Média
4,0
44 notas
Você assistiu A Semente do Fruto Sagrado ?
5,0
Enviada em 20 de fevereiro de 2025
Filme intimista e profundo sobre a Teocracia no Irã do ponto de vita de uma família onde o marido é juiz de instrução, a esposa uma fiel seguidora das normas, uma filha universitária e outra adolescente. Diálogos e cenas impactantes. Uma obra prima. Não perca!
4,5
Enviada em 30 de novembro de 2024
Dirigido por Mohammad Rasoulof, The Seed of the Sacred Fig é uma obra poderosa que combina drama e suspense para explorar questões de opressão política e moral no Irã contemporâneo. Vencedor do Grande Prêmio do Júri e do Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes 2024, o filme reflete tanto a perseguição que Rasoulof sofreu na vida real quanto os dilemas éticos enfrentados por seus personagens.

Filmado em segredo em Teerã, com financiamento alemão, o longa retrata a claustrofóbica vida de Iman (Missagh Zareh), um aspirante a juiz pressionado a assinar uma sentença de morte sem conhecer os motivos. Sua família vive um aprisionamento simbólico e literal, agravado pela presença de Sadaf (Niousha Akhshi), uma estudante agredida pela polícia e escondida pelas filhas de Iman. A tensão cresce quando a arma de Iman desaparece, transformando a narrativa em um thriller psicológico marcado por medo e desconfiança.

O filme aborda de forma brilhante o papel das redes sociais em revelar verdades ocultas, conectando gerações mais jovens à luta por liberdade em um regime repressivo. Sua atmosfera sufocante, reforçada pelos ambientes estreitos e opressivos, reflete o aprisionamento físico e emocional dos personagens. O clímax inesperado evoca até mesmo o suspense labiríntico de O Iluminado, transportando o público a um desfecho impactante.

Com atuações excepcionais, roteiro profundo e múltiplas camadas de subtexto, The Seed of the Sacred Fig é um filme intenso e politicamente relevante, que solidifica Mohammad Rasoulof como uma das vozes mais corajosas e criativas do cinema internacional.
4,0
Enviada em 2 de fevereiro de 2025
Mostra muita violencia que acontecem em manifestações e tem um final com um clima de muita tensão e vai fazer se segura na cadeira
4,5
Enviada em 17 de março de 2025
Indicado ao Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional, “A Semente do Fruto Sagrado”, longa dirigido e escrito por Mohammad Rasoulof, tem como pano de fundo protestos políticos a nível nacional que aconteceram em Teerã, capital do Irã que vive sob a égide de um governo representante da República Islâmica.

A história enfoca como esses acontecimentos acabam afetando a vida de uma família - formada pelo pai Iman (Missagh Zareh), pela mãe Najmeh (Soheila Golestani) e pelas filhas adolescentes Sana (Setareh Maleki) e Rezvan (Mahsa Rostami).

Iman ascendeu profissionalmente recentemente, passando a ocupar a posição de Investigador, que antecede, justamente, a sua maior ambição profissional: ser juiz de instrução do Tribunal Revolucionário do Teerã.

O diretor e roteirista Mohammad Rasoulof nos leva à intimidade desta família, na forma como a violência os atinge proximamente e, principalmente, com a preocupação da mãe com a posição que seu marido exerce, em meio a tanta turbulência a nível nacional.

Quando a arma de Iman some misteriosamente, a desconfiança e a paranoia dele levam a repressão para dentro de seu próprio lar. Ao ver seu projeto pessoal e de poder ameaçado, Iman se torna capaz de trazer limitações e proibições para o seio de sua própria casa.

“A Semente do Fruto Sagrado” acaba sendo uma importante crônica sobre como, num país que tem como marca a opressão às mulheres, muitas vezes, é por meio das mãos femininas que as mudanças que se fazem necessárias são implementadas. O que ocorre na casa de Iman é somente um reflexo da efervescência que se via nas ruas de Teerã.
4,0
Enviada em 2 de abril de 2025
A semente do fruto sagrado é um filme do Irã que contou com a direção e roteiro de Mohammad Rasoulof. Vale lembrar que o filme foi indicado ao oscar de 2025 de melhor filme internacional. O filme mergulha no contexto de agitação política no Teerã e com isso, um recém promovido juiz, Iman (Missagh Zareh) se vê bastante pressionado por decisões que deve tomar a respeito das condenações a pena de morte. Além disso, a pressão aumenta quando sua arma some e o mesmo passa a desconfiar da sua esposa Najmeh (Soheila Golestani) e de suas filhas Sana e Rezvan ( Setareh Maleki e Mahsa Rostami). Precisamos entender que o filme é muito político, pois o diretor já foi preso ao enfrentar o regime teocrático no país, além de escolher lugares e esconder as filmagens do filme para driblar a censura no Irã (por isso devemos entender o caminho narrativo do filme). Usando de forma inteligente a metáfora da figueira que ao crescer acaba “estrangulando" a vegetação, começa a sua narrativa pesada. Diante do caos e protestos do regime em questão, percebemos todo controle diante das mídias e até mesmo dentro das famílias (como família protagonista) dos mais velhos ao escolher passar pano sobre o que realmente está acontecendo usando a sua fé. O diretor aqui intercala filmagens reais de protestos que realmente aconteceram em seu país entre os anos de 2022 e 2023. O filme faz importantes denuncias sobre como as mulheres são caladas e sofrem qualquer tipo de violência e assédio, seja entre os seus maridos, país, polícia e até mesmo entre si. O filme perde o folego no seu último ato, quando a família viaja para se isolar no interior do país em local bem afastado. Apesar da linda fotografia local, perdemos a essência do filme. Entendemos a necessidade da censura aqui já falada, mas a ideia de confrontar a família foi uma boa, mas aqui temos cenas que não acrescentaram nada no filme.
4,0
Enviada em 25 de janeiro de 2025
Tenso...... roteiro muito bem desenhado..... fanático.....como o fanatismo corroe o ser por dentro destruindo qualquer vestígio de humanidade
4,5
Enviada em 29 de janeiro de 2025
Que angústia saber que existem pessoas no mundo vivendo sob constante : tensão, repressão e cerceamento da sua liberdade de pensamento/expressão. Quando o lar que você habita é fonte profícua de ansiedades,incompreensão e falsa sensação de segurança. Uma mente desperta, não sucumbe, ao que os olhos vêem e ouvidos ouvem..ela resiste! Tenso do início ao fim, extremamente necessária a reflexão /mensagens proporcionadas pelo filme. Acredito que será,nosso maior rival na categoria filme estrangeiro.
⭐⭐⭐⭐⭐
3,0
Enviada em 26 de fevereiro de 2025
Filme só bom mesmo! Concordo plenamente com os anseios das mulheres no Irã e torço por elas, mas isso não qer dizer de forma alguma q este seja um grande filme ou mesmo digno de prêmios! Parabéns pela iniciativa do diretor e só... q o diga o final sem pé nem cabeça dessa película!
1,0
Enviada em 24 de janeiro de 2025
Não gostei nem um pouco.Parado, arrastado. 3 horas de puro sacrifício. O tema, que a princípio desperta a nossa aatençãoe nos induz a assisti -lo :o absurdo de mulheres serem mortas pelo descarte do jihab,, Entretanto , ele se esvazia do meio do filme em diante enveredando por outros caminhos que não se conectam com o início. Não percam seu tempo. É melhor rever Ainda estou aqui", muito, mas muito melhor!
0,5
Enviada em 16 de março de 2025
Pessima abordagem.

Tantas outras formas de criticar o autoritarismo Teocrático do Irã.

Nao percam tempo
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