Netflix: Você tem só 6 dias para ver este filme tecnicamente impressionante que levou 20 anos para ver a luz do dia
Aline Pereira
-Editora
Jornalista que ama boas histórias e combina a paixão por cinema e TV com comunicação para mergulhar ainda mais nos universos e personagens que já fazem brilhar os olhos. Pipoca, terror, dramédia e uma pitada de reality são a receita perfeita para todos os dias.

Filme de ficção científica de 2019 sai em breve do catálogo da Netflix.

Lançado originalmente em 2019, Projeto Gemini, dirigido por Ang Lee, teve uma passagem curta pela Netflix. Há algum tempo o longa de ficção científica estreou no catálogo e, agora, está prestes a sair – de acordo com a plataforma, o título fica disponível apenas até 10 de abril.

Nele, Will Smith interpreta Henry Brogan, um assassino profissional que, de repente, se vê perseguido por um misterioso jovem agente que parece ser capaz de prever cada movimento seu. Para a surpresa (e nossa, claro!), o homem que o persegue é ninguém menos do que uma versão mais jovem dele mesmo.

Idealizado em 1997, o filme levou 20 anos para ser lançado, passando por diferentes mãos. Inicialmente, o principal problema para executar o projeto era tecnológico: nos anos 90, filmar um ator de duas idades diferentes seria complicado, pois os processos de rejuvenescimento que hoje fazem verdadeiros milagres ainda não haviam atingido o nível atual.

Na época, a solução foi escolher dois atores diferentes. A primeira dupla que a Disney – responsável pela produção – pensou foi Harrison Ford e Chris O'Donnell, seguidos de Nicolas Cage e Sean Connery. Nenhum dos dois projetos foi para frente.

Anos depois, já em mãos definitivas, o novo estúdio contratou Ang Lee, duas vezes vencedor do Oscar de Melhor Diretor por O Segredo de Brokeback Mountain e A Vida de Pi. Depois, Will Smith foi contratado como único protagonista e o necessário o uso de tecnologias pioneiras de digitalização e captura de movimento deram um resultado visualmente impressionante.

“Isto não é uma regeneração ou substituição de imagens. Junior [a versão jovem de Will Smith] é criado de forma totalmente digital e é 100% guiado pela captura da performance. Cada uma de suas lágrimas, cada um de seus golpes, absolutamente tudo que vemos, é puro Will Smith”, explicou Bill Westenhofer, supervisor de efeitos visuais.

Filme fracassou em bilheteria

Contudo, apesar dos esforços e de tudo que custou para que acontecesse, o filme passou longe de repetir o sucesso de outras produções mais queridas de Ang Lee e Will Smith e foi considerado uma das piores decepções de bilheteria da década de 2010.

A arrecadação de 174 milhões de dólares estava longe de ser suficiente para compensar o enorme orçamento que teve. O estúdio havia investido 138 milhões de dólares e as estimativas da época apontavam perdas de 75 milhões ou mais para a Paramount Pictures (via The Hollywood Reporter).

*Tradução de site parceiro do AdoroCinema

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