Fora de Série: Críticas - Página 2

Duas garotas extremamente esforçadas do ensino médio decidem compensar o tempo perdido e juntar quatro anos de diversão em uma única noite.

mais um filme acompanhando a trajetória de adolescentes dentro de uma escola do ensino médio e todas as suas dificuldades e também alegrias acho uma história bem manjada não achei nada de tão interessante mas mesmo assim foi um bom filme⭐⭐⭐

Ao ver este longa, tive a sensação de que estivesse vendo algo que poderia mesmo acontecer. O filme inteiro consegue passar a "adolescência" de maneira leve e ambígua. Em ternos de atuação, Kaitlyn Dever e Beanie Feldstein. Foi realmente muito interessante ver o potencial das mesmas quando nos referimos a protagonismo. Mesmo sendo rápido, "Booksmart" merece destaque por não ser outra comédia clichê do período juvenil. 9,5/10.

(Insta: @cinemacrica)
2019. Esse é o ano em que as amigas Molly e Amy se formam no ensino médio. A sensação de dever cumprido é acompanhado da segurança do ingresso numa boa Universidade. As duas protagonistas são alunas exemplares e já possuem um futuro concreto: Molly ingressará em Yale e Amy reservará um tempo para si durante uma viagem a África. Contudo, o final da jornada levanta a reflexão sobre a ponderação ideal entre dedicação aos estudos e momentos de descontração. Ao saber que os colegas de classe que supostamente só pensam e festas estudarão em Universidades igualmente boas, as amigas decidem ao menos aproveitarem a última noite antes da formatura.
A recência do episódio ampara a desconstrução proposta por Olivia Wilde dessa tradicional passagem dos jovens norte-americanos. São inúmeros os filmes que abordam o tema, mas em “Fora de Série” contamos com leituras que fluíram com muito mais dificuldade se considerarmos a mentalidade vigente de 10 ou mais anos atrás. Ao mesmo tempo em que se utiliza elementos clássicos como a variedade de tribos dentro de uma sala de aula, há uma ruptura com o continuísmo desses estereótipos. De início, pode-se elencar fatos suaves como a descoberta de que é possível conciliar boas notas com noites de festas. A proposta avança para a recaracterização da figura do professor carrasco, do nerd que não se socializa e da prática do bullying. Isso não existe. Wilde se aprofunda no novo conceito colegial quando trata com naturalidade a relação homossexual feminina e a virgindade.
Inovações à parte, o fato é que estamos falando de um filme de comédia, não de um drama. Nesse sentido, considerei o elemento cômico fraco. Foram poucas as situação de piadas que genuinamente arrancaram risos.
É um filme doce e capaz de entreter, longe de ser um marco da comédia. Achei mais funcional como veiculador de quebra de tabus do que como obra cômica. Sinceramente não consegui enxergar todo o valor recém atribuído pela crítica.

The Bookmart é um filme leve e engraçado de se assistir. A direção da Olivia Wilde é muito boa, ela consegue muito bem conduzir a história de uma maneira leve, divertida e legal. As protagonistas são muito boas. Amizade entre elas é verdadadeiro. Em nenhum momento, era artificial é bem. O Primeiro ato é bem interessante, é bem original, porém, segundo ato vira mais um clichê do gênero, elas bebem, começam pensar sobre a faculdade, elas fazem loucuras, vão para festas malucas, uma delas vão presas, elas não querem se separa e pronto. No segundo ato, o filme me perdeu, pois eu já tinha visto a mesma coisa várias vezes e isso não legal, queria ter visto algo a mais na história, colocar algum ingrediente original. Se filme mostrasse as desvantagens de ficar somente estudando para passar em uma universidade e esquecer de curti da vida e a ser uma coisa legal, mas escolheu algo muito familiar e génerico para se trabalha.

Nota:6,4

Um tipico filme adolecente, que é divertido, mas as piadas na maioria das vezes não funciono comigo.