Miranda Grey é uma conceituada psiquiatra criminal que, repentinamente, descobre estar internada na clínica para deficientes mentais em que trabalha. Ela é acusada de ter assassinado seu marido, mas não se lembra de ter cometido o crime. Assim, tentando recuperar a memória, a médica passa a desconfiar que, talvez, esteja sendo usada por uma força sobrenatural.
Para quem não sabe do que se trata, essa é a trama de Na Companhia do Medo, um suspense dos anos 2000 protagonizado por Halle Berry, Penélope Cruz e Robert Downey Jr. Inclusive, o longa-metragem foi uma das primeiras produções do ator após passar 15 meses na prisão, lugar chamado por ele de “indiscutivelmente o mais perigoso em que já esteve na vida”.
Com direção assinada por Mathieu Kassovitz, a obra foi amplamente detonada pela crítica durante o lançamento, conquistando apenas 14% dos especialistas no Rotten Tomatoes, uma das referências em termos de análise cinematográfica.
Warner Bros. Pictures
Durante as gravações do filme, para piorar, Berry ainda quebrou o antebraço em uma das tomadas, levando à paralisação das filmagens por um período de três semanas. O motivo? Em uma das cenas onde o personagem de Downey Jr. deveria conter o da atriz, ele acabou se empolgando e exagerou na dose de força.
“Não estava pulando de uma altura de 15 metros e caí de forma errada ou fiz algo maluco. Estava gravando uma cena com Robert, ele pegou meu braço de mau jeito e o quebrou", explicou Berry à época.
Apesar do revés artístico, Gothika (no original), entretanto, acabou tendo um desempenho bom nas bilheterias, conquistando 141 milhões de dólares em todo o mundo, um desempenho que mais que triplicou o investimento de 40 milhões.
Aos interessados, na companhia do medo está disponível para streaming na HBO Max e no Prime Video.
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