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    História de um Casamento
    Média
    4,1
    701 notas
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    74 Críticas do usuário

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    Paulo Sousa
    Paulo Sousa

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de dezembro de 2019
    Filme ótimo para refletir sobre a vida a dois e os possíveis problemas que geralmente surgem pelo acúmulo de descuidos.
    Paulo M.
    Paulo M.

    8 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 30 de dezembro de 2019
    O filme é um retrato de quão imprevisível é uma relação conjugal. Acho o tema universal, pois coisas que pareciam ir muito bem eclodem pelo acúmulo de pequenas insatisfações que vão se juntando ao longo de um relacionamento aparente normal. Mostra a faceta da magnificação do atrito provocada pela intervenção de profissionais do Direito. Vale a pena ser visto.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    12.289 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de dezembro de 2019
    Esse é o típico filme que coatuma estar nas premiações do Oscar e oCharlie estão em processo de separação,eles concordaram em se separar sem advogados,mas sob o conselho de uma amiga Nicole contrata um advogado e muda a situação fazendo com que Charlie procure um advogado.Noah Baumbach comanda o longa e aqui faz talvez seu melhor trabalho,o jeito que ele conta a história é adorável,mesmo que de maneira dura ainda muito singelo e isso se deve também das grandes atuações do elenco do filme.Difícil é não falar do casal formado por Scarlet Johansson(Nicole) e Adam Driver(Charlie),ambos contam com uma química impressionante e tudo posto em cena tem uma naturalidade que dá credibilidade ao longa.De um lado a Scarlet já mostra a personalidade da sua personagem que é independente,inteligente e se vê em meio a injustiças de casamento e o sofrimento do término.O Adam de início é mais frio,parece que não vai engrenar,mas é proposital pois no decorrer ele é expandido e cria um laço de um homem instável,as cenas possuem uma carga muito forte e nos rende com cenas devastadoras de discussões,vale também destcar a ótima atuação do elenco de apoio:Laura Dern está forte e empoderada com direito a diálogos muito bons,ainda temos a participação do Ray Liotta que é muito boa.Dito isso a parte do toteiro do longa é boa conta com bom primeiro e segundo ato,mantém a carga de drama mas se perde um pouco quando sai do foco e perde pulso,ficando lento.A trilha sonora é muitplo boa e a parte técnica em geral merece seu destaque.Histórias de um Casamento é forte,doloroso e realista,tem excelentes atuações e um bom roteiro que trabalha essa dura questão atual na nossa sociedade.
    Gerson R.
    Gerson R.

    71 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de dezembro de 2019
    Explicar o que significa conviver com alguém em algum relacionamento é algo que nunca foi fácil de explicar. Você pode dizer, falar de outras maneiras o que sente ou deixou de sentir, gesticular – enfim, fazer tudo em termos de comunicação, mas jamais o outro entenderá a dor que você está sentindo ou sentiu. Podemos nos colocar no lugar do outro, obviamente – mas, mesmo assim, não saberemos a exata sensação – ou seja, cada relacionamento, cada convivência é algo único para seus participantes – algo tão profundo que às vezes somente a arte consegue nos consolar – música, cultura, filmes – ou pelo menos remediar ou refletir sobre a dor de romper algo que significa uma união – uma união que, direta ou indiretamente, faz parte da pessoa – errado ou não, o individuo que está conosco é uma parte nossa – ou, pelo menos, essa é a sensação.

    O mestre Ingmar Bergman expressou essa dor no clássico Cenas de Um Casamento de 1973 – e, agora, é a vez de Hollywood dar sua “versão”, digamos assim. Escrito e dirigido pelo promissor Noam Baumbach (de Os Meyerowitz), História de Um Casamento conta como foi o processo de separação do casal Nicole (Johansson) e Charlie (Driver) – ela uma atriz e ele diretor de teatro, sempre trabalhando juntos nos palcos de Nova York – mais do que mostrar um desgaste na relação, o filme nos passa exatamente o que cada um sente pelo outro – em meio as diferenças e as afinidades, além do cuidado para não machucar o filho Henry (Robertson), de 10 anos. Tentando não levar a separação para os tribunais a principio, Nicole acaba decidindo pedir a ajuda da famosa advogada Nora Fanshaw (Dern) – o que faz com que Charlie precise de outro – na figura do advogado Bert Spitz (Alda). Durante um processo doloroso, tanto Nicole quanto Charlie refletem sobre as coisas boas e ruins que tiveram durante o tempo de casados.

    Poderíamos pensar, logo de inicio, que Baumbach abusaria de recursos óbvios – como tolos flashbacks para ilustrar os “dias de glória” do casal – mas não: o foco aqui é se concentrar em como o processo do divórcio realmente corrói as almas dos dois protagonistas – o que significa que a câmera do cineasta está disposta a deixar os dois atuarem quase que livremente – para ser mais preciso, livremente para poderem expressar o máximo possível de toda a mágoa e sentimento de sufocamento pelo doloroso processo – abrindo o filme com a leitura de uma carta que cada um fez para o outro, a pedido de um mediador (que tenta de um jeito bastante ingênuo tentar segurar o casamento), o diretor já deixa bem claro que a sinceridade dos dois para um com o outro é autêntica – por mais defeitos que tenham, eles se perdoam – a amizade e a cumplicidade estão sempre ali juntas – mas há defeitos que não podem ser escondidos e esquecidos.

    Tudo isso parece simplório de se falar, mas com o potencial de atuação de Scarlett Johansson e Adam Driver tudo se torna realmente sublime e real – é impossível não se emocionar junto Nicole no momento em que a advogada de Laura Dern simplesmente lhe pergunta se ela está bem – o choro da atriz é tão real que fica claro como se entrega a personagem – da mesma forma que Driver é autêntico e profundo quando finalmente “estoura” e diz coisas horríveis e se arrepende em seguida de um jeito tão frágil que acaba sendo assustador e ao mesmo tempo tocante – como disse, a câmera e os enquadramentos de Baumbach estão ali para deixar os dois fluírem suas interpretações – o que faz com que todos os sub temas de História de Um Casamento funcionem perfeitamente.

    Através da Nicole de Scarlett fica claro o sentimento de ter sido relegada como apenas “o apoio” de seu marido – seja no trabalho, em casa ou na criação do filho – afetando, inclusive até mesmo suas oportunidades de subir na carreira como atriz – algo que o britânico A Esposa (com Glenn Close) também tinha abordado, mas de uma maneira um pouco mais “novelesca” – aqui, o realismo impressiona – afinal, mesmo tendo sentido essa repressão (indiretamente) do marido, Nicole não o odeia ou o demoniza – essa abordagem ajuda Adam Driver a compor seu Charlie como um homem falho, mas que está longe de ser um monstro – o que deixa o filme livre de qualquer clichê de “bonzinho versus malvado” na relação amorosa – inclusive a abordagem de Baumbach é versátil o suficiente para não querer “ditar” sentimentos para o espectador, que pode sentir a sua maneira as cenas – algo que se estende para a sútil trilha-sonora de Randy Newman, aparecendo em momentos adequados, sem forçar sensações melancólicas com seus acordes e tons.

    Nicole e Charlie acabam sendo reflexos perfeitos da realidade – mas não são pessoas do tipo que poderiam se dizer “tóxicas” – apenas são humanos errantes – e apaixonados – mas, como sempre dizem por aí, um relacionamento não vive somente de amor – embora eu não seja casado – e creio que quem já teve qualquer tipo de relacionamento amoroso conseguirá se identificar com o longa – sabemos que construir uma vida juntos na mundo atual é algo complicado – criar filhos, conduzir a carreira sendo mãe/pai não é algo que nem imaginando seria simples – e o roteiro é preciso em inserir a Nora de Laura Dern – a ótima atriz (como sempre) serve como um alicerce para Nicole – e o momento em que ensaiam o que devem dizer na frente do juiz mostra bem como a vida das mulheres é muito mais complicada que a dos homens diante de aceitação na sociedade – “para eles, você tem que ser perfeita” – diz Nora, já que do contrário, qualquer defeito, poderia diminui-la ou dar a aparente sensação que não é apta a ter a guarda do filho – ao passo que, na cena em que é visitado por uma assistente social, Charlie não tem nem noções básicas de como arrumar os móveis da casa ou de brincar mais naturalmente com o filho – o pequeno acidente com a faca no final da cena mostra como ele é um homem que precisa fingir muitas coisas para demonstrar ser o que não é, de fato – embora queira realmente a guarda do filho – algo que justifica ele perder a paciência durante o processo, quando nota que o advogado de bom coração Bert do veterano Alan Alda não seria o suficiente para o vencer o caso – precisando do linha dura Jay (na composição perfeitamente arrogante de Ray Liotta) – algo que entra até em contraste com o otimismo em ainda achar que a relação dos dois teria como continuar por parte da mãe de Nicole, vivida de forma muito simpática pela já veterana Julie Hagerty (a Elaine de Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu).

    Em tempos de muita “plasticidade” e relações descartáveis em nossas vidas, assistir um filme tão verdadeiro quanto História de Um Casamento é um presente maravilhoso – o mais próximo que a arte nos leva a entender o que realmente significa desapegar de coisas (e pessoas) que fazem parte do nosso dia a dia – mesmo que, no fundo, não seja exatamente o que desejamos.
    Alvaro Triano
    Alvaro Triano

    87 seguidores 97 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de dezembro de 2019
    Talvez seja o melhor filme que assisti em 2019 e o mais duro, tocante e comovente. Um longa que espelha a brutalidade da vida real de forma poética, já que, não é nada fácil lidar com o fim de um relacionamento, ainda mais falando do fim de um casamento de anos e, consequentemente, o fim de uma família, pois quando se trata de filhos e divisão de bens o amor se torna ódio. Isso é muito bem detalhado no terceiro ato do filme, com uma discussão entre o casal ou mesmo na cena do portão sendo fechado e de um lado temos a mãe e do outro o pai com o filho. Pesado! “História de um Casamento” (Marriage Story) é o novo filme do indie Noah Baumbach (A Lula e a Baleia, Frances Ha, Enquanto Somos Jovens) que não só dirige, mas também assina o roteiro que é excelente em seu escopo. Baumbach nos pega na primeira tomada, logo no início, ao aproximar a vida de Charles (Adam Driver) e Nicole (Scarlett Johansson) como algo romântico e encantador (todo início de relacionamento é assim), no entanto, o desgaste da relação está presente nas entrelinhas e no ponto de vista apresentado ao espectador por Nicole, que vive uma vida mais voltada aos desejos e decisões do marido do que as suas. Um casal muito crível e semelhante aquilo que vivemos ao longo de nossa jornada amorosa, onde nos deparamos com pensamentos conflituosos, fruto de duas cabeças que tentam deixar de lado as divergências (que sempre existem) para viver e se entregar ao amor. Em História de um Casamento esse amor nos pega pela mão e nos leva para uma jornada de aceitação do término e brigas em tribunais, desconstruindo toda a fantasia de gêneros do romance clássico de final feliz. É brutal! Mas é a vida em toda sua plenitude de que nada é para sempre e que o pra sempre, sempre acaba. O filme é extremamente lindo em sua narrativa textual e visual, o trabalho de fotografia de Robbie Ryan é imersivo ao ponto de nos lançar para dentro daquele caos de sentimentos dos protagonistas, tanto que ele usa recursos de close-up em praticamente todas as cenas de relato, favorecendo as atuações – dignas de oscar – de Scarlett Johansson e Adam Driver. Um baita de um filmaço em toda sua essência!
    Wallace F
    Wallace F

    33 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 23 de dezembro de 2019
    Ouvi falar muito bem e me surpreendeu o quanto é chato. É um filme arrastado que por vezes perde o sentido. Gostei das atuações dos protagonistas
    manuela l.
    manuela l.

    3 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 21 de dezembro de 2019
    Os 10 primeiros minutos enganam sobre o que virá depois. Os 10 primeiros minutos sao muito bons , depois o filme começa a ficar cansativo, dialogos chatos padrao " Wood Allen" , situaçoes irritantes como as cenas da protagonista com sua mae e irma escondendo a papelada do advogado. Parece que algo nao flui. Fica extremamente cansativo assistir. E olha que meu genero de filme preferido é o drama e tenho 41 anos e tb sou separada rs . Acho que alguns criticos escolhem alguns filmes e os elegem como otimos simplesmente porque querem, e as pessoas acreditam e defendem que realmente o filme é otimo. Nao existe nada de surpreendente no desenrolar do divorcio, a roupa suja lavada pelo casal já é muito conhecida por quem já se casou e esta casado ha muito tempo ou tendo um divorcio conturbado . Filme com aquela sensaçao : será que tá acabando ? Atuaçoes medianas.
    Lucas Negale Silva
    Lucas Negale Silva

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 19 de dezembro de 2019
    Os caras conseguiram cagar o começo bom que o filme tem, sério, eu e minha namorada quase morremos de tédio isso porque nem vimos as 2 hrs de filme, não vale a pena assistir!
    B.Boy Jc
    B.Boy Jc

    2.563 seguidores 654 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 18 de dezembro de 2019
    O ponto alto do filme são as atuações, no mais, a história é arrastada e poderia ter sido bem mais curta... Mais um filme super-elogiado que eu não gostei muito. Um drama bem mediano. Já vi dramas infinitamente melhores, mas que não tiveram esse alarde todo. Ou seja, o tal do marketing é tudo!!!
    jaime filho
    jaime filho

    5 seguidores 83 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de dezembro de 2019
    Filme impecável. A espontaneidade do enredo e dos talentosos atores mexem, de fato, com o espectador.
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