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    Existe uma continuação do melhor filme de ficção científica de todos os tempos que muitos nem conhecem - e ela é absolutamente fantástica!
    Giovanni Rodrigues
    Giovanni Rodrigues
    -Redação
    Já fui aspirante a x-men, caça-vampiros e paleontólogo. Contudo, me contentei em seguir como jornalista. É o misto perfeito entre saber de tudo um pouquinho e falar sobre sua obsessão por nichos que aparentemente ninguém liga (ligam sim).

    Para nós, não há dúvida que 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, é o melhor filme de ficção científica de todos os tempos. É uma pena que a sequência repleta de estrelas dos anos 80 nunca tenha recebido muita atenção.

    Psicopata Americano, O Bebê de Rosemary, Donnie Darko - sim, há muitas continuações de filmes cult que muitos nem sabem que existem. No caso de 2010 - O Ano em que Faremos Contato, no entanto, isso é particularmente lamentável. Porque a sequência de 2001 - Uma Odisseia no Espaço é uma peça muito forte e injustamente esquecida da história do cinema de ficção científica.

    É claro que a sequência de 1984 não consegue acompanhar a obra-prima icônica de Stanley Kubrick - nem qualquer outra contribuição do gênero. Afinal de contas, não é à toa que 2001 lidera diversos rankings dos melhores filmes de ficção científica. No entanto, para os fãs do gênero, esse trabalho é imperdível. O filme está disponível para compra ou locação digital em diversas plataformas, como Apple TV+, Amazon e Google Play.

    2010 - O Ano em Que Faremos Contato
    2010 - O Ano em Que Faremos Contato
    1h 56min
    Criador(es): Peter Hyams
    Com Douglas Rain, Roy Scheider, John Lithgow
    Usuários
    3,3

    Mas não importa como você se atualize com 2010. Você pode esperar um filme de ficção científica com conteúdo e tecnologia atraentes que vale a pena assistir. Não apenas porque dá continuidade a um dos maiores marcos da história do cinema, mas também porque simplesmente tem um elenco de primeira classe, tanto a frente quanto atrás das câmeras.

    2010: UM GRANDE CONTINUAÇÃO FADADA AO FRACASSO

    Na verdade, você só poderia perder. Mas esse é o risco que se corre quando se faz uma sequência de um clássico universalmente amado. Vencer a comparação direta? Praticamente impossível! Estrelas como Roy Scheider, ícone de Tubarão, o ator cult John Lithgow (Risco Total) ou a vencedora do Oscar Helen Mirren não ajudaram em nada:

    MGM

    O mundo não demonstrou muito interesse em uma sequência 16 anos após o clássico de Kubrick, de modo que até hoje associamos o diretor Peter Hyams a seus filmes de ação rústicos como Timecop ou Morte Súbita. O filme não causou tanto impacto quanto seu antecessor. Para efeito de comparação: enquanto 2001 tem atualmente mais de 689.000 votos de usuários no IMDb e 973.000 no Letterboxd, 2010 tem apenas 55.000 votos (IMDb) e 30.000 votos (Letterboxd).

    No entanto, a pergunta sobre o sentido de continuar uma obra-prima que definiu o estilo não deve mais ser feita quase 40 anos depois. O filme claramente perdeu a comparação direta, tanto em termos criativos quanto financeiros - águas passadas são águas passadas. Por essa mesma razão, no entanto, chegou a hora de dar uma segunda chance à sequência, que estava fadada ao fracasso de qualquer maneira - ou, se você não conhece o filme, de olhar para ele separado de seu antecessor. Porque 2010 traz muitas qualidades para a mesa e funciona muito bem como um filme autônomo.

    O filme de ficção científica que fracassou apesar de ter uma boa nota - e seu protagonista sabe exatamente o motivo

    QUAL A HISTÓRIA DE 2010 - O ANO EM QUE FAREMOS CONTATO

    A Guerra Fria está levando a humanidade à beira de uma catástrofe nuclear e, ao mesmo tempo, os Estados Unidos e a União Soviética precisam um do outro. Pois a lua de Júpiter, Io, tem um desvio em sua órbita - e enquanto os russos têm a espaçonave para fazer a viagem até lá, os americanos têm conhecimentos cruciais que poderiam ajudar na missão.

    Contrariando a situação política mundial, eles conseguem montar uma equipe composta, entre outros, pelo projetista do supercomputador HAL (Bob Balaban), pelo líder da missão de 2001 (Roy Scheider) e por um engenheiro excepcional (John Lithgow)...

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