Em meio à turbulência política de Teerã, desencadeada pela morte de uma jovem, Iman, recém-promovido a juiz de instrução, enfrenta uma batalha interna contra a paranoia e o esgotamento mental. A pressão de sua nova posição e os eventos inquietantes que o cercam o empurram para um estado de vigilância constante. Quando sua arma pessoal desaparece misteriosamente, Iman começa a desconfiar de sua própria família, especialmente de sua esposa e filhas. Consumido pela suspeita, ele impõe regras rígidas e medidas extremas que rapidamente minam os laços familiares e levam todos ao limite. A trama aborda temas como poder, desconfiança e os impactos psicológicos das crises sociais. Enquanto Iman tenta equilibrar seu papel como juiz em um cenário politicamente carregado, ele se vê perdido entre o dever profissional e as consequências devastadoras de suas escolhas pessoais. O desaparecimento da arma se torna um catalisador para revelar não apenas os segredos ao seu redor, mas também os efeitos corrosivos de sua paranoia sobre as relações que mais importam. Com uma narrativa intensa e provocativa, o enredo questiona até onde a pressão pode levar uma pessoa e como isso pode transformar a dinâmica de uma família em tempos de crise.
Dirigido por Mohammad Rasoulof, The Seed of the Sacred Fig é uma obra poderosa que combina drama e suspense para explorar questões de opressão política e moral no Irã contemporâneo. Vencedor do Grande Prêmio do Júri e do Prêmio FIPRESCI no Festival de Cannes 2024, o filme reflete tanto a perseguição que Rasoulof sofreu na vida real quanto os dilemas éticos enfrentados por seus personagens.
Filmado em segredo em Teerã, com ...
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Maria Isabel Zander
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1,0
Enviada em 24 de janeiro de 2025
Não gostei nem um pouco.Parado, arrastado. 3 horas de puro sacrifício. O tema, que a princípio desperta a nossa aatençãoe nos induz a assisti -lo :o absurdo de mulheres serem mortas pelo descarte do jihab,, Entretanto , ele se esvazia do meio do filme em diante enveredando por outros caminhos que não se conectam com o início. Não percam seu tempo. É melhor rever Ainda estou aqui", muito, mas muito melhor!
Por criticar o tratamento violento do governo iraniano com relação a uma série de protestos, o diretor Mohammad Rasoulof foi sentenciado à oito anos de prisão, mas conseguiu fugir do país e se abrigar na Europa.
Atrás dos prêmios
O filme foi o escolhido da Alemanha como seu representante na corrida pelo prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2025
Detalhes técnicos
Nacionalidades Irã,
França,
Alemanha
Distribuidor Mares Filmes
Ano de produção2024
Tipo de filmelonga-metragem
Curiosidades 2 curiosidades
Orçamento-
Idiomas
Persa
Formato de produção
-
CorColorido
Formato de áudio-
Formato de projeção-
Número Visa-
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