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    O Conto da Princesa Kaguya
    Média
    4,5
    252 notas
    Você assistiu O Conto da Princesa Kaguya ?

    27 Críticas do usuário

    5
    18 críticas
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    Marcos K.
    Marcos K.

    2 seguidores 17 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 26 de julho de 2015
    Os meus amigos sabem que amo cinema, e gosto de compartilhar minha opinião, na esperança de que seja útil. Dificilmente rasgo elogios, mas chegou a hora. "O Conto da Princesa Kaguya" é um filme *espetacular!*. De verdade.
    Sou fã dos trabalhos do Estudio Ghibli (e isto torna minha crítica um pouco suspeita), mas este filme tem a ousadia de ser diferente, ao usar um traço minimalista, aquarelas delicadíssimas, enfim, um corajoso resgate da tradição de desenhar manualmente, nestes tempos de abundante computação gráfica e tal. A história é ótima também, mas o poder dos traços é simplesmente emocionante. *Tem* de ver no cinema, para se sentir a pujança desta animação. Milagrosamente, algumas salas no Brasil estão exibindo este filme (crítica escrita em julho de 2015).

    Esta animação japonesa ganhou alguns prêmios mundo afora. Concorreu ao Oscar (claro que um filme artístico não ganha, mas perder para o chatinho Big Hero foi triste). Os demais concorrentes rasgaram elogios ao filme japonês. Até o cara que ganhou.

    A história: casal de camponeses encontra uma bebê dentro de um bambu. Ela tem tudo para se tornar uma princesa, pela sua beleza e habilidades, mas será uma trajetória complexa e conflituosa.
    Julio Davila
    Julio Davila

    14 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 12 de julho de 2015
    Uma charmosa animação com temas adultos, O Conto da Princesa Kaguya é um interessante filme.

    Baseado em uma lenda japonesa, o filme apresenta uma animação inovadora, desenhada com talento admirável e no geral conta com um aspecto visualmente agradável, portando cenas que impressionam e cenas (poucas) que decepcionam.
    A história do filme conta com temas que definitivamente são um pouco demais para crianças mas vão intrigar adolescentes e adultos. O filme apresenta questões como a origem e valor da felicidade, a consequência das ações de um individuo, a importância da infância, controle familiar, liberdade infantil, amor e as relações desiguais de riqueza e pobreza, tudo sobre a ótica da cativante protagonista, Princesa Kaguya que instantemente ganha intimidade e apreço da plateia. Os únicos erros do filme estão na sua apresentação desigual que é rápida e emocionante em momentos mas lenta e entediante em outras. O ponto alto do filme é seu começo, que é muito divertido e apresenta os personagens do filme de maneira carismática e estimulante.

    Um inteligente filme japonês, sem medo de questionar, O Conto da Princesa Kaguya é um filme diferente e divertido.

    Nota: 7/10
    Carlos S.
    Carlos S.

    14 seguidores 9 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de abril de 2015
    Doce como todos os filmes do studio guiblli ... uma obra de arte em forma de desenho !! Adorável !!
    Felipi V.
    Felipi V.

    9 seguidores 20 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de março de 2015
    "O Conto da Princesa Kaguya / Kaguya-Hime no Monogatari" de 2013 é dirigido por Isao Takahata de "Túmulo dos Vaga-Lumes / Hotaru no Haka" de 1988 e produzido pelo Etúdio Ghibli de Hayao Miyazaki. Baseado na narrativa folclórica japonesa “O Conto do Cortador de Bambu” é uma história belíssima tanto visualmente quanto em seu conteúdo. O triste é saber que um estúdio de animação que produz filmes com esta qualidade e figura em premiações como o Oscar quase todo o ano tem passado por dificuldades financeiras.

    O enredo nos apresenta um camponês que encontra uma menina dentro de um bambu e a cria como filha. Com o passar do tempo e o desenvolvimento da criança o pai encontra uma quantia de ouro no bambuzal e o utiliza para transformar a menina em uma princesa na corte japonesa. Como ela se torna uma linda jovem, muitos nobres, inclusive o imperador, aspiram desposá-la.

    A última animação de Takahata, que já anunciou sua aposentadoria, não é trágico como seu mais conhecido "Grave of the Fireflies" (título em inglês), mas não é desprovido da mesma tristeza e melancolia. Se naquele o cenário era a segunda guerra mundial representada de uma forma espiritual, neste é o japão feudal e a fantasia oriental que não precisa de explicação, que nos deslumbram e causam uma boa estranheza. Kaguya vem para nos relembrar o que é realmente belo e importante na vida e o quanto a riqueza, a tradição e as formalidades podem nos afastar do objetivo final que é a felicidade. Aqui não temos a morte explícita, como fechamento de um ciclo, mas sim a transcendência espiritual fundamentada no Budismo e outras religiões do oriente.

    Os traços animados lembram gravuras japonesas que serviram de inspiração para o impressionismo europeu. A cada frame vemos uma pintura viva frente aos nossos olhos, que por vezes podem ser mais eficientes em expressar emoção do que pessoas reais ou imagens de computação gráfica. Pode ser que seja o fato de sabermos que cada desenho passou pela mão de uma pessoa que acredita muito na sua criação ou mesmo por lembrar ilustrações que nós mesmos produzimos na infância com nossos gizes de cera. E é exatamente sobre crescer e amadurecer que a narrativa versa. Vemos isto na transição das imagens lúdicas no início, para algumas mais sombrias no meio e por fim outras religiosas.

    No início de 2014 um erro de tradução fez com que a mídia e a internet anunciassem o possível fechamento do Studio Ghibli, gerando uma comoção dos fãs. Apesar de o engano ter sido esclarecido, o estúdio vai passar por uma reestruturação e um hiato produtivo por conta da aposentadoria de seu fundador e chefe criativo, somada a queda na arrecadação de suas produções. Isso não é menos injusto, já que seus filmes receberam aclamação mundial da crítica e do público. Em especial "Hotaru no Haka" de 1988, considerado um dos melhores filmes de guerra já feitos. Além disso ,"A Viagem de Chihiro" de 2002 é o único filme de língua não-inglesa a ganhar o Oscar de melhor filme de animação, e é considerado por muitos críticos um dos dez melhores filmes da história do cinema.
    Anderson D.
    Anderson D.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2015
    Achei o filme belíssimo.
    Trata-se de um conto baseado no folclore japonês que lida com questões humanas universais, tais como, o sentido da felicidade, a vaidade, e as consequências dos atos e desejos.
    Em minha opinião vale muito a pena.
    F. V. Fraga
    F. V. Fraga

    102 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de janeiro de 2015
    "O Conto da Princesa Kaguya / Kaguya-Hime no Monogatari" de 2013 é dirigido por Isao Takahata de "Túmulo dos Vaga-Lumes / Hotaru no Haka" de 1988 e produzido pelo Etúdio Ghibli de Hayao Miyazaki. Baseado na narrativa folclórica japonesa “O Conto do Cortador de Bambu” é uma história belíssima tanto visualmente quanto em seu conteúdo. O triste é saber que um estúdio de animação que produz filmes com esta qualidade e figura em premiações, como o Oscar, quase todo o ano, tem passado por dificuldades financeiras.

    O enredo nos apresenta um camponês que encontra uma menina dentro de um bambu e a cria como filha. Com o passar do tempo e o desenvolvimento da criança o pai encontra uma quantia de ouro no bambuzal e o utiliza para transformar a menina em uma princesa na corte japonesa. Como ela se torna uma linda jovem, muitos nobres, inclusive o imperador, aspiram desposá-la.

    A última animação de Takahata, que já anunciou sua aposentadoria, não é trágico como seu mais conhecido "Grave of the Fireflies" (título em inglês), mas não é desprovido da mesma tristeza e melancolia. Se naquele o cenário era a segunda guerra mundial representada de uma forma espiritual, neste é o japão feudal e a fantasia oriental que não precisa de explicação, que nos deslumbram e causam uma boa estranheza. Kaguya vem para nos relembrar o que é realmente belo e importante na vida e o quanto a riqueza, a tradição e as formalidades podem nos afastar do objetivo final que é a felicidade. Aqui não temos a morte explícita, como fechamento de um ciclo, mas sim a transcendência espiritual fundamentada no Budismo e outras religiões do oriente.

    Os traços animados lembram gravuras japonesas que serviram de inspiração para o impressionismo europeu. A cada frame vemos uma pintura viva frente aos nossos olhos, que por vezes podem ser mais eficientes em expressar emoção do, que pessoas reais ou imagens de computação gráfica. Pode ser que seja o fato de sabermos que cada desenho passou pela mão de uma pessoa que acredita muito na sua criação ou mesmo por lembrar ilustrações que nós mesmos produzimos na infância com nossos gizes de cera. E é exatamente sobre crescer e amadurecer que a narrativa versa. Vemos isto na transição das imagens lúdicas no início, para algumas mais sombrias no meio e por fim outras religiosas.

    No início de 2014 um erro de tradução fez com que a mídia e a internet anunciassem o possível fechamento do Studio Ghibli, gerando uma comoção dos fãs. Apesar de o engano ter sido esclarecido, o estúdio vai passar por uma reestruturação e um hiato produtivo por conta da aposentadoria de seu fundador e chefe criativo, somada a queda na arrecadação de suas produções. Isso não é menos injusto, já que seus filmes receberam aclamação mundial da crítica e do público. Em especial "Hotaru no Haka" de 1988, considerado um dos melhores filmes de guerra já feitos. Além disso ,"A Viagem de Chihiro" de 2002 é o único filme de língua não-inglesa a ganhar o Oscar de melhor filme de animação, e é considerado por muitos críticos um dos dez melhores filmes da história do cinema.
    marianohs
    marianohs

    2 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2014
    Excelente filme, um pouco diferente da lenda original, mas belissimo.
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