"Acho bobo": É um dos melhores filmes de terror da história, mas a sequência decepcionou Quentin Tarantino
Ana Pilato
Fanática por filmes e séries, Ana possui um acervo de informações aleatórias sobre cultura pop e gosta de encarar câmeras imaginárias como se estivesse em Fleabag ou The Office.

Ele considera esta obra-prima do terror "o filme perfeito", mas pensa de forma completamente diferente sobre a sequência...

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Quentin Tarantino explorou vários gêneros ao longo de sua carreira. Desde filmes de gângsters com Pulp Fiction - Tempo de Violência, ação e artes marciais com Kill Bill, filmes de guerra com Bastardos Inglórios e até faroeste com Os Oito Odiados. Só há um gênero no qual ainda não tocou: o terror – apesar de ser um grande fã desse tipo de cinema!

Ele é particularmente fã do clássico O Massacre da Serra Elétrica, lançado em 1974 e centrado em um assassino chamado Leatherface, que, com uma motosserra, ataca um grupo de adolescentes no Texas. O diretor Tobe Hooper teve um orçamento limitado para criar a obra-prima do gênero, mas mesmo assim conseguiu fazer com que, 50 anos depois, ela continuasse com a mesma força.

Durante uma participação no Jimmy Kimmel Live, Tarantino aproveitou para falar sobre o que torna “um filme perfeito”. Entre seus exemplos, citou os clássicos De Volta para o Futuro e, claro, O Massacre da Serra Elétrica: "Não existem muitos [filmes perfeitos] e isso mostra que fazer cinema é difícil".

Quentin Tarantino acha O Massacre da Serra Elétrica 2 bobo

Mas, para o diretor, o mesmo não pode ser dito sobre o que Hooper fez 12 anos depois em O Massacre da Serra Elétrica Parte 2, que falhou em conquistar tanto Tarantino quanto a qualidade do primeiro filme.

No podcast History Of Horror, de Eli Roth, o diretor explicou que "queria muito gostar" do filme quando ele fosse lançado, mas ficou amargamente decepcionado. “Eu realmente queria ver Tobe Hooper fazer algo realmente bom”, ele diz – mas, no final, o achou “bobo”. Mesmo assim, ele viu o filme duas vezes no cinema: “Todos nós fingimos que gostávamos mais do que realmente gostamos.”

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