 notas
    Você assistiu Melancolia ?

    64 Críticas do usuário

    5
    20 críticas
    4
    22 críticas
    3
    8 críticas
    2
    2 críticas
    1
    3 críticas
    0
    9 críticas
    Organizar por
    Críticas mais úteis Críticas mais recentes Por usuários que mais publicaram críticas Por usuários com mais seguidores
    Deia Rodrigues
    Deia Rodrigues

    4 seguidores 53 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de junho de 2018
    É um filme SENSACIONAL. Mas certamente não agradará a quem está procurando filmes comerciais, lineares e previsíveis. É complexo e fala sobre um tema devastador que assola parte da humanidade e o sobre toda destruição que causa. Tem um sentido metafórico brilhante e foi muito bem feito em todos os sentidos em que um bom filme exige. Se você não gosta de filmes profundos e atordoantes, não assista, pois é exatamente essa a ideia,
    Jairo D.
    Jairo D.

    1.248 seguidores 305 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de agosto de 2017
    "O que fazer diante do inevitável? Esta é a pergunta feita por este filme, usando como pano de fundo, o choque entre os planetas. Lars Von Trier explora e expõe com requinte, que lhe é peculiar; os sentimentos ,claros e sombrios, e as reações; revelando sobretudo a nós mesmos quem somos e até aonde podemos chegar.
    É papo cabeça dos bons! É espetacular! É Lars Von Trier!"

    Aviso aos Navegantes: Se você não gosta de pensar, não pense assistir. DE-SIS-TA.
    maric
    maric

    2 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 5 de fevereiro de 2017
    Excelente, como sempre, para mim o maior diretor de cinema vivo. Amei a ironia de "agradecer" a Penélope Cruz, nos Créditos, também sou grata pela pertinência dela preferir fazer Piratas do Caribe a Melancholia, tudo a ver.
    Charlotte Gainsbourg como sempre sintonizada com Lars. Belíssimo filme, belíssima trilha sonora, grandes atuações.
    Infelizmente a tolice da brincadeira que ele fez em Cannes (quem viu, ao vivo, percebeu exato a natureza do comentário, a irritação com os repórteres) vai marcá-lo absurda negativamente, como o affair Polanski . Perdem Cannes, seu cinema, seus tapetes. E eu, que amo a obra de ambos e adoro suas entrevistas.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.222 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de outubro de 2016
    Um filme sobre o fim do mundo diferente de tudo que você já viu, o fim está próximo, “Melancolia” nos mostra o fim do mundo seguindo a ideia de Lars Von Trier, polemico, mal educado, tagarela, mas um diretor espetacular, sem alienígenas, sem robôs gigantes ou criaturas que vem do fundo do mar, melancolia não passa de um planeta que está em colisão com a terra, começamos o filme presenciando um casamento extremamente conturbado, com uma família abastada mas problemática, Lars Von Trier antes de falar que todos vão morrer (por favor né, não espere um final de conto de fadas de um filme do Von Trier), ele nos faz conhecer todos os personagens e simpatizar com eles, ou não. A primeira parte é focada em Justine (Kirsten Dunst) que faz uma atuação bem regular, e essa primeira parte que corresponde a metade do filme, depois de 20 minutos fica completamente arrastada, nos dando sempre a mesma mensagem, fica visível que tem algo estranho, o casamento, a festa, o marido e a estrela..., e esses pilares vão se repetindo e se repetindo, na segunda parte a protagonista é a irmã de Justine, a Claire (Charlotte Gainsbourg) que faz uma boa atuação como sempre, nada de exagerado, nessa segunda parte temos todas as consequências do casamento mais o temor da morte iminente, todos os pecados do roteiro na primeira partes são compensados na segunda, que não é perfeita, mas ao menos tem um ritmo, a fotografia é lindíssima, Lars Von Trier abusa da câmera lenta, mas ele pode, pois ele sabe a usar, como todos os filmes dele, a cenas iniciais são obras de arte, com uma trilha sonora triste e magistral, os primeiros 5 minutos de filme são alá “200I, Uma odisseia no espaço”, Lars também grava quase todo filme com câmera na mão, o deixando mais realista e poético. Por fim, temos aqui um ótimo filme de ficção científica, diferente, profundo (poderia ser mais), com problemas de roteiros e ritmo, mas é um filme que surpreende pela simplicidade e no final, mesmo não tendo toda a reflexão que os filmes de Lars Von Trier geralmente causam, quando você deitar no travesseiro, você vai pensar, pensar, e pensar a respeito dessa película, e no final, Justine finalmente encontra seu slogan “A vida na terra é má”.
    Roberto O.
    Roberto O.

    23 seguidores 59 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de agosto de 2016
    O fim do mundo como metáfora para o estudo da depressão.

    Depressão é uma doença seríssima. Para uma pessoa acometida desse mal, a notícia da iminência do fim do mundo, proporcionada pela rápida aproximação de um planeta que está em uma inevitável rota de colisão com a Terra, pode ser recebida com um imenso alívio, acompanhado da certeza de que todos os seus problemas serão, afinal, solucionados pelo singelo motivo de que simplesmente deixarão de existir, bem como tudo ao seu redor, restando apenas a ‘paz’ gerada pela consumação de todas as coisas. Porque eu acredito que uma pessoa depressiva pense assim? Bem, é que... Atire a primeira pedra quem nunca na vida teve um lampejo semelhante de devaneio escapista, ainda que apenas por um momento. Quase sempre esse pensamento logo é substituído pela esperança de que a má fase vai passar e a vida vai, enfim, melhorar... Quase sempre. O cultuado cineasta dinamarquês Lars von Trier, melancólico por natureza, e habituado com as polêmicas em seus filmes e em suas declarações, propõe, com este sensível longa convenientemente batizado de Melancolia (que é o nome dado ao gigantesco planeta fictício que poderá se chocar com o nosso) uma profunda discussão acerca da vontade de viver e o desespero diante do fim em paralelo com o desespero de viver e a vontade de que tudo termine, aqui ilustrados pelas duas irmãs que conduzem a narrativa, Claire (Charlotte Gainsburg) e Justine (Kirsten Dunst). Claire quer que o planeta intruso vá embora. Justine não vê a hora de ele chegar.

    É na festa de casamento de Justine que conhecemos o núcleo familiar das irmãs: seus pais separados, vividos por John Hurt e Charlotte Rampling, o abastado marido de Clair (o astro da série 24 Horas Kiefer Sutherland), o filho pequeno do casal (Cameron Spurr) e o noivo de Justine, (Alexander Skarsgård, o novo Tarzan dos cinemas). Há ainda o patrão da noiva (Stellan Skarsgård, pai de Alexander na vida real) e seu funcionário recém-contratado (Brady Corbet). Estes personagens trocarão farpas o suficiente para que suas máscaras caiam, deixando transparecer a tremenda farsa que é aquela confraternização que, na verdade, nada tem a celebrar. Vagarosamente vamos percebendo que há algo errado com Justine, a julgar não apenas por suas próprias atitudes como também pela preocupação daqueles que a cercam. O cunhado, que pagou a festa, e que ainda por cima está sendo realizada em sua própria mansão, não para de reclamar do dinheiro que gastou. Ele conhece a instabilidade emocional da noiva e não enxerga um futuro promissor para aquela união matrimonial. Opinião compartilhada também pela mãe de Justine, que vê no casamento uma instituição falida, motivo para confrontação verbal com o ex-marido. Ele não tem muitos argumentos a seu favor, pois sua promiscuidade é conhecida por toda a família. Os insultos vindos de ambas as partes são inevitáveis. Tudo isso na frente da própria noiva e de todos os convidados, no melhor estilo ‘lavando a roupa suja’. Ainda surgem outros percalços, envolvendo o noivo, o patrão... E quando ouvimos Justine confidenciar para sua irmã: “Eu sorrio, sorrio e sorrio”, concluímos que, se ela está dizendo isso com tanta ênfase, é porque não é de seu costume fazê-lo. Justine tem depressão.

    As situações constrangedoras que se sucederam em sua desastrosa festa de casamento só desencadearam algo com o qual Justine já lidava desde sempre em sua vida, tendo em vista os comentários da irmã, da mãe, do cunhado e até do noivo. A depressão, que esteve camuflada por um tempo, veio à tona novamente. No fim da ‘festa’, a notícia da aproximação do planeta Melancolia começa a ganhar destaque, e deixa clara ao espectador a metáfora sugerida pelo diretor acerca do corpo celestial prestes a cobrir a Terra tal qual um sentimento profundo de tristeza pode se abater sem aviso sobre uma pessoa. A segunda metade do longa se concentra justamente nas já citadas reações opostas das irmãs diante do inevitável fim. É quando os diálogos, mais especificamente entre as duas, se desenvolvem de forma até bucólica, expressando seus devaneios existenciais e inquietações filosóficas acerca do sentido da vida.

    Ao ver seus dilemas, se é fácil entender as motivações de cada uma das duas irmãs em relação ao que as espera no horizonte, de onde já se enxerga o gigantesco corpo celestial se aproximando, muito desse mérito se deve ao desempenho de suas intérpretes. Kirsten Dunst (vencedora da Palma de Ouro de Melhor Atriz no Festival de Cannes de 2011 por este papel) confere fragilidade à Justine durante a primeira hora de projeção, situação que muda para uma mórbida comodidade quando passa a ter a certeza de que o fim está próximo e trará com ele seu tão desejado refrigério. Charlotte Gainsburg, por sua vez, faz Clair traçar um caminho oposto, em que a outrora bem resolvida esposa e mãe é tomada pela aflição com a chegada do evento que acarretará a irremediável interrupção de tudo o que conhece.

    Em alguns momentos da projeção, o já conhecido perfeccionismo de von Trier se faz sentir mais do que em outros, como na longa construção visual que abre o filme, em que presenciamos um melancólico mosaico, belissimamente concebido em sua fotografia, ao som de Tristão e Isolda (memorável peça musical de Richard Wagner), em uma sucessão de imagens que se dá de forma poética e monumental. Visualmente grandioso, o longa apresenta, todavia, como seu maior mérito a discussão que propõe. Não é um filme catástrofe com impressionantes cenas de destruição, longe disso. É um profundo estudo sobre a depressão, mostrado com uma beleza plástica incontestável, é bem verdade, mas sem desviar a atenção de seu tema.
    Melancholia é um filme adulto, contundente, extremamente reflexivo e, por isso mesmo, merece toda a atenção. A despeito do pessimismo inerente à história, uma obra cinematográfica que exemplifica com tal propriedade o drama vivido por quem é acometido desse mal, a depressão, pode ajudar muitos a verem a questão com a seriedade devida. E, se esta obra nos mostra, de um lado, o fim do mundo como uma acolhedora solução para todos os problemas, ao mesmo tempo vemos, do outro lado, o desespero de quem sente na iminente tragédia a interrupção brusca de todos os seus sonhos e a consequente impossibilidade de realizá-los. Eis o contraste das irmãs. As duas querem paz e felicidade, mas de maneiras absurdamente contraditórias. Se este lúgubre e inquietante longa-metragem realizado, contudo, de maneira tão bela e sensível, puder contribuir para amenizar um estado de depressão de quem o assistir, então ele já terá deixado o seu legado para a humanidade, enquanto ela existir... Apesar do nome, e do final chocante (literalmente), Melancolia pode, sim, trazer uma interpretação positiva, a de que a vida, apesar de tantos percalços pelos quais se pode passar, ainda vale a pena ser vivida.
    Alvaro S.
    Alvaro S.

    2.111 seguidores 349 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 11 de abril de 2016
    Do controverso diretor Lars von Trier, Melancolia é uma belíssima alegoria.
    O filme começa com umas imagens lindamente fotografadas, num slow motion intrigante que só faz sentido do meio para o final. São momentos que antecedem o final trágico anunciado.
    Duas irmãs, Justine (Kirsten Dunst) e Claire (Charlotte Gainsburg) são o centro da trama. Enquanto a primeira celebra seu casamento, a segunda tenda lidar com a ansiedade da colisão do Planeta Melancholia com o Planeta Terra.
    Kirsten nunca esteve tão linda. Em alguns momentos me lembrou a atriz Grace Kelly. No elenco ainda Kiefer Sutherland, Charlotte Rampling e Jonh Hurt.
    Mais do que apenas o fim do mundo, Melancolia nos mostra o fim de algo muito desejado, a felicidade.
    Curiosidade. A atriz Kirsten Dunst ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes pelo papel no filme.
    Nota do público: 7.1 (IMDB)
    Nota dos críticos: 79%(Rotten Tomatoes)
    Bilheterias
    EUA - $3 milhões
    Mundo - $15 milhões
    Acesse o blog 365filmesem365dias.com.br para ler sobre outros filmes.
    Jackson A L
    Jackson A L

    10.658 seguidores 1.011 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 14 de março de 2016
    Definitivamente essa produção entra para a lista de qualquer um como um daqueles inesquecíveis, mas de forma muito negativa. O filme já começa de forma irritante, já deu vontade de desligar nos dois primeiros minutos, tivesse eu seguido minha intuição, pois o restante é muiiitooo pior. Filme arrastado, chato, sonolento e cansativo. Faltam adjetivos para expressar o quão ruim é esse filme. Antes que digam que é uma metáfora, que é preciso ter sensibilidade e atenção com o filme, até entendo opiniões contrárias, mas quem quer passar um bom tempo na frente da televisão quer ver algo que possa trazer um tempo aproveitado e não ficar angustiado esperando que o filme tome rumos diferentes e aconteça algo interessante. Por fim, o filme não teria um titulo melhor: Melancolia, do começo ao fim.
    Flávio V.
    Flávio V.

    3 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 8 de fevereiro de 2016
    O filme ele cumpre bem com seu papel de deixar o espectador melancólico!!!! Não gosto de filmes deste tipo!
    Nelson J
    Nelson J

    44.888 seguidores 1.586 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de dezembro de 2015
    Excelente filme do genial Lars Von Trier e interpretação magnifica da Kirsten Dunst. Ela está se casando, mas é acometida de forte melancolia, sentindo o eminente fim da humanidade e do planeta, devido ao choque que acontecerá devido a passagem do corpo do cometa gigante chamado de Melancolia. A estória apresenta os momentos finais da humanidade, entre o desespero diante do inevitável e a esperança de um súbito desvio de rota do cometa. Muito angustiante e sensível. Lançado na mesma época do filme Árvore da Vida do Mallick que é um filme medíocre e infeliz, serviu de contraponto e exposição para a genialidade de Von Trier.
    Thaise B.
    Thaise B.

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2015
    Dificil terminar o filme pois algo em mim me incomodava profundamente em como as cenas eram construídas e nos diálogos cortantes.
    Quer ver mais críticas?
    • As últimas críticas do AdoroCinema
    • Melhores filmes
    • Melhores filmes de acordo a imprensa
    Back to Top