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    Cães de Aluguel
    Média
    4,3
    1787 notas
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    64 Críticas do usuário

    5
    23 críticas
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    Elvira A.
    Elvira A.

    868 seguidores 266 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 13 de fevereiro de 2018
    Escrito e dirigido por Quentin Tarantino e coproduzido pelo ator Harvey Keitel, que integra o talentoso elenco, o filme traz os elementos costumeiros do grande cineasta: humor negro, linguagem chula, sadismo, violência, verborragia, reviravoltas e narrativa não-linear. Trata do constante clima de tensão entre sete bandidos, após o assalto frustrado a uma joalheria, do qual um dos membros sai ferido e é levado agonizante a um armazém-esconderijo do bando. Todos passam a desconfiar um do outro sobre qual deles seria o traidor, o infiltrado pela polícia, que denunciara o plano. O final é surpreendente, e a trilha sonora, muito boa. Lembrei dos finais das novelas Celebridade e A Regra do Jogo, e do filme Jogos Mortais, devido a uma cena em especial. É um bom filme e demonstra o quanto Tarantino evoluiu desde então.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.417 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de janeiro de 2019
    O início do mestre!
    CÃES DE ALUGUEL (Reservoir Dogs

    Aos 29 anos, Quentin Tarantino começava a galgar na indústria cinematográfica, com financiamentos obtidos através das vendas de seus primeiros roteiros e da entrada do ator Harvey Keitel ao projeto, o que lhe rendeu um bom capital para o desenvolvimento do filme.

    Cães de Aluguel foi o primeiro trabalho de Tarantino, um projeto independente que reuniu um elenco respeitado, com nomes como Harvey Keitel, Steve Buscemi, Michael Madsen, Tim Roth, Chris Penn, Edward Bunker e Lawrence Tierney. O longa relata os eventos de um mal sucedido roubo de diamantes, com fatos anteriores e posteriores, sendo executados a partir de 6 homens que não se conhecem e usam codinomes para se referirem uns aos outros.

    Tarantino exibia seu talento logo de cara, já nos mostrava a sua força, sua competência e sua genialidade, com sua marca registrada e com elementos que o define em seus filmes até hoje, e para um fã do mestre (assim como eu) vai saber identificar claramente ao que estou me referindo. Um roteiro coeso, bem à cara do Tarantino, que não se prende em dar explicações detalhadas sobre os fatos que ocorrem (ou ocorreram), como o fato de não exibir necessariamente as cenas do roubo, e sim o foco em seus personagens e os desfechos de cada um. Tarantino nos entrega uma narrativa não-linear, que serviu para nos imergir naquele submundo onde ninguém era mocinho, todos eram bandidos e todos eram suspeitos (o que me remete ao seu último filme, Os Oito Odiados). Com diálogos afiadíssimos regados a inúmeros palavrões, com temas ácidos e debochados (outra vez eu cito, Os Oito Odiados), como alguns assuntos que tratavam temas racistas, ou momentos cômicos e sátiros, como o debate logo na primeira cena sobre a letra das músicas "Like a Virgin" e "True Blue", da Madonna.

    O longa é composto por uma trilha sonora bem eclética, permeando músicas entre os anos 60, 70 e 80. Outra grande marca registrada de Tarantino até hoje, é a sua grande referência à cultura pop em seus filmes (como no caso do icônico Pulp Fiction e Kill Bill), e em Cães de Aluguel não poderia ser diferente. Outro ponto que sempre me impressiona é a edição e mixagem de som, podemos ouvir com perfeição a violência dos disparos em um local fechado, ou até mesmo ao ar livre. A violência está bem presente em Cães de Aluguel, assim como aquelas cenas bem sangrentas que só o Tarantino sabe construir.

    Falar do elenco em Cães de Aluguel é chover no molhado!
    Todos (sem exceções) estão muito bem, por mais que uns tenham mais tempo de tela que outros, mas todos entregam personagens fortes e arrojados, com atuações soberbas e muito bem construídas.
    Harvey Keitel (Mr. White) está muito bem encaixado em seu personagem durão e desafiador. Tim Roth (Mr. Orange) é responsável por uma curiosa reviravolta na trama e atua nos momentos certos. Michael Madsen (Mr. Blonde) é o grande misterioso, entrando em cena em grade estilo e atuando em uma cena brutal e sensacional. Steve Buscemi (Mr. Pink) é o personagem mais cômico e sátiro da turma, o que de certa forma o engrandeceu com bastante relevância. Edward Bunker (Mr. Blue) completa o time com bastante competência, assim como o próprio Tarantino (Mr. Brown) que integra bem com seu personagem canastrão. E pra completar, Lawrence Tierney (Joe Cabot), o grande responsável em reunir a trupe de criminosos, e Chris Penn (Eddie Cabot), que curiosamente possui uma ligação interessante dentro da equipe.

    Cães de Aluguel é um filme que envelheceu bem, o tempo fez muito bem para ele. Podemos claramente notar o quão importante este filme foi para o Tarantino e o quanto ele aprendeu com ele. Muitas das coisas vistas e feitas em Cães de Aluguel foram levadas para o Pulp Fiction (sua obra subsequente), e consequentemente passadas para todos seus filmes até hoje. Devo destacar a cena final - na minha opinião - o melhor fechamento de um filme do Tarantino até hoje.

    Apesar da sua modesta divulgação e sua modesta bilheteria em sua época de lançamento (há quase 27 anos), Cães de Aluguel é muito bem reconhecido e enaltecido até hoje, muitos o consideram como o melhor filme do Tarantino e o maior filme independente de todos os tempos. Uma obra Cult, um verdadeiro clássico do cinema independente, a primeira obra-prima do gênio Quentin Tarantino. [19/01/2019]
    anônimo
    Um visitante
    5,0
    Enviada em 3 de novembro de 2017
    A Tarantino, voce é realmente incrivel, Cães de aluguel é a prova que com pouco orçamento da para fazer uma obra prima, o filme se passa todo dentro de um armazem, com poucas cenas fora dele, e mesmo assim consegue ser incrivel, em cães de aluguel já da para notar o que iria vim nos proximos trabalhos de Tarantino, seus dialogos incriveis, e um roteiro brilhante, é incrivel como os dialogos do filme do Tarantino se torna algo muito real e voce sente que faz parte daquele universo, a cena inicial de cães de aluguel é a prova disso, o filme começa com uma discussao sobre a musica Like A Virgin da cantora Maddona e em seguida sobre o fato do Mr Pink não acretidar em gorjetas, enfim cães de aluguel é um filme incrivel feito de uma maneira brilhante por isso nota 10.
    se voce ainda nao assistiu, assista pois sera uma experiencia incrivel.
    Felipeprinz P.
    Felipeprinz P.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de outubro de 2017
    Uma obra de arte , uma roteirizacao inteligente , trilha sonora e dialogos excepcionais , recomento com louvor.
    Igor F.
    Igor F.

    5 seguidores 44 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de setembro de 2017
    Uma obra de arte de Tarantino, o filme é simplismente fantástico, atuações impecáveis, trilha sonora fantástica, personagens absurdamente bons, entre tantas outras coisa, o filme é perfeito, merece ser assistido por todos, pena que não tem tanto destaque assim, quando lançou é que não teve mesmo, mas foi graças a este filme que a carreira de diretor de Tarantino ascendeu, não era de se esperar, fez um trabalho excelente.
    Dagoberto M.
    Dagoberto M.

    237 seguidores 202 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 28 de agosto de 2017
    Uma soma de grandes obras do cinema com toques de Hitchicok, com dialogos interessantes e final trágico..
    Júnior S.
    Júnior S.

    1.110 seguidores 269 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de dezembro de 2017
    Tarantino antes da fama, antes de seu ego inflar e antes de seu Oscar: um diretor com todo o potencial do mundo realizando o maior debut de todos e contrariando a ordem dos fatores ao começar sua carreira já no ápice. Um filme simples, visceral e muito, mas muito divertido! Diálogos ágeis e heterodoxos, personagens interessantes e carismáticos, grandes atuações, direção ousada e inventiva e uma cena antológica de tortura. Quer mais?
    gustavo a.
    gustavo a.

    3 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de junho de 2017
    Quentin Tarantino começando sua carreira com um ótimo trabalho.Cães de aluguel,um filme com um grande mistério:descobrir quem é o grande traidor na trama,Tarantino soube criar um clímax ótimo,com o cenário principal:o armazem,onde acontece os maiores cenas de tensão do filme.Um grande suspense,sem muitas cenas de ação,uma coisa que ele consegue criar muito bem,história super bem construída,sem de nenhuma forma em que o filme se entregue com o mistério principal.
    Guilherme O.
    Guilherme O.

    7 seguidores 7 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 11 de maio de 2017
    Nao julgo o Tarantino como um bom diretor, imaginei que iria ter uma experiencia diferente nesse titulo, conta a historia de um manda-chuva que recruta um bando da qual nenhum entre eles sabe particularidades como nome de onde vem e por ai vai. Porem o crime acaba dando errado por que existia a presenca de policiais na cena antes mesmo desles chegarem , o que despertou no grupo que houvesse a possibilidade de ter um tira infiltrado, uma das pessoas do bando foi ferida e levada ao destino final, um galpao onde todos se encontrariam. O que nao gostei tambem no filme é que ele se passa em varios planos, o que alem de confundir o telespectador , acaba tornando o filme insoso
    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.223 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de abril de 2017
    “Cães De Aluguel” transpira estilo e charme, em seu primeiro filme, Quentin Tarantino mostra ao publico todos seus recursos cinematográficos, que vão deste o roteiro até utilização de câmeras, passando por cortes e trilha sonora, mesmo que muitos dos recursos sejam abandonados posteriormente, Quentin chega com o pé na porta trazendo um gangster movie que fecha quase que uma intersecção entre os filmes do gênero de diretores como Brian de palma, Martin Scorsese e Coppola, pois traz o tom e a fotografia seria alienada a ironia, brincadeira e humor negro. Com um roteiro Linear que conta com diversos passeios ao passado, temos um filme sobre um roubo a joias, a onde o roubo não é mostrado, e isso é absolutamente genial, ao vermos as consequências e discussões sobre o ocorrido, imaginamos a cena, Tarantino nos dá os pinceis e nós pintamos a tela, vale ressaltar como Tarantino desenvolve completamente seus personagens apenas por meio de diálogos, embora mais tarde na película tenha cenas de puro desenvolvimentos que ficam jogadas na tela. Temos a historia de um grupo de 5 criminosos que são contratados por um mafioso para roubar uma joalheria, mas seus planos acabam por dar muito, muito errado ao descobrirem que um é um infiltrado. A película não estabelece nenhum tipo de moral, e também não precisa, não é essa a sua função. Temos uma fotografia que constrata fortes tons de cinza com cores quentes, embora em alguns momentos pareça descuidada, ela é linda, filmado completamente em rolo, em alguns momentos parece que estamos vendo um filme dos anos 70, e isso é um elogio, pois traz um charme gigante a película, sem musicas originais mas orquestrada por musicas pop dos anos 70, sua trilha é completamente irreverente e dita o ritmo de certas cenas, além de fazer o telespectador querer dançar, sua utilização em contraposição com a violência e criminalidade é uma completa discórdia, nós odiamos amar isso. Com uma mixagem de som boa e uma edição completamente fabulosa, a editora Sally Menke tem muitos méritos por deixar o filme redondinho e a famosa expressão “Tarantinesca” passa pelas mãos dela, e claro, não podemos deixar de citar os ângulos de câmera, a famosa câmera contra-plongée de Tarantino é usada muito aqui, sem falar de suas circulações na mesa de bar e de seu ângulo nos “Impasses mexicanos” promovidos pelo diretor. Todos os atores estão muito bem aqui, salve um destaque para Steve Buscemi e principalmente Tim Roth que apavora em cena, mesmo estando boa parte do filme no chão ensanguentado, obviamente não podemos deixar de mencionar Harvey Keitel. Por fim o primeiro filme de Tarantino possui erros, como o desenvolvimento em excesso de determinados personagens e um problema de ritmo, além do mais, Tarantino nunca marca seus atos (o que é um estilo, não exatamente um defeito) mesmo assim é lotado de charme, embora muito simples, ele tem uma qualidade cinematográfica gigante e com certeza os poucos recursos contribuem para a beleza inerente de “Cães de aluguel”
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