Mistura perfeita entre Skins e Heartstopper é a melhor série teen da Netflix e você provavelmente não assistiu

Série australiana da Netflix tem segunda temporada confirmada e pontuação perfeita.

Se você estava nas trincheiras do Tumblr no auge dos anos 2000, provavelmente, sofreu o impacto (traumático) da onda grunge de Skins. Na época, a série britânica estrelada por Kaya Scodelario e Nicholas Hoult abordava temas sérios de maneira bem explícita e sem muito tato. Com o passar dos anos, as produções teen foram ganhando uma nova roupagem e hoje temos títulos no streaming com uma ótica honesta e orgânica sobre a adolescência, como é o caso de Heartbreak High, da Netflix.

Renovada pela plataforma para uma 2ª temporada, Heartbreak High conquistou o topo das listas de mais vistos de língua inglesa na plataforma durante sua semana de estreia. No entanto, não foram só os números de audiência satisfatórios que garantiram o sinal verde para uma sequência, uma vez que tanto a crítica quanto o público a classificam como uma das melhores do gênero. A prova disso é o raro consenso das avaliações especializadas com uma pontuação perfeita, acumulando 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Um dos pontos substanciais que colocam a série em posição de destaque é o equilíbrio entre representatividade, humor e verossimilhança do roteiro. A cada episódio são debatidos temas como violência policial, bullying, neurodivergência e identidade de gênero e raça. Essas discussões, ao invés de serem “jogadas” no roteiro, são traduzidas com profundidade através da trajetória de cada um dos personagens.

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Qual é a história de Heartbreak High?

Heartbreak High: Onde Tudo Acontece é o reboot do seriado australiano homônimo dos anos 90. Na versão Gen Z, Amerie (Ayesha Madon) e sua melhor amiga Harper (Asher Yasbincek) montam um mapa mais do que detalhado sobre a vida sexual de seus colegas de classe em uma escadaria escondida no colégio, mas o desenho acaba vazando para todos.

Além do choque, todos os envolvidos precisam participar de uma aula de educação sexual, fazendo com que a garota seja odiada por todos, ganhando o apelido de "Map Bitch" - vaca do mapa, em português. Com os segredos revelados e o convívio praticamente forçado entre grupos completamente diferentes, novos dramas e relacionamentos se desenvolvem, as reviravoltas mais características e imprevisíveis da adolescência ganham forma.