Zulu

Ótima obra para entender a História, principalmente para entender a realidade do colonialismo Britânico na África do Sul (não serve apenas de exemplo aos britânicos nos países do continente africano, assim como das potências coloniais de um modo geral)! Recriação da defesa de Rorke's Drift por 150 soldados da Coroa Britânica contra 4.000 guerreiros Zulus, na África do Sul em 1879. Uma grande produção que sofre de certa teatralização nas cenas de combate, o que faz perder certo impacto. Agora a recriação feita em locações originais são muito boas, o elenco está impecável e a direção do Cy, que havia ficado anos sem trabalhar perseguido pelo Macarthismo, é segura e criativa.Bom filme, bela fotografia! enredo pontual, um épico histórico, narrando o triste fato do colonialismo acima de tudo. Muito bom, um belo exemplo de uma época em que o cinema ainda sabia fazer filmes comerciais inteligentes, educativos e de excelente qualidade (A Ponte do Rio Kwai, Fugindo do inferno, Planeta dos Macacos, Spartacus, etc.). Sem desmerecer a bravura dos soldados britânicos, o filme deixa claro que os guerreiros Zulus estavam completamente despreparados para uma batalha daquele tipo. Não sabiam usar armas de fogo (péssimos em pontaria), não possuíam outras armas de longo alcance (como flechas, por exemplo), tinham um armamento muito inferior (pequenas lanças contra fuzis e baionetas do adversário) e o pior, adotaram uma tática extremamente falha ao dividir excessivamente suas divisões e demorarem demais em alternar seus ataques, o que fez que a enorme vantagem numérica de seus homens fosse consideravelmente minimizada.Tem interpretações convincentes tanto dos comandantes quanto dos comandados. Bom figurino, boas cenas de combate (principalmente da formação de três linhas para um tiro - lembrou os espartanos em 300 - trem esmagador!) e cenário real.Apesar das cenas de combate corpo a corpo parecerem bem artificiais, o filme compensa pela fotografia, atuações e o uso convincente das armas de fogo. A mensagem tbm é bem bacana, pois mostra a importância da coragem, da honra e da estratégia nos combates, tanto para os zulus como para a pequena tropa britânica (galesa). Um clássico muito bom onde a coragem dos soldados ingleses é exaltada em guerra contra os zulus habitantes da terra invadida. Momentos emocionantes num filme longo.A incrível e triste história do Colonialismo e a eternização da perspectiva heroica - e factual e definitiva - do vencedor. Um Filme bem escrito, bem filmado e bem interpretado sobre uma sangrenta página histórica... é legal ver também, no final do filme como é diferente a lógica da batalha dos Britânicos e a dos Zulus. No final do filme os Zulus aparecem para saudar os Britânicos. Achei interessante porque é o momento que o filme mostra, no sentido de Valorizar, a cultura dos Zulus.O filme é incrivelmente simpático com o povo Zulu, em nenhum momento eles são mostrados como animais primitivos, e sim como homens bravos e honrados, assim como os galeses do regimento. O filme não é sobre dominação colonial, é sobre a bravura do cara que entrega sua vida por algo maior que si mesmo.Por outro lado.... Péssimo roteiro, personagens antipáticos e que não despertam a menor simpatia, horríveis performances, produção de mediana. Só o belo tema de John Barry se destaca mais nessa trama.

Informações sobre o povo Zulu, desde o começo de sua história? Os Zulus são um povo do sul da África, vivendo em territórios atualmente correspondentes à África do Sul, Lesoto, Suazilândia, Zimbábue e Moçambique. Embora hoje tenham expansão e poder político restritos, os zulus foram, no passado, uma nação guerreira que resistiu à invasão imperialista britânica e bôere no século XIX. Durante todo o século XIX os clãs zulus resistiram bravamente à dominação branca, primeiro contra os bôeres holandeses e depois contra os ingleses, que só os submeteram devido à superioridade militar.Os zulus são um povo banto da região de Natal, na África do Sul, ligados de perto aos suázis e xhosas. Os zulus eram apenas um dos vários clãs dos nguni até se unirem aos nguni de Natal, no começo do século XIX, e formarem um império guerreiro liderado por Chaka, que foi morto por um rival, Dingaan, antes do contato com os brancos.Com base numa organização social patriarcal, os zulus praticam a poligamia, assim como o levirato, casamento compulsório da viúva com o cunhado. O homem mais velho de cada clã torna-se chefe e se subordina a um rei. A religião desse povo baseava-se na adoração a um deus criador e em bruxos e feiticeiros, e depois foi adotado um cristianismo que tendeu a cindir-se em igrejas autônomas ou orientadas por profetas, muitas vezes ricos e influentes. A língua banto dos zulus é uma das predominantes no sul da África.Tradicionalmente plantadores de grãos, os zulus também foram criadores de gado e mantinham seus rebanhos pela prática do ataque de surpresa aos rebanhos vizinhos. Os colonizadores, no entanto, apossaram-se da água e dos pastos dos zulus, que hoje são empregados em fazendas de brancos ou nas cidades.Até 10 anos atrás, a população de zulus na África do Sul foi estimada em 8.778.000 1995, correspondendo a 22.4% da população total do país (The Economist). Nos restantes países, o número de zulus é estimado em cerca de 400 mil.A província sul-africana do KwaZulu-Natal é considerada a sua pátria original. A língua dos zulus é denominada isiZulu.Personalidades Históricas Zulus:Cetewayo Dingane Mhlangane Mpande Senzangakona Shaka Soshangane ZwelithiniCidades Históricas Zulus:Amatikulu Bapedi Hlobane Isandhlwana Ulundi Umtata Umfolozi

Vale por saber que é um dos primeiros filmes da carreira de Michael Caine.De resto,apenas a fotografia chama atenção.As atuações desse filme são de medianas para péssimas.>Assistido em 14 de Agosto de 2018-Dou nota 6/10