Bravura Indômita: Críticas - Página 2

Quando os irmãos Coen aventuraram em refilmar Bravura Indômita, segunda adaptação do romance de Charles Portis, muitos ficaram céticos, outros curiosos quanto as possibilidades de uma nova versão de um ‘western’ clássico que já havia rendido a John Wayne, em 1970 o Oscar de Melhor Ator. Joel Coen e Ethan Coen conseguiram superar as expectativas. Com um roteiro idêntico, o diferencial foi a direção primorosa que deu ênfase ao humor característico dos irmãos Coen. Personagens emblemáticos, o uso de uma câmera criativa e o auxílio essencial do excelente diretor de fotografia Roger Deakins. Rooster Cogburn (Jeff Bridges), o oficial bêbado contratado pela jovem Mattie (interpretada por Hailee Steinfeld), para capturar o assassino de seu pai, faz aqui um desempenho estupendo e hilário. O elenco conta ainda com nomes de peso como Matt Damon e Josh Brolin, mas, quem acaba roubando a atenção é a atriz estreante de 14 anos Hailee Steinfeld, que também concorreu ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, bastante carismática e bem melhor que a do filme original. Preservando a qualidade da obra de Henry Hathaway, e corrigindo seus pontos fracos, os Coen deram ao faroeste clássico, boas pitadas de humor muito inteligente, transcendendo assim, as definições de gênero. O sucesso foi garantido, Bravura Indômita foi indicado a dez Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator (Jeff Bridges), Melhor Atriz Coadjuvante (Hailee Steinfeld), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Mixagem de Som e Melhor Edição de Som. Imperdível.

Que filme extraordinário, assisti umas 4 vezes e assistiria novamente, a fotografia é incrível, os atores inspirados. Pena não existir mais filmes assim nessa qualidade generalizada.

Quem é o homem que ela fala pra ela continuar sentado no final do filme, quando ela chaga ao circo??

Faltou muito pra ser Bom, bastante decepcionante enfim...difícil críticar um filme com tantas boas avaliações mas sinceramente achei um fracasso para o que seria promissor até pelo elenco

Filme no estilo faroeste raiz. É um ótimo filme, com uma ambientação no faroeste muito fiel, tanto a fotografia, figurino, interpretações, características dos personagens e cenários. O filme faz vc se sentir no faroeste, as atuações são muito boas. Todo o cenários é muito bem detalhado. É um filme com uma história simples, mas que se desvia de clichês, com um final bem inusitado. E personagens que conseguem te cativar com facilidade.

Uma obra mais que magnífica. "Bravura Indômita" é baseado no clássico de 1969 com o mesmo título, mais dessa vez com a formidável direção dos irmãos Coen (Joel e Ethan Coen). O filme gira em torno de Mattie Ross uma garota de 14 anos determinada a buscar justiça pela morte de seu pai, assassinado por Tom Chaney (Josh Brolin), enquanto recolhe o corpo de seu pai exige logo uma contratação de um oficial para restrear o paradeiro de Chaney, então ela conhece Rooster Cogburn conhecido como o mais determinado e impiedoso e lhe oferece uma recompensa pelo serviço, mais com a condição de ir junto à caçada para supervisão. Com essa história não tem como não se interessar a ver, filme é contemplado por um elenco de primeira. Hailee Steinfeld, Jeff Bridges e Matt Damon estão sensacionais na atuação, a fotografia, figurino, enfim...tudo fiel ao velho oeste. Uma aventura Inesquecível.

Obra prima do western moderno! Temos aqui um ramake tão bom como o original e isso é difícil, são pouquíssimos que assim conseguem. Aqui temos um elenco poderoso com Jeff Bridges, Josh Brolin e Matt Damon e direção dos conceituados irmãos Coen, com a produção de nada mais, nada menos que Steven Spilberg. Temos ainda a menina Haille Stenfield, que dar um show de interpretação, filme que concorreu a 10 óscar, incluindo Filme, direção e ator. no original o grande John Wayne ganhou o óscar como melhor ator, nesse Jeff ficou pau a pau com Colin Firth em O discurso do Rei. Bravura indômita é um filme que nos faz lembrar dos grandes filmes dos anos 50, 60 e 70 Western.

Uma Aventura no Distante Oeste
O nome Bravura Indômita sempre foi sinônimo de filme de qualidade para mim, sendo um remake de um clássico do faroeste que chegou até a render um Oscar de melhor ator a John Wayne, é de se esperar grande coisa. No entanto demorei muito para realmente assistir o filme, sendo que quando finalmente sentei no sofá e coloquei na netflix (olha o patrocínio) a expectativa era bem alta.
O filme conta a história de uma garota que tem o pai assassinado e decide se vingar, já que o assassino, antigo trabalhador de seu pai, está foragido da justiça. Ela busca ajuda de um “caçador de recompensas” famoso pela brutalidade, o qual parece disposto a aceitar o trabalho e o pagamento, porém não muito afim de levar uma criança junto numa expedição como essa.
São esses dois personagens o grande destaque do filme. A garota, interpretada por Hailee Steinfeld, está determinada como ninguém para vingar seu pai, sendo capaz de conquistar ou fazer dobrar qualquer homem que se interpõe em seu caminho. Ao mesmo tempo, o beberrão “caçador de recompensas” (Jeff Bridges) vai aos poucos contando sua história a garota, ganhando a confiança dela e vice-e-versa, mostrando uma faceta a mais nesse homem que parece ter alcançado o fundo do poço.
Tirando os dois mencionados, há pouco desenvolvimento dos personagens. O pai da menina possui história de fundo quase nula, assim como seu assassino e o bando de ladrões a que se uniu. O ranger texano interpretado por Matt Damon até possui um arco com início e fim, porém esse é bem fraco na minha opinião. A história é simples, sem grandes camadas ou reviravoltas. Busca-se vingança e é isso, não há o intuito de criar um grande drama, e o que vemos é uma aventura de faroeste com ação, violência e comédia. Não era o que eu esperava mas nesse objetivo o filme se sai bem, entre as belas paisagens do distante oeste estadunidense, divertindo com sucesso.
spoiler: Para finalizar, o desfecho do filme me incomoda um pouco. Depois de todo um longa de aventura leve (outros filmes de cowboy mesmo já mostraram como a realidade daquele período pode ser muito cruel, ainda mais com uma menina envolvida), aquela cena final, triste e melancólica, destoa muito. Convence mas não combina.

Eu sempre gostei muito das interpretações do ator Jeff Bridges e nesse filme não foi diferente, mas do filme eu não gostei. Aquela menina não para de tagarelar, achei isso cansativo, e não sei se é pq eu já tinha assistido muitos outros filmes de faroeste antes desse mas acabei achando a história desse filme bem fraquinha. Acho que esse filme poderia ter sido bem melhor.

Com uma trilha sonora repetitiva, mas leve o suficiente para não soar dessa forma, temos a caracterização de um tema, assim como Morricone fez com Três Homens em Conflito, mas sem todo o espetáculo.