Filme bem tenso. Você se irrita com Kevin a cada cena. Apesar de desde o início do filme ter pistas do que acontece no final. O que ele faz eh ainda pior.
Um filme pesado e angustiante mas do jeito bom e certo, não é pesado por mostrar violência e sim pelo modo como a história vai se desenrolando e se aproximando do clímax, as cenas que envolvem a interação entre mãe e filho são impecáveis, show de atuação de ambos. Fotografia e trilha sonora nota 10 também.
Um denso, cru retrato da complexidade da mente humana. Kevin é a maior representação do mal no cinema desde do Coringa de The Dark Knight. Tilda Swinton numa atuação absolutamente devastadora. We Need to Talk About Kevin é um longa que combina de maneira engenhosa drama e horror, com um visual estilizado orquestrado por uma direção original e distinta, que não se prende ao comodismo estrutural do material de origem. Ramsay não se limita a encenar o livro, tendo a coragem de transpor a história para a linguagem cinematográfica. Bem construído, com diversos simbolismos e transições eficientes. Ao invés de um retrato sem alma de um psicopata, a diretora opta por retratar sua mãe, com seus traumas e expurgos próprios, decorrentes da tragédia, enriquecendo assim a narrativa por meio de recursos próprios de cinema, como narrativa não-linear, elipses, simbolismos etc...Ezra Miller está de fato muito bem, mas nada que se sobreponha ao resto do elenco, funciona bem como fio condutor da trama(mesmo que fique claro o foco da história em Eva). É uma atuação convencional para o papel, é um tipo de psicopata que já vimos em outra ocasiões. John Rilley também merece elogios, dá o tom perfeito para o personagem. Claro, não é um filme perfeito. Comete alguns excessos visuais, como o uso do vermelho para simbolizar a dor e a culpa, por exemplo. Além da narrativa não-linear soar em certos momentos gratuita, apesar de feita de maneira bastante arrojada. Enfim fora um ou outro excesso, Precisamos Falar Sobre o Kevin é uma realização cinematográfica notável nos mais diversos sentidos.
Um filme no melhor estilo "soco no estômago". Mexe com as emoções de quem está assistindo. Eu fui totalmente envolvido pela história quando assisti e fui dormir mal depois de vê-lo (do jeito que eu gosto kkkk). Sensação de desconforto gigante. Indico demais!!!
Um filme denso. Mantém a tensão da cena inicial à final. Ezra Miller e Tilda Swinton dão um show de atuação, deixando um ar de dúvida e incerteza pairando durante toda a obra. spoiler: É um filme que permite debates psicólogicos e filosóficos acerca da díade mãe-filho e das problemáticas que envolvem a relação entre os dois, desde antes do nascimento de Kevin. Recomendo o filme para um momento pensado, pois é muito forte e com certeza tem um enredo marcante, que fica na cabeça por semanas.
O filme é muito bom, a linha temporal do filme é instável e você pode ficar um pouco confuso, chega a ser cansativo ficar tentando entender de que época é aquela cena, é como se estivéssemos vagando pela cabeça da mãe com suas lembranças e percepções, nesse balanço você vai recebendo pequenos golpes até os momentos finais, qdo resolvem bater pra valer!
um filme muito intenso, provocativo e relativamente pesado psicologicamente. em termos técnicos há uma grande riqueza para os amantes de cinema, isto é os Tapes muito bem editados, a perspectiva em primeiro plano da protagonista (que por sua vez estava muito bem feita). o tema complexo também é ótimo para segurar a atenção. contudo, acho que o ponto mais fraco está na evolução da história e sua concretização que ficou rala quando comparada a toda intensidade que provocou no início e sobretudo no meio da história.
Mais impactante do que este filme, somente a realidade. Muitas famílias vivem este drama secretamente. A psicopatia é o lado mais sombrio da Psiquiatria. É muito difícil identificar o problema, embora o problema seja gritante. Mas ao mesmo tempo é tão inelegível ao código normal de afetividade que gera um impacto enorme, imobilizante, chocante. A atriz para o papel de mãe do garoto não poderia ser melhor! Eu a adorei no filme Orlando (baseado no livro de Virginia Woolf). A tensão do suspense psicológico supera os milhões de efeitos especiais (defeitos especiais de tiros, carros se destroçando nos ares, gritos, de um filme de terror e de aventura). Com o consumo de drogas, este clima se intensificou em muitas famílias... crack, etc, etc...
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