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    Críticos elegem Ilha das Flores o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos, veja a lista

    Os 100 melhores curtas nacionais de acordo com a ABRACCINE.

    Desde 2015, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) tem reunido mais de cem membros em todo o país para eleger o melhor da produção nacional.

    Após Limite (1931) de Mário Peixoto ser escolhido o melhor filme brasileiro de todos os tempos, e Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, ser eleito o melhor documentário, os críticos elegeram Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado, o melhor curta-metragem da história da produção nacional.

    Através de uma linguagem criativa, o filme investiga os mecanismos do capitalismo moderno, capaz de produzir riquezas ao mesmo tempo em que reforça a pobreza dos miseráveis. Em apenas treze minutos, Furtado combina humor e crítica social.

    A lista de cem melhores curtas também destaca a obra de grandes cineastas como Glauber RochaAndrea Tonacci e Humberto Mauro. Entre os títulos mais recentes se encontra Guaxuma (2018), de Nara Normande.

    Confira o top 100 elaborado pelos críticos da ABRACCINE:

    1. Ilha das flores (1989), de Jorge Furtado

    2. Di (1977), de Glauber Rocha

    3. Blábláblá (1968), de Andrea Tonacci

    4. A velha a fiar (1964), de Humberto Mauro

    5. Couro de gato (1962), de Joaquim Pedro de Andrade

    6. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha

    7. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro

    8. Maioria absoluta (1964), de Leon Hirszman

    9. A entrevista (1966), de Helena Solberg

    10. Arraial do Cabo (1959), de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro

    11. Alma no olho (1973), de Zózimo Bulbul

    12. Viramundo (1965), de Geraldo Sarno

    13. Vinil verde (2004), de Kleber Mendonça Filho

    14. Documentário (1966), de Rogério Sganzerla

    15. Vereda tropical (1977), de Joaquim Pedro de Andrade

    16. Recife frio (2009), de Kleber Mendonça Filho

    17. Nelson Cavaquinho (1969), de Leon Hirszman

    18. Zezero (1974), de Ozualdo Candeias

    19. Sangue corsário (1980), de Carlos Reichenbach

    20. O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), de Jorge Furtado e José Pedro Goulart

    21. O poeta do castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade

    22. Brasília, contradições de uma cidade nova (1967), de Joaquim Pedro de Andrade

    23. Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha

    24. O som ou tratado de harmonia (1984), de Arthur Omar

    25. Subterrâneos do futebol (1965), de Maurice Capovilla

    26. Mato eles? (1983), de Sérgio Bianchi

    27. Guaxuma (2018), de Nara Normande

    28. Meow! (1981), de Marcos Magalhães

    29. Eletrodoméstica (2005), de Kleber Mendonça Filho

    30. O rei do cagaço (1977), de Edgard Navarro

    31. Fantasmas (2010), de André Novais Oliveira

    32. Socorro Nobre (1995), de Walter Salles

    33. À meia noite com Glauber (1997), de Ivan Cardoso

    34. Dias de greve (2009), de Adirley Queirós

    35. A pedra da riqueza (1975), de Vladimir Carvalho

    36. Memória do cangaço (1965), de Paulo Gil Soares

    37. O duplo (2012), de Juliana Rojas

    38. Quintal (2015), de André Novais Oliveira

    39. Fala Brasília (1966), de Nelson Pereira dos Santos

    40. O porto de Santos (1978), de Aloysio Raulino

    41. Horror Palace Hotel (1978), de Jairo Ferreira

    42. Esta rua tão Augusta (1968), de Carlos Reichenbach

    43. Muro (2008), de Tião

    44. Manhã cinzenta (1969), de Olney São Paulo

    45. O tigre e a gazela (1977), de Aloysio Raulino

    46. Cinema inocente (1980), de Julio Bressane

    47. …a rua chamada Triumpho 969/70 (1971), de Ozualdo Candeias

    48. Carro de bois (1974), de Humberto Mauro

    49. Olho por olho (1966), de Andrea Tonacci

    50. Praça Walt Disney (2011), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira

    51. Chapeleiros (1983), de Adrian Cooper

    52. Juvenília (1994), de Paulo Sacramento

    53. Os óculos do vovô (1913), de Francisco Santos

    54. Dossiê Rê Bordosa (2008), de Cesar Cabral

    55. Lampião, o rei do cangaço (1937), de Benjamin Abrahão

    56. Animando (1983), de Marcos Magalhães

    57. Jardim Nova Bahia (1971), de Aloysio Raulino

    58. Partido alto (1982), de Leon Hirszman

    59. Torre (2017), de Nádia Mangolini

    60. Mauro, Humberto (1975), de David Neves

    61. Ver ouvir (1966), de Antônio Carlos Fontoura

    62. Congo (1972), de Arthur Omar

    63. Caramujo-flor (1988), de Joel Pizzini

    64. Lacrimosa (1970), de Aloysio Raulino e Luna Alkalay

    65. Palíndromo (2001), de Philippe Barcinski

    66. Um sol alaranjado (2002), de Eduardo Valente

    67. Cantos de trabalho (1955), de Humberto Mauro

    68. O guru e os guris (1973), de Jairo Ferreira

    69. Nosferato no Brasil (1970), de Ivan Cardoso

    70. Mulheres de cinema (1976), de Ana Maria Magalhães

    71. Kbela (2015), de Yasmin Thayná

    72. A voz e o vazio: a vez de Vassourinha (1998), de Carlos Adriano

    73. Libertários (1976), de Lauro Escorel

    74. Meu compadre Zé Ketti (2001), de Nelson Pereira dos Santos

    75. Seams (1993), de Karim Aïnouz

    76. Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula

    77. Dov’è Meneghetti? (1989), de Beto Brant

    78. Teremos infância (1974), de Aloysio Raulino

    79. Texas Hotel (1999), de Cláudio Assis

    80. Rituais e festas Bororo (1917), de Major Thomaz Reis

    81. Integração racial (1964), de Paulo Cezar Saraceni

    82. HO (1979), de Ivan Cardoso

    83. Kyrie ou o início do caos (1998), de Debora Waldman

    84. Pouco mais de um mês (2013), de André Novais Oliveira

    85. Cartão vermelho (1994), de Laís Bodanzky

    86. Um dia na rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos

    87. Moreira da Silva (1973), de Ivan Cardoso

    88. Nada (2017), de Gabriel Martins

    89. Nada levarei quando morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno (1981), de Miguel Rio Branco

    90. O ataque das araras (1975), de Jairo Ferreira

    91. Enigma de um dia (1996), de Joel Pizzini

    92. Amor! (1994), de José Roberto Torero

    93. Menino da calça branca (1961), de Sérgio Ricardo

    94. Estado itinerante (2016), de Ana Carolina Soares

    95. Amor só de mãe (2002), de Dennison Ramalho

    96. Carolina (2003), de Jeferson De

    97. Contestação (1969), de João Silvério Trevisan

    98. Guida (2014), de Rosana Urbes

    99. Exemplo regenerador (1919), de José Medina

    100. Frankstein punk (1986), de Cao Hamburger e Eliana Fonseca

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