Atriz mais bem paga de Hollywood, Scarlett Johansson defendeu o diretor Woody Allen. Os dois já trabalharam juntos três vezes, e ela revelou que colaboraria com ele novamente. O diretor foi acusado de abusar sexualmente de sua filha, e desde a ascensão do movimento #MeToo, as acusações voltaram à tona.
"Eu amo Woody. Acredito nele e trabalharia com ele a qualquer momento." comentou Johansson, em entrevista ao The Hollywood Reporter. Os dois colaboraram em Ponto Final - Match Point, Scoop: O Grande Furo e Vicky Cristina Barcelona, todos lançados durante os anos 2000. Ela ainda revelou que encontra com o diretor com frequência.
"Vejo ele sempre que eu posso, e já tivemos muitas conversas sobre isso [as acusações]. Fui muito direta com ele, assim como ele foi comigo. Ele mantém sua inocência e eu acredito nele. É difícil porque estamos em um momento em que as pessoas estão muito agitadas, e com razão. As coisas precisam ser estimuladas, e as pessoas tem muita paixão, todos estão sentindo muito e estão bravas, e é justo. É um momento intenso."
Allen atualmente está processando a Amazon por quebrarem o contrato de quatro filmes que tinham com o diretor após as alegações de Dylan Farrow voltarem à tona. O primeiro filme da parceria entre o estúdio e o diretor, Um Dia de Chuva em Nova York, será lançado nos cinemas na Europa e aqui no Brasil, porém ainda não tem previsão de estreia nos Estados Unidos.
Já Johansson está rebendo grandes elogios da imprensa por seu trabalho em História de um Casamento, uma produção da Netflix que foi lançada no Festival de Veneza. Dirigido por Noah Baumbach e com Adam Driver, o filme será lançado nos cinemas norte-americanos em novembro, mas ainda não tem previsão de estreia no Brasil.