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    Precisamos Falar Sobre o Kevin
    Média
    4,3
    1301 notas
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    97 Críticas do usuário

    5
    35 críticas
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    Eduardo Muniz
    Eduardo Muniz

    18 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 13 de março de 2013
    O filme se desenrola numa linha de tensão acentuada, que cresce à medida que conhecemos a historia de Eva e sua família. O roteiro é intrincado e prende a atenção até o fim. A fotografia é demais! Adorei o modo como as cores, principalmente o escarlate, e os desfoques foram usados pra exteriorizar o sentimentos da Eva. Kevin é um ótimo personagem. Bem construídos, sua personalidade mórbida e a relação com a mãe renderam ingredientes suficientes para o ótimo roteiro explorar as situações e montá-las na película de forma a deixar o espectador confuso na primeira hora. spoiler: As cenas iniciais em que mãe e filho parecem o mesmo demonstram o quanto Eva abdica de sua personalidade para tornar-se mãe de Kevin, afinal, o filho é a estrela do espetáculo... precisa de atenção.
    Adicionado à isso um pouco de crueldade, temos o desfecho do filme, que impressiona e satisfaz. A resposta do "por que" de toda a maldade nos traz uma bela reflexão sobre a natureza da mente humana!
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 15 de agosto de 2019
    Um denso, cru retrato da complexidade da mente humana. Kevin é a maior representação do mal no cinema desde do Coringa de The Dark Knight. Tilda Swinton numa atuação absolutamente devastadora. We Need to Talk About Kevin é um longa que combina de maneira engenhosa drama e horror, com um visual estilizado orquestrado por uma direção original e distinta, que não se prende ao comodismo estrutural do material de origem. Ramsay não se limita a encenar o livro, tendo a coragem de transpor a história para a linguagem cinematográfica. Bem construído, com diversos simbolismos e transições eficientes. Ao invés de um retrato sem alma de um psicopata, a diretora opta por retratar sua mãe, com seus traumas e expurgos próprios, decorrentes da tragédia, enriquecendo assim a narrativa por meio de recursos próprios de cinema, como narrativa não-linear, elipses, simbolismos etc...Ezra Miller está de fato muito bem, mas nada que se sobreponha ao resto do elenco, funciona bem como fio condutor da trama(mesmo que fique claro o foco da história em Eva). É uma atuação convencional para o papel, é um tipo de psicopata que já vimos em outra ocasiões. John Rilley também merece elogios, dá o tom perfeito para o personagem. Claro, não é um filme perfeito. Comete alguns excessos visuais, como o uso do vermelho para simbolizar a dor e a culpa, por exemplo. Além da narrativa não-linear soar em certos momentos gratuita, apesar de feita de maneira bastante arrojada. Enfim fora um ou outro excesso, Precisamos Falar Sobre o Kevin é uma realização cinematográfica notável nos mais diversos sentidos.
    anônimo
    Um visitante
    4,5
    Enviada em 30 de abril de 2016
    >Filme assistido em 28 de Abril de 2016
    >Nota 9/10

    É um filme que não percebemos quem é o vilão,nem o mocinho.Mesmo o título do filme tornar o garoto o principal alvo.
    É um drama sensacional do começo ao fim.Com atuações primorosas de Tilda Swinton e também Ezra Miller.Não esquecendo as atuações mirins,que cria o personagem muito bem.
    Lucas R.
    Lucas R.

    22 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de agosto de 2013
    esse estilo "bagunça temporal" onde assistimos no presente, depois vai pro passado, depois presente, depois passado (e por aí vai) é algo misterioso: Se não for bem planejado, o filme perde o sentido. Não foi isso que aconteceu nesse filme. Consegui prender os olhos do começo ao fim nessa trama com poucas palavras e mais atuação (e por falar em atuação, o que é isso ein Tilda Swinton? essa mulher é incrível!) realmente recomendo esse filme, o final é surpreendente, e por isso ele está na lista dos meus preferidos.
    Tibério M.
    Tibério M.

    74 seguidores 59 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de janeiro de 2014
    Precisamos Falar Sobre o Kevin, de Lynne Ramsay (2011

    Um prato cheio para quem ama ou gosta da psicologia.

    Um filme tenso, perturbador e ao mesmo tempo sutil em certos detalhes para que possamos vir a compreender o comportamento de Kevin desde o seu nascimento até completar os seus 18 anos.

    O amor de mãe começa ao saber que está grávida ou só vem depois com o tempo? Será que vem ou apenas se acostumam a amar? O silêncio, a falta de diálogo entre os pais pode isso influenciar no comportamento do filho do casal? O que uma mãe sente pode ela passar para uma criança ou isso é apenas psicológico? A criança pode nascer com um comportamento hostil ou ela vai adquirindo? Podemos nascer maus ou nos tornamos maus? São essas e várias outras perguntas que se acercam em volta da história.

    Eva (Tilda Swinton) não recebeu bem a sua gravidez, seu futuro filho, Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller), não foi planejado e muito menos comemorado depois de nascer. E Kevin com o tempo sabia disso. Ele sabia que não tinha o amor genuíno de sua mãe. Será que é por saber que ele a desprezava ou por que ele de fato era assim? Kevin mantinha uma dupla personalidade. Com a mãe ele era hostil, estúpido e a manipulava sempre que tinha oportunidade e com o seu pai Franklin (John C. Reilly), Kevin agia como um garoto animado, feliz.

    Kevin sempre mostrou sua verdadeira face para sua mãe quando quebra o braço ou quando mastiga a alichia (essa é uma cena muito forte e sutil). Por que sua mãe nada fez a respeito? O que se passava com ela por não saber tomar as rédeas de seu filho? Por que ela virou refém desse medo? Será que Kevin fez o que fez por que queria chamar a atenção de sua mãe? Queria que ela agisse como uma mãe de verdade? Talvez! Mas a interpretação que o filme me deixa ter é que sim. Sim, ele fez o que fez, pois de alguma forma a amava e queria ter o amor que ela nunca lhe deu completamente.

    Mas fica uma outra pergunta no ar. Será que uma surra mudaria as coisas? Talvez! Acredito que sempre é bom primeiro ter um diálogo, depois levar para um psicólogo e se nada desse certo... Talvez. Vai depender de cada um.

    Ótima atuação de Tilda Swinton que se manteve forte no filme todo sem derrubar uma lágrima. A fotografia desse filme também é ótima. Muito bom mesmo.
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.214 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2017
    “Precisamos falar sobre o Kevin” é sutil e ao mesmo tempo extremamente perverso, tratando de um tema muito tabu, ele se enrola, se acha, se confunde e se encanta, mas no final agrada. Temos aqui um roteiro que trabalha muito com a subjetividade , e ele até certo ponto sabe como lidar com isso, mas as vezes se enrola, é interessante o ponto de visão escolhido no roteiro, e muito interessante que o que era para ser o protagonista, seus dramas, angustias e pensamentos, não aparecem no filme, tal como kevin, que tem seu nome no titulo, e so aparece a primeira vez depois de 20 minutos de filme, isso parece ser algo negativo, mas tem suas qualidades. Contanto a historia de Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller), um jovem que deste pequeno tem um mente perversa, e sem explicação carrega um ódio por sua mãe, sendo capaz de chegar até as ultimas consequências apenas para a irritar e a causar mal. Com uma bela fotografia clara e com muitos tons de azul, ela traz a sobriedade do filme, com ângulos de câmeras ousados, ele traz todo aquele mistério e subjetividade que eu comentei antes, é comum closes em bocas ou narizes, tudo é feito para instigar o telespectador, não posso dizer que sempre funciona, mas é interessante. Tilda Swinton dá toda a pinta que não vai conseguir segurar a carga dramática do filme, mas no final ela acaba segurando e surpreendendo por isso, Ezra Miller está ótimo em todas as cenas que aparece, mesmo sendo poucas, ele rouba completamente a cena, e Jasper Newell está fabulo interpretando Kevin criança, que tresjeitos maravilhosos, e ele não tem um olhar de psicopata propriamente dito, ele tem raiva em seus olhos, por incrível que pareça, é bonito de se ver. Por fim, “Precisamos falar sobre o Kevin” é um filme que fará grande parte dos seus telespectadores abandonar a seção, isso não me surpreenderia, pois Lynne Ramsay as vezes exagera ao tentar criar camadas e camadas que não existem, se perde em tentar criar subjetividade em algo simples, e arrasta seus atos para um desfecho surpreendente, mas simples em termos de ilustração- aqui a subjetividade não era preciso- e a motivação de Kevin é muito fraca. Mas de qualquer jeito, é uma ótima película que sobe tratar e falar sobre um tema tão tabu, e surpreende em alguns momentos.
    Camila Reis
    Camila Reis

    55 seguidores 103 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 10 de novembro de 2013
    Confuso, irritante e perturbador. Nem mesmo no fim fica claro o porquê do tratamento que Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller) oferece a sua mãe (Tilda Swinton) e irmã (Ashley Gerasimovich) spoiler: ou o porquê de ele ter matado os colegas de escola e familiares
    ou, ainda, o porquê de Eva, a mãe, ser discriminada pela sociedade.
    Bruno Galli
    Bruno Galli

    2 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 1 de abril de 2013
    Li o livro antes de assistir ao filme. O livro é muito bom (recomendo), porém, o filme deixa a desejar. Acredito que pessoas que não leram a obra vão ficar meio confusas ao se depararem com o filme, pois a maneira como os fatos ocorrem, ora volta ao passado ora vai para o presente. Além disso, o filme não mostra nem 10% do que acontece no livro, e vários acontecimentos mais importantes do que os que foram escolhidos para a versão cinematográfica ficaram de fora. Enfim, para os leitores de Precisamos Falar Sobre o Kevin, acho que vale a pena ver o filme, pois dá uma ideia de como eram as personagens, os ambientes etc, mas, creio que as pessoas que o assistirão sem saber do que se trata, vão se decepcionar.
    Resumo: achei que fizeram muita propaganda desnecessária sobre esse filme. Ele não é totalmente desprezível, mas também não é tão magnífico quanto a imprensa disse ser.
    Gabriel M.
    Gabriel M.

    8 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 19 de setembro de 2013
    Surpreendente, intrigante, confuso e excêntrico. Mais atuação do que conversação, mudanças temporais, tudo muito bem feito, mas bem pesado. Tudo que você não espera ver, um drama bem forte. Recomendo, mas não digo que será incrível. É no máximo triste.
    Júnior S.
    Júnior S.

    1.104 seguidores 269 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de dezembro de 2016
    Um denso, cru retrato da complexidade da mente humana. Kevin é a maior representação do mal no cinema desde do Coringa de The Dark Knight. Tilda Swinton numa atuação absolutamente devastadora. We Need to Talk About Kevin é um longa que combina de maneira engenhosa drama e horror, com um visual estilizado orquestrado por uma direção original e distinta, que não se prende ao comodismo estrutural do material de origem. Ramsay não se limita a encenar o livro, tendo a coragem de transpor a história para a linguagem cinematográfica. Bem construído, com diversos simbolismos e transições eficientes. Ao invés de um retrato sem alma de um psicopata, a diretora opta por retratar sua mãe, com seus traumas e expurgos próprios, decorrentes da tragédia, enriquecendo assim a narrativa por meio de recursos próprios de cinema, como narrativa não-linear, elipses, simbolismos etc...Ezra Miller está de fato muito bem, mas nada que se sobreponha ao resto do elenco, funciona bem como fio condutor da trama(mesmo que fique claro o foco da história em Eva). É uma atuação convencional para o papel, é um tipo de psicopata que já vimos em outra ocasiões. John Rilley também merece elogios, dá o tom perfeito para o personagem. Claro, não é um filme perfeito. Comete alguns excessos visuais, como o uso do vermelho para simbolizar a dor e a culpa, por exemplo. Além da narrativa não-linear soar em certos momentos gratuita, apesar de feita de maneira bastante arrojada. Enfim fora um ou outro excesso, Precisamos Falar Sobre o Kevin é uma realização cinematográfica notável nos mais diversos sentidos.
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