Cosmópolis: Críticas - Página 2

Não teria outro diretor pra transpôr às telas essa história além de Cronenberg. Perfeitamente roteirizado, e a direção, que a princípio causa um certo desconforto (com o uso do "fundo verde"), vai deixando os olhos cada vez mais acostumados, como numa viagem psicodélica.

E o que falar de Cosmópolis, a não ser que ele é uma grande viagem psicodélica? Personagens vem e vão, histórias se entrelaçam, um clima de caos a todo o tempo, tramas envolventes e muito diálogos pouco ou nada explicativos, fazem desse um dos filmes mais "difíceis" do diretor, que é conhecido por já fazer filmes difíceis. Mas se em outros filmes, a dificuldade está em digerir a história que está sendo contada, nesse aqui, o problema para o telespectador está mais na aurea que cobre a história com suas falas e citações completamente surreais, por ora até desconexas. Náo que falte "amarra" a Cosmópolis, mas a "liga" não se dá imediatamente, e sim, ao longo do filme, e a medida que a história se apresenta.
Robert Pattinson, ao meu ver, começa ruim e vai entrando no personagem ao longo da projeção, mas continua inexpressivo. E principalmente, falta, e muito, expressão corporal a esse jovem, seus movimentos chegam a ser ridículos (como quando ele vai tentar bater nos "paparazzi" ou se prepara para adentrar no prédio da sequencia final). Não dá pra negar que esse personagem poderia ser interpretado por um ator melhor.

Com um protagonista fraco, quem brilha é o coadjuvante, sempre, e aqui não é diferente. O que é Paul Giamatti? Demora tanto pra entrar, mas quando entra... dá um show! Melhor interpretação do filme.
Num geral, Cosmópolis não empolga, mas é um exemplar e tanto na carreira de seu diretor, que depois de tanto tempo fazendo filmes apenas "sóbrios", resolve doar-se a uma história completamente "fora-da-caixinha", fazendo alusão às obras que lhe deixaram famoso, mas ainda sim, com um tom bastante sóbrio. Parece que Cronenberg não abandonou suas esquisitices, mas que as evoluiu pra um patamar bastante superior. O que me deixa bastante bastante ansioso para seu próximo filme.

Não consigo deixar de citar minha decepção ao constatar que Juliette Binoche aparece por 5 minutos de filme. Fiquei triste, haha.

filme chato tediante, spoiler:
monótono detestei

Filme intrigante, no qual acompanhamos a trajetória de Eric Packer (interpretação dedicada e surpreendentemente boa de Robert Pattinson) até uma barbearia, através de uma Manhattan especialmente congestionada e à beira de um colapso financeiro.

A maior parte do filme se passa dentro da limusine de Packer, que a caminho de seu almejado corte de cabelo faz uma arriscada aposta na Bolsa de Valores contra a moeda chinesa e começa lentamente a perder sua bilionária fortuna. Convicto de que ao longo do dia alguém tentará matá-lo, começa a abordar questões filosóficas durante suas diversas reuniões (seja com amigos, sócios ou amantes), e a partir desses eventos, Packer passa por uma curiosa metamorfose: Antes mostrava-se cauteloso e obcecado por sua saúde ao receber consultas médicas diárias (demonstrando-se muito preocupado ao saber da assimetria de sua próstata), agora se livra de qualquer espécie de proteção em busca da convicção de seus ideais ou de sua autodestruição.

O encontro final entre Packer e o personagem de Paul Giamatti é emblemático e confirma a arrogância do protagonista mesmo ao aparentemente perceber suas falhas e as do sistema, pois afinal, nem todos sabem ceder ao espectro do capitalismo.

Se você vai ver por causa de Robert Pattison, não perca seu tempo. Esse filme não tem nada à ver com os fãs que ele conquistou com os filmes de vampiro e mocinha. Aqui, Robert interpreta um personagem que resume a nova sociedade capitalista: isolada, apática, reclusa e sem motivação. O filme foca nos diálogos, não na ação, então para quem gosta de cinema-pipoca, vai se decepcionar. Afinal, os gritos, as mordidas de vampiros e as explosões típicas de holywood aqui se concentram no roteiro, baseado no premiado livro homônimo. Enfim, um filme interessante e inteligente, mas difícil e nada arasa-quarteirão. Ele tem como objetivo estabelecer metáforas para explicar sua visão de futuro.

Filme ruim, história parada e sem sentido. Só vendeu ingresso pelo galã do Crepusculo. Foi um deperdício de tempo e de dinheiro assistir esse filme.

PÉSSIMO. Filme destinado ao público que só vive em terapia, que não fala coisa com coisa e acha que um rabisco num quadro é arte. Filme totalmente sem noção.
O pior filme que assisti em 2012, e olha que teve vários filmes ruins esse ano, mas esse ganhou.

Simplesmente um ótimo filme ,personagens bem interpretados,fotografia bacana,enquanto vc assiste
seu raciocinio acompanha o das personagens ,um filme onde não tem mocinho ou vilão todos são
aquele personagem dispensavel enquanto a historia sempre continua

um filme que tem a narrativa com um homem que é o robert pattinson, o começo meio e fim do filme é simplesmente um homem sentado em sua limosine aonde ele passa varias experiencias do dia-a-dia como o sexo, um exame medico e entre outros... no resumo é um filme fraco com uma narrativa ruim aonde o que chama atenção pra ele sao somente e exclusivamente os atores consagrados porque se fosse para escolher pela qualidade nao seria escolhido numca, a unica qualidade que tem é por ser bem dirigido, e com otimas pra nao dizer perfeitas imagens gravadas...

O filme passa quase todo no cenário de dentro da limosine do protagonista, Robert Pattinson, há muita discussão filosofica e teorias infidáveis sobre o rumo que o capitalismo chegou e porquês de ter chegado aquele ponto. A personalidade do protagonista e extremamente exaltada, suas manias, seu egocentrismo, sua excentricidade, e algumas cenas de sexo aparecem do nada, é um filme sem rumo! Ficaria ótimo num teatro em que é preciso falar mais não há tantos efeitos, mas no filme isso cansa muito, beira o impeto de trocar logo de filme. Não recomendo a menos que queira espantar alguém de sua casa e coloque a pessoa para assistir!

Péssimo Filme, desperdicei minutos preciosos com ele!