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    Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
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    4,4
    2074 notas
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    191 Críticas do usuário

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    Mayara H.
    Mayara H.

    2 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de maio de 2014
    Hoje eu quero voltar sozinho é uma transpiração de sutileza e naturalidade quanto aos assuntos abordados. Mesmo que o assunto principal seja a homossexualismo, o mais visível é o bullying e a presença dele no dia-a-dia de um adolescente normal. Leonardo é cego de nascença, mas não se abala por isso, porém o que realmente o reprime são as pessoas ao seu redor, como a mãe, a melhor amiga e os colegas de classe - que tem como foco principal irritar e infernizar Leonardo por qualquer tropicada que ele der por não ver o que há em seu caminho. A chegada de Gabriel, não na escola, mas na vida de Leonardo muda tudo. O que era para ser uma história sobre a rotina de um garoto cego se torna uma história de amizade, compreensão, auto-descoberta e aceitação.
    A história é muito bem trabalhada do início ao fim. A química que rola entre os dois garotos é tão visível que é impossível não se envolver e ficar de coração apertado até o desfecho. Como o próprio diretor já havia pontuado, quem espera sair de casa para ver dois adolescentes no auge dos hormônios, não negando fogo em momento algum vai se decepcionar... quem espera ver o amor desabrochar vai encontrar sem muito esforço.
    Nas partes de bullying, é possível ver uma insistência apenas na questão de Leonardo ser cego, afinal, ninguém sabia que ele era gay - nem o próprio. E, quando a zoação começa também neste âmbito, não é nada confirmado, apenas suposições pelo fato de Leo nunca ter ficado com ninguém e ter criado laços fortes com Gabriel.
    O elenco principal dá um show de atuação, é impossível não sair da sessão não imaginando como que o menino Ghilherme Lobo não é cego! Tess Amorim, em alguns momentos, passa a insegurança do seu personagem para todos, seja na forma de falar, seja na forma de agir ou as caras e bocas toda vez que recebe um corte despretensioso da parte de Leonardo. Fabio Audi é uma surpresa a parte, é o mais velho do elenco principal e trouxe para o Gabriel uma personalidade fofinha de "namoradinho dos sonhos", mas sem ficar muito preso à isso.
    Há furos no roteiro? Com certeza há, pois quem não ficou curioso para saber como seria a reação dos pais de Leo ao descobrir sua homossexualidade? Entretanto, ao mesmo tempo, é compreensível que o relacionamento entre os garotos seja gradativo: hoje eles se beijam, amanhã eles se descobrem apaixonados, semana que vem eles se aceitam e engatam um relacionamento. À certa altura do longa, os pais se tornam segundo plano, o que daria um ótimo assunto para uma continuação.
    O findar da história é, de certa forma, surpreendente porque o que se espera de Leonardo é a resposta de sempre, no mesmo nível dos colegas, mas ele resolve que responder à todos os questionamentos deles é muito melhor para deixar tudo claro de uma vez por todas.
    Como um todo, Hoje eu quero voltar sozinho é um filme leve, não sexualizado - spoiler: para não dizer que a insinuação não está presente em parte alguma, tem a cena do banho, em que os olhares de Gabriel são mais que sugestivos
    -, que não perde o fio do enredo e que, se possível, deve ser assistido por todo mundo. E ele prova que o amor não é cego, mas que ele pode vir de qualquer direção, cegando-nos por completo.
    Pablo A.
    Pablo A.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de maio de 2014
    O Filme trata algo que pode acontecer na vida de muitos jovens tendo eles um tipo de deficiência física ou não. não é nenhum pouco apelativo e aborda um romance que é considerado impossível pela sociedade. Ele mostra que independente de como sejam, todos conseguem se apaixonar, sentir felicidade e tristezas e sem dúvida mostra que todos tem a chance de serem felizes.

    Mostra também que há pessoas que fazem de tudo para prejudicar quem nem conhecem direito, seja para divertimento próprio ou de outras pessoas. O que me chamou a atenção é que é um filme Brasileiro que conseguiu pegar um tema tão desconhecido pela maioria (e não aceito) e conseguisse fazer um grande público se surpreender com algo desconhecido.

    Muitos tem em mente que gays só pensam em atos sexuais, são repulsivos e que não conhecem o que é o amor. o filme só mostra que esse pensamento é algo absurdo e que qualquer ser consegue saber e sentir o que é esse sentimento.

    Achei o filme lindo, bem escrito e com o toque de sutileza e emoção perfeitas!
    Celiomar R.
    Celiomar R.

    11 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de maio de 2014
    O cinema brasileiro tem crescido de maneira considerável! "Hoje eu quero voltar sozinho" é um exemplo! Trata de um assunto delicado de maneira sutil! O curta que baseou o filme é, sem dúvidas, instigante por deixar quem o vê na expectativa do que irá acontecer. O filme procura responder as expectativas criadas e o faz muito bem..
    Valeu muito a pena ver!
    Diego B.
    Diego B.

    18 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de maio de 2014
    Um filme nada apelativo, que retrata busca por uma independência, e o amor entre duas pessoas. Muito legal. Amei o filme.
    Paulo Cezar R.
    Paulo Cezar R.

    5 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de maio de 2014
    O principal é que é uma história que prende a sua atenção o tempo todo e faz com a plateia interaja com o filme. Não é incomum alguém falar alto alguma coisa no meio e não incomoda, complementa! Esse envolvimento vem do ambiente muito bem construído, tanto na família quanto na escola, que qualquer pessoa consegue se sentir parte do drama. O final feliz do casal Leo (o adolescente cego) e Gabriel (o novato na escola) emociona e leva naturalmente aos aplausos na última cena na escola. Muito bom!
    Beatriz A.
    Beatriz A.

    4 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de maio de 2014
    Já assisti ao filme (oito vezes) e fiquei surpresa com o quanto me identifiquei; desde a superproteção sofrida por Léo, passando pelo humor da Giovana, té o gosto musical de Gabriel. A cada vez que assisto vejo mais de mim em cada cena
    Mariano N.
    Mariano N.

    6 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de maio de 2014
    Independência é o maior deseja um adolescente: sair de casa, descobrir o mundo, viver um grande amor. É o eterno um conflito que todo mundo de alguma forma já sentiu. Com Leonardo não é diferente, um rapaz cego de nascença, cercado de proteções as vezes exageradas da mãe e que compartilha seus sonhos com sua amiga de infância e fiel escudeira Giovana. Quando surge Gabriel, o novo colega de sala de aula, mudanças acontecem na vida de Leonardo de forma que até a relação entre ele e Giovana se estremece. Gabriel faz o Leonardo sentir e vivenciar novas sensações. O filme é uma obra prima que conta uma linda história de amor sem levantar bandeiras e nos fazendo perceber que existem outras formas de amor. Os diálogos são verdadeiras lições de vida. A trilha sonora é perfeita!!
    Thiago M.
    Thiago M.

    8 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de maio de 2014
    Excelente filme que aborda de forma muito sutil e delicada diferentes temas da adolescência.
    Tainá S.
    Tainá S.

    17 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de maio de 2014
    Um filme envolto numa camada de delicadeza sensibilidade e com um sincero título de singelo. Este é ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’.

    Quando uma amiga me disse de um curta sobre um menino cego numa frase repleta de elogios, a primeira coisa a qual eu perguntei foi “é francês?”. Sou uma daquelas defensoras do cinema nacional que briga com unhas e dentes quando ouço que todo filme brasileiro “é uma bosta”, mas admito que fui bem preconceituosa em pensar que um filme tão sutil como aquele só pudesse ser francês. Quando ela disse “não, ele é Brasileiro, daqui de São Paulo! E vai virar longa“ eu pensei “ Meu Deus, tenho que ver esse filme!”.

    Foi amor à primeira vista – ironicamente – foi só ver os atores em cena pra me apaixonar. Foi encanto por cada mínimo detalhe, por cada personagem, por cada fala. Aquele universo singelo me cativou de uma forma inexplicável e desde então passei meus dias contando as horas para ver o longa.
    Quando vi o trailer na TV meu coração deu um salto e então fui atrás pra saber onde estaria em cartaz. Em três cinemas aqui em Belo Horizonte, somente em centros culturais que ficam no centro da cidade, lugar onde minha mãe não me deixaria ir sozinha em hipótese alguma. Então eu a chamei para ir ver comigo mostrei o trailer e tudo que eu disse foi que era um filme sobre um menino cego, baseado num curta maravilhoso que eu não me cansava nunca de assistir.

    Ao ver os personagens naquela tela gigante de cinema de novo, eu me apaixonei por eles mais uma vez. A cada fala um suspiro tanto encanto por tanta pureza. O filme, assim como a curta metragem é de uma sensibilidade gigantesca, e isso não está apenas presente no roteiro, mas também na fotografia e na trilha sonora, ambas leves. A fotografia em tons suaves e que te passam calma ao olhar, e a trilha sonora deliciosa aos ouvidos, fazendo referencias a música clássica esquecida pelos jovens, e equilibrando com a MPB de Mallu Magalhães, Cícero, Marcelo Camelo e Tatá Aeroplano. E o que dizer sobre as atuações? Fantásticas! Um grupo de iniciantes que deram um show. Ghilherme Lobo te convence que realmente não enxerga, Fabio Audi traz um toque de maturidade à trama e um destaque a Tess Amorim que esteve incrível, marcando um progresso lindo desde o curta. Isso sem contar com os personagens secundários.
    O maior número de personagens, a maior duração, e o intervalo entre o lançamento do curta e do longa, tudo isso contribui para uma maior complexidade e maior maturidade dos personagens e para história em si. O conflito entre Léo e sua mãe super protetora surgiu, sua ansêa por liberdade– de maior intensidade devido à cegueira – presente na vida de todo adolescente também e o preconceito sofrido por ele por ser cego ganhou vida e maior destaque. A verdade é que em 96 minutos a história ganhou todo um esqueleto toda um universo próprio e uma complexidade tremenda. E a melhor parte é que mesmo com o protagonista sendo cego, com desespero de libertar dos grilhões da sua realidade, sofrendo “bullying” – não sou muito fã desse termo – e se descobrindo mais tarde gay, em momento algum a história se torna um dramalhão cheio de auto piedade digno de lágrimas. Ao contrário, o filme trata com uma naturalidade tremenda e sem nenhum desconforto temas que podem ser vistos por de traz numa camada escura e pesada. Quando Gabriel pergunta se Leo já viu um vídeo famoso, ou o chama para ir ao cinema sem se lembrar que Leo é cego, em vez de uma situação desconfortável surgir, os dois riem . Diferente da maioria das produções sobre sexualidade os personagens não entram em conflito interno, sentem medo ou tentam fingir que não sentem o que sentem.

    O traço que mais me chamou a atenção não só no filme, mas em outras produções de Daniel Ribeiro, é que em momento algum a homofobia é citada, ou ao menos posta em pauta, pelo simples fato que Daniel encara a homossexualidade com naturalidade enxerga apenas como amor entre duas pessoas. Os personagens são gays e só, a história não gira em torno disso. Isso é só uma característica deles, como a cor dos olhos ou o comprimento do cabelo. O filme gira em torno das relações de Léo com os outros personagens, com sua família e seus amigos, suas dificuldades como deficiente visual. Como em “Café com Leite” que a história não é sobre o relacionamento homo afetivo dos personagens, e sim sobre a dificuldade que o protagonista encontra em cuidar do irmão mais novo quando eles perdem os pais.
    Senti um orgulho imensurável quando saí do cinema e vi uma fila enorme para a próxima sessão. Um orgulho gerado pelo fato de que um filme não comercial – ok, talvez um pouco comercial por tratar um assunto polêmico e falar de amor – estava atraindo tanta gente. A meu ver, a cultura atraindo tantas pessoas.

    “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” – título que sintetiza muito bem a luta por independência de Leo – é um filme maravilhoso sobre amor, singelo e sensível que vale a pena ser assistido repetidas vezes. Amor. Amor e nada mais. Assim, “There is too much love” torna-se uma escolha mais que perfeita.
    Ana Cavalieri
    Ana Cavalieri

    51 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de maio de 2014
    Fui ao cinema ontem, dia 9 de maio para assistir o longa "Hoje eu quero voltar sozinho", do diretor Daniel Ribeiro. Inspirado no curta-metragem "Eu Não Quero Voltar Sozinho" do mesmo diretor.
    Assisti o curta há algum tempo, e quando soube que iriam produzir um filme, me animei. Admito que eu assisti mais tarde do que gostaria, e que estava bastante ansiosa e com muitas expectativas. E tenho que dizer: É uma obra de arte, lindo em todas as suas esferas!
    Quando temos uma expectativa muito alto sobre qualquer coisa, dificilmente o real ira bater o "virtual" , e para a minha alegria, não foi isso que aconteceu com esse brilhante trabalho.

    A História se passa em tempo real, com pessoas reais, problemas reais. Alias o filme é tão real, que se torna impossível não se identificar.
    Leonardo (Guilherme Lobo) é um adolescente do colegial, cego de nascença. Minha impressão dele, é de um menino super bem resolvido, decidido, que supera diariamente suas limitações visuais com muita naturalidade. Ele é superprotegido pela mãe, que acaba por muitas vezes até fazendo um papel preconceituoso. Seu pai por sua vez, é um homem doce e compreensivo, que entende que a cegueira não é um obstaculo, para que o seu filho viva uma vida normal.
    Na escola Leonardo é alvo de brincadeirinhas de mal gosto, como não seria diferente nos colegiais hoje, pelo menino idiota que quer chamar a tenção e seus amigos babacas maria-vai-com-as-outras.
    No meio desse convívio cansativo e impositivo, Leonardo sente-se pressionado e desperta um forte desejo por liberdade - Semelhante ao que acontece quando somos de certo modo "encurralados" pelas paredes invisíveis que a sociedade nos impõe - e ele decide que quer fazer um intercambio, para se ver desprendido dessa realidade. Sua melhor amiga, Giovana (Tess Amorim), inseparável e fiel em todas os momentos, acaba ficando triste e desamparada com essa decisão.
    Quando um novo aluno, Gabriel (Fabio Aud), chega na escola, ele e Leonardo acabam desenvolvendo uma amizade sincera, o ajudando a entender o mundo de maneira diferente e a descobrir sentimentos que nunca havia sentido antes.

    A trama trata o amor entre os protagonistas e até os sentimentos do Leo, de uma maneira muito sutil, simples e sincera. A delicadeza é apaixonante. Eu estava com receio sobre as atuações de atores tão jovens e de certo modo desconhecidos da mídia, mas achei que as atuações foram totalmente positivas. A naturalidade e a veracidade para mim, foram os pontos altos do filme.

    É um filme para se sentir e desatar nós.
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