Ponte dos Espiões: Críticas - Página 6

Período histórico ocorrido entre o final da Segunda Guerra Mundial e a extinção da União Soviética, a Guerra Fria envolveu os Estados Unidos da América e a própria União Soviética em um conflito estratégico, diretamente relacionado à política, à tecnologia, à economia, à ideologia e aos aparatos militares possuídos por cada um desses países. Nesse sentido, há que se destacar o brilhantismo por trás do roteiro de Ponte dos Espiões, que foi escrito por Matt Charman e pelos irmãos Ethan e Joel Coen, uma vez que a sua premissa principal traz uma situação bastante condizente com as características desse conflito.

Baseado em uma história real, Ponte dos Espiões segue o advogado James Donovan (Tom Hanks), que é convidado a se colocar na difícil função de advogado de defesa de um espião russo chamado Rudolf Abel (Mark Rylance). Tendo a opinião pública – bem como a sua família – contra a tarefa que ele tenta desempenhar com toda a competência possível, Donovan tem a chance de se redimir quando, ainda como advogado de defesa de Abel, ele se transforma no negociador principal do resgate de um jovem piloto norte-americano (Austin Stowell), que foi preso durante a realização de uma missão nos céus da União Soviética.

Dirigido por Steven Spielberg, Ponte dos Espiões é um filme sobre um período turbulento e que, apesar de todo o caráter anticlimático de um conflito cujo palco principal acontecia nos bastidores, no jogo de espionagem que era realizado entre os dois países, consegue envolver a plateia. Isso é mérito, como já mencionamos anteriormente, do roteiro, que consegue captar bem a característica principal dessa história, e que ainda tem a perspicácia suficiente para fazer com que nós não julguemos qualquer uma dessas personagens.

Ponte dos Espiões é um filme elegante, que ressalta os valores que são pilares da sociedade norte-americana (heroismo, bondade, coragem, abnegação), e que possui belas atuações (o duelo entre Hanks e Rylance é particularmente interessante de se acompanhar). Além disso, por meio de seus elementos técnicos, especialmente a fotografia, a trilha sonora e a direção de arte consegue nos passar toda a névoa e incerteza que envolviam aqueles tempos frios e de mistério...

Única falha é a eterna tentativa de deixar os Estados Unidos como grandes mocinhos da história, com seu tratamento humanitário e diferenciado em relação ao resto do mundo (esquecendo, claro, de Guantanamo e afins). Mas uma homenagem merecida a um advogado simples mas nada comum. Vale muito ver!

Filme bom, mas nada demais... Narrativa um pouco lenta, algumas pontos do filme ficam sem uma explicação, você fica meio sem entender. Acho que exceto para quem tem fresco na memória algumas teorias da guerra fria. Bom, mas sendo um filme sobre a guerra fria, Hanks e Spielberg, esperava mais...

Gostei, achei bem interessante. Fiquei triste pq a família do advogado não o amavam como deveria... Indico o filme. Vale a pena

muito bom, boa produção, bons diálogos filme. atendeu as minhas espectativas, referente a construção do muro de Berlim. vale a pena conferir.

Hanks sendo Hanks e Spielberg sendo Spielberg!!!!!!!!!!!!!

Spielberg e Hanks, neste quarto filme juntos, retratam com competência os tempos da Guerra Fria. Filme inteligente e emocional que pode ser um dos favoritos ao Oscar de 2016.

Como se fosse 2 filmes em uma, muito sobre ética, respeito, preconceito, violência e outros temas são bem direcionados com mais uma bela atuação de Tom Hanks para variar.

excelente enredo, um filme que vai marcar pra quem gosta de filmes estilo biografia, mesmo que sendo apenas baseado em um caso real, o filme traz um trama que deve se aproximar muito da realidade da época.

"Em mais um filme da sua linha séria, o celebrado diretor Steven Spielberg conduz os espectadores ao conturbado período da Guerra Fria, e traz com ele, pela quarta vez, Tom Hanks como protagonista. O filme é baseado em uma história real muito interessante e é bem conduzido em boa parte. Contudo, o acúmulo dos exageros patrióticos do filme põe tudo a perder no final."

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