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    Entrevista com Adam Sandler: "Os nerds serem os heróis é algo muito bom para o mundo"

    O astro em breve estará de volta às telas de cinema com a comédia de ação Pixels.

    Não é exagero dizer que Adam Sandler é um fenômeno de popularidade no Brasil. Basta conferir o desempenho de seus filmes nas salas escuras nacionais, como Cada Um Tem a Gêmea que Merece, ClickO Paizão e Juntos e Misturados, todos vistos por mais de um milhão de espectadores, cada.

    O comediante em breve estará de volta aos cinemas com seu novo trabalho, o ambicioso Pixels cuja estreia nacional está agendada para 23 de julho. Dirigido por Chris Columbus e repleto de efeitos especiais, o longa-metragem evoca a nostalgia dos jogos clássicos de videogames ao trazê-los como grande inimigos da humanidade. Como? Uma raça alienígena encontrou as mensagens enviadas ao espaço e se inspirou nelas ao criar inimigos baseados em Pac-Man, Donkey Kong, Centopeia e outros jogos famosos. Para derrotá-los, são convocados alguns dos maiores especialistas em videogames: Sandler e sua turma.

    O AdoroCinema participou de um chat exclusivo a jornalistas brasileiros, onde o comediante pôde falar um pouco sobre seu trabalho e revelar uma vontade: ainda quer rodar um filme no Brasil!

    CHRIS COLUMBUS

    O comando de Pixels cabe ao conhecido Chris Columbus, diretor dos dois primeiros filmes da série Harry Potter e um dos pupilos de Steven Spielberg. Segundo Sandler, a experiência na franquia ajudou bastante na criação do universo retratado no longa-metragem. "Ele é um cara muito bacana e sabe realmente como fazer um filme de ação. Ele me disse que queria que Pixels se parecesse visualmente com Star Wars!"

    NOSTALGIA DOS ANOS 1980

    Como traz personagens icônicos do início da popularização dos videogames, Pixels atinge em cheio quem está hoje na faixa dos 30 a 40 anos, que pôde se divertir um bocado quando os jogos citados foram lançados. "Este é um filme bastante excitante e divertido, que tem uma conexão com as pessoas da minha geração porque jogamos estes videogames nos arcades. São personagens muito familiares", disse Sandler.

    O comediante revelou ainda que seu jogo favorito é Galaxia, aquele em que uma espaçonave precisava atingir as naves inimigas. "É um dos poucos jogos em que desafio meus amigos a todo instante, é minha especialidade. Sou ok em Pac-man, ok em Asteroids, muito bom em Missile Command e também em Space Invaders."

    NERDS NO PODER!

    "Sei que isto é muito bom para mim e também para você! É muito bom para o mundo!", defendeu o ator ao ser questionado sobre o fato de hoje os nerds serem os heróis. "Eu era 100% nerd e hoje estou no meio, gosto de esportes. Este filme é sobre caras que não são atléticos e que hoje estão no comando porque conhecem melhor os videogames. É bom que os nerds sejam admirados, por tudo que eles fazem para o mundo."

    PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

    Nos trailers já divulgados de Pixels é possível perceber uma homenagem a Toru Iwatani, o criador do consagrado Pac-Man. Adam Sandler disse que, no vasto universo dos videogames, ele é o único a ser mencionado. "O professor Iwatani é o único convidado que temos neste filme. Ele não fala inglês, mas conversamos bastante através de um intérprete. Ele é um superstar no Japão e permitiu que um ator o interpretasse no filme."

    VIOLÊNCIA

    "Não é um filme tão violento assim!", reclamou o comediante ao responder uma pergunta sobre o uso da violência em Pixels. "É basicamente os alienígenas vindo à Terra para nos atacar, não é assustador ao ponto de fazer com que uma criança de 10 anos pegue uma arma e faça o mesmo. Todo mundo que tem em torno de 40 anos já jogou algum destes videogames, é apenas entretenimento."

    Sandler disse ainda que Pixels não é propriamente uma ficção científica, apesar de trazer alienígenas como vilões. "É uma comédia, um filme pipoca, onde você e seu amigo podem ir para se divertirem juntos. É PG-13, por ser um pouco assustador devido às criaturas gigantes em 3D e ter algumas piadas sexuais, mas nada muito pesado e que as crianças não consigam entender. É um filme divertido, não uma ficção científica."

    SUCESSO NO BRASIL

    O bom desempenho de seus filmes nos cinemas brasileiros foi um dos temas levantados na conversa. "Toda vez que alguém me diz que meus filmes vão bem no Brasil eu sempre digo que não sei o que acontece!" O ator disse ainda, meio em tom de brincadeira, que um dia pode rodar um filme por aqui. "Vivo falando aos meus agentes e às pessoas que convivem comigo na California que um dia farei um filme no Brasil, como um americano vivendo lá. Se vocês tiverem alguma ideia para a história, é só me enviar."

    O AdoroCinema viajou a convite da Sony PIctures Brasil.

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