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    Steven Spielberg assiste a essa obra-prima toda vez que faz um novo filme: "Isso me inspira"
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    Curiosamente, em sua longa carreira como diretor, ele nunca esteve atrás das câmeras de um filme deste gênero, apesar de ser um grande fã.

    Steven Spielberg é um grande fã de faroestes, mas, curiosamente, nunca dirigiu nenhum. Ao longo de sua carreira, que já dura mais de cinco décadas, o cineasta por trás de títulos como E.T.: O Extraterrestre, O Resgate do Soldado Ryan e A Lista de Schindler manteve uma tradição: assistir a um filme antes de fazer o seu próprio.

    "Vejo um filme de John Ford, um ou dois, antes de cada filme, simplesmente porque isso me inspira", disse Spielberg numa entrevista de 2013 ao American Film Institute. "Sou muito sensível à maneira como ele usa a câmera para pintar suas imagens e à forma como as enquadra. E a maneira como ele define a cena e bloqueia as pessoas, muitas vezes mantendo a câmera estática, enquanto dá a ilusão de que há muito mais movimento acontecendo quando não há. Nesse sentido, é como um pintor clássico. Ele celebra o quadro, não apenas o que está acontecendo dentro dele."

    Especificamente, Spielberg opta por Rastros de Ódio toda vez que se prepara para ficar atrás das câmeras mais uma vez: "Tenho que assistir quase sempre".

    Rastros de Ódio
    Rastros de Ódio
    Data de lançamento 7 de maio de 1956 | 2h 00min
    Criador(es): John Ford
    Com John Wayne, Natalie Wood, Jeffrey Hunter
    Usuários
    4,2
    Assistir em streaming

    O amor de Spielberg por John Ford foi capturado em Os Fabelmans, seu último filme e uma carta de amor a seus pais. O filme acompanha um jovem que descobre o cinema e o utiliza como forma de lidar com os problemas do relacionamento dos pais e do divórcio.

    É, em parte, um filme autobiográfico e termina com um episódio importante na vida de Spielberg: o momento em que ele conheceu John Ford pessoalmente. A cena, que se passa no final, mostra o protagonista entrando no escritório do diretor, que é interpretado por David Lynch.

    O cineasta lhe dá conselhos sobre onde posicionar o horizonte para tornar a imagem mais interessante. Quando o protagonista sai do escritório de Ford, Spielberg levanta a câmera para fazer uma piada com o espectador sobre o que aconteceu ali.

    *Tradução de site parceiro do AdoroCinema

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