A Semente do Fruto Sagrado
Média
3,8
50 notas

14 Críticas do usuário

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Nelson J
Nelson J

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5,0
Enviada em 20 de fevereiro de 2025
Filme intimista e profundo sobre a Teocracia no Irã do ponto de vita de uma família onde o marido é juiz de instrução, a esposa uma fiel seguidora das normas, uma filha universitária e outra adolescente. Diálogos e cenas impactantes. Uma obra prima. Não perca!
Adriano Côrtes Santos
Adriano Côrtes Santos

984 seguidores 1.229 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 30 de novembro de 2024
Dirigido por Mohammad Rasoulof, The Seed of the Sacred Fig é uma obra poderosa que combina drama e suspense para explorar questões de opressão política e moral no Irã contemporâneo. Vencedor do Grande Prêmio do Júri e do Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes 2024, o filme reflete tanto a perseguição que Rasoulof sofreu na vida real quanto os dilemas éticos enfrentados por seus personagens.

Filmado em segredo em Teerã, com financiamento alemão, o longa retrata a claustrofóbica vida de Iman (Missagh Zareh), um aspirante a juiz pressionado a assinar uma sentença de morte sem conhecer os motivos. Sua família vive um aprisionamento simbólico e literal, agravado pela presença de Sadaf (Niousha Akhshi), uma estudante agredida pela polícia e escondida pelas filhas de Iman. A tensão cresce quando a arma de Iman desaparece, transformando a narrativa em um thriller psicológico marcado por medo e desconfiança.

O filme aborda de forma brilhante o papel das redes sociais em revelar verdades ocultas, conectando gerações mais jovens à luta por liberdade em um regime repressivo. Sua atmosfera sufocante, reforçada pelos ambientes estreitos e opressivos, reflete o aprisionamento físico e emocional dos personagens. O clímax inesperado evoca até mesmo o suspense labiríntico de O Iluminado, transportando o público a um desfecho impactante.

Com atuações excepcionais, roteiro profundo e múltiplas camadas de subtexto, The Seed of the Sacred Fig é um filme intenso e politicamente relevante, que solidifica Mohammad Rasoulof como uma das vozes mais corajosas e criativas do cinema internacional.
DUDU SILVA
DUDU SILVA

74 seguidores 333 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
Mostra muita violencia que acontecem em manifestações e tem um final com um clima de muita tensão e vai fazer se segura na cadeira
Ricardo L.
Ricardo L.

62.947 seguidores 3.117 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 21 de julho de 2025
Um dos melhores filmes de 2024! Elenco muito bom num roteiro excelente! Trilha sonora ótima! Muito bom mesmo.
Kamila A.
Kamila A.

7.912 seguidores 816 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 17 de março de 2025
Indicado ao Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional, “A Semente do Fruto Sagrado”, longa dirigido e escrito por Mohammad Rasoulof, tem como pano de fundo protestos políticos a nível nacional que aconteceram em Teerã, capital do Irã que vive sob a égide de um governo representante da República Islâmica.

A história enfoca como esses acontecimentos acabam afetando a vida de uma família - formada pelo pai Iman (Missagh Zareh), pela mãe Najmeh (Soheila Golestani) e pelas filhas adolescentes Sana (Setareh Maleki) e Rezvan (Mahsa Rostami).

Iman ascendeu profissionalmente recentemente, passando a ocupar a posição de Investigador, que antecede, justamente, a sua maior ambição profissional: ser juiz de instrução do Tribunal Revolucionário do Teerã.

O diretor e roteirista Mohammad Rasoulof nos leva à intimidade desta família, na forma como a violência os atinge proximamente e, principalmente, com a preocupação da mãe com a posição que seu marido exerce, em meio a tanta turbulência a nível nacional.

Quando a arma de Iman some misteriosamente, a desconfiança e a paranoia dele levam a repressão para dentro de seu próprio lar. Ao ver seu projeto pessoal e de poder ameaçado, Iman se torna capaz de trazer limitações e proibições para o seio de sua própria casa.

“A Semente do Fruto Sagrado” acaba sendo uma importante crônica sobre como, num país que tem como marca a opressão às mulheres, muitas vezes, é por meio das mãos femininas que as mudanças que se fazem necessárias são implementadas. O que ocorre na casa de Iman é somente um reflexo da efervescência que se via nas ruas de Teerã.
Diogo Codiceira
Diogo Codiceira

19 seguidores 684 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 2 de abril de 2025
A semente do fruto sagrado é um filme do Irã que contou com a direção e roteiro de Mohammad Rasoulof. Vale lembrar que o filme foi indicado ao oscar de 2025 de melhor filme internacional. O filme mergulha no contexto de agitação política no Teerã e com isso, um recém promovido juiz, Iman (Missagh Zareh) se vê bastante pressionado por decisões que deve tomar a respeito das condenações a pena de morte. Além disso, a pressão aumenta quando sua arma some e o mesmo passa a desconfiar da sua esposa Najmeh (Soheila Golestani) e de suas filhas Sana e Rezvan ( Setareh Maleki e Mahsa Rostami). Precisamos entender que o filme é muito político, pois o diretor já foi preso ao enfrentar o regime teocrático no país, além de escolher lugares e esconder as filmagens do filme para driblar a censura no Irã (por isso devemos entender o caminho narrativo do filme). Usando de forma inteligente a metáfora da figueira que ao crescer acaba “estrangulando" a vegetação, começa a sua narrativa pesada. Diante do caos e protestos do regime em questão, percebemos todo controle diante das mídias e até mesmo dentro das famílias (como família protagonista) dos mais velhos ao escolher passar pano sobre o que realmente está acontecendo usando a sua fé. O diretor aqui intercala filmagens reais de protestos que realmente aconteceram em seu país entre os anos de 2022 e 2023. O filme faz importantes denuncias sobre como as mulheres são caladas e sofrem qualquer tipo de violência e assédio, seja entre os seus maridos, país, polícia e até mesmo entre si. O filme perde o folego no seu último ato, quando a família viaja para se isolar no interior do país em local bem afastado. Apesar da linda fotografia local, perdemos a essência do filme. Entendemos a necessidade da censura aqui já falada, mas a ideia de confrontar a família foi uma boa, mas aqui temos cenas que não acrescentaram nada no filme.
Maria Isabel Zander
Maria Isabel Zander

1 crítica Seguir usuário

1,0
Enviada em 24 de janeiro de 2025
Não gostei nem um pouco.Parado, arrastado. 3 horas de puro sacrifício. O tema, que a princípio desperta a nossa aatençãoe nos induz a assisti -lo :o absurdo de mulheres serem mortas pelo descarte do jihab,, Entretanto , ele se esvazia do meio do filme em diante enveredando por outros caminhos que não se conectam com o início. Não percam seu tempo. É melhor rever Ainda estou aqui", muito, mas muito melhor!
Marcos Carvalho de Campos
Marcos Carvalho de Campos

18 críticas Seguir usuário

4,0
Enviada em 25 de janeiro de 2025
Tenso...... roteiro muito bem desenhado..... fanático.....como o fanatismo corroe o ser por dentro destruindo qualquer vestígio de humanidade
Carlota Herchovicht
Carlota Herchovicht

18 críticas Seguir usuário

4,5
Enviada em 29 de janeiro de 2025
Que angústia saber que existem pessoas no mundo vivendo sob constante : tensão, repressão e cerceamento da sua liberdade de pensamento/expressão. Quando o lar que você habita é fonte profícua de ansiedades,incompreensão e falsa sensação de segurança. Uma mente desperta, não sucumbe, ao que os olhos vêem e ouvidos ouvem..ela resiste! Tenso do início ao fim, extremamente necessária a reflexão /mensagens proporcionadas pelo filme. Acredito que será,nosso maior rival na categoria filme estrangeiro.
⭐⭐⭐⭐⭐
ndj14
ndj14

6 seguidores 20 críticas Seguir usuário

0,5
Enviada em 30 de junho de 2025
Filme muito mal feito, com várias senas e diálogo idiotas................ ....................
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