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    John Le Carré, autor de O Espião Que Sabia Demais, morre aos 89 anos

    O ex-agente de inteligência ficou conhecido por ser mestre britânico em romances de espionagem

    John Le Carré, agente da inteligência britânica que se tornou autor de romances de espionagem icônicos como O Espião Que Saiu do Frio (1963) e O Espião que Sabia Demais (1974), faleceu aos 89 anos.

    De acordo com o The Hollywood Reporter, a morte foi confirmada por seu agente literário Jonny Geller, e a causa apontada foi um mal-estar não relacionado com a COVID-19. "Eu representei [Le Carré] por quase 15 anos. Perdi um mentor, uma inspiração e, o mais importante, um amigo. Não veremos como ele novamente", disse o agente.

    Em uma carreira que se estendeu de O Morto ao Telefone (1961) a Um Legado de Espiões (2017), John Le Carré foi fundamental para a literatura de espionagem e escreveu 25 romances, vários livros de não-ficção, além de contos. Muitos se centraram em seu personagem fictício da Guerra Fria, George Smiley, um oficial da agência de inteligência internacional britânica.

    O trabalho de Le Carré foi adaptado para oito filmes, incluindo O Espião Que Veio do Frio (1965), de Martin Ritt e estrelado por Richard Burton que recebeu indicação ao Oscar de Melhor Ator; A Garota do Tambor (1984), com Diane KeatonA Casa da Rússia (1990), estrelado por Sean Connery e Michelle Pfeiffer; O Jardineiro Fiel (2005), dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles e estrelado por Ralph FiennesO Espião Que Sabia Demais (2011), com Gary Oldman recebendo uma indicação ao Oscar; O Homem Mais Procurado (2014), estrelado por Philip Seymour Hoffman em um de seus papéis finais.

    Espionagem no cinema

    Mais recentemente a minissérie The Night Manager, protagonizada por Hugh Laurie e Tom Hiddleston, adaptou um dos seus romances de espionagem. Produzida por Susanne Bier e pelo roteirista David Farr, a produção está com sua segunda temporada em desenvolvimento.

    “Com a possível exceção de J.K. Rowling, nenhum escritor vivo exerce o mesmo domínio sobre a imaginação britânica como John Le Carré e seus romances de Smiley”, escreveu The Guardian em 2014.

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