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    Anomalisa
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    3,7
    206 notas
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    32 Críticas do usuário

    5
    7 críticas
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    Leonardo C.
    Leonardo C.

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de fevereiro de 2016
    Charlie Kaufman, um dos maiores roteiristas da atualidade, está de volta com mais uma obra prima, anomalisa. Uma animação que não é para criancas, complexo, melancólico, subjetivo, uma grande concorrência a divertida mente no Oscar. Anomalisa trabalha com a mente humana, um uso excelente de seus 3 dubladores e com muitos detalhes que quando percebidos dão algo a mais para o filme, como o nome do hotel. Uma grande obra que merece ser vista, apesar de não ser para qualquer público.
    CRAFontes
    CRAFontes

    22 seguidores 70 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de fevereiro de 2016
    Anomalisa é um ótimo filme, com um roteiro triste, mas belo e tocante, que nos faz refletir sobre o vazio da vida pós-moderna. [pitaco completo no link]
    Celso M.
    Celso M.

    322 seguidores 178 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de fevereiro de 2016
    O filme é de uma profundidade imensa.Retrata a vida pessoal de um homem com ascensão, porém infeliz quanto à sua vida particular chegando a ser confuso mostrando seus medos, inseguranças como um verdadeiro ser humano. É uma animação fenomenal cheia de sentido que concorre ao Oscar de 2016 com toda a sua glória. Não é para crianças. Não as deixe assistir. Contém cenas de nudez e sexual. Uma animação perfeita, delicada e competente. Confiram!
    Jake D.
    Jake D.

    89 seguidores 109 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 6 de fevereiro de 2016
    Anomalisa... Uma animação que conta a história de Michael Stone, um palestrante motivacional, que viaja para a cidade de Connecticut para dar uma palestra. No hotel em que ele se hospeda, conhece Lisa, uma garoto por quem se apaixona. A direção do filme é de Charlie Kaufman, e ele faz um trabalho excelente aqui, consegue filmar perfeitamente os bonecos em cena, certamente é um trabalho de direção perfeito. O roteiro também é de Charlie Kaufman, e mais uma vez, ele escreveu muito bem, com ótimos diálogos, inclusive tem um diálogo entre Michael e Lisa que é incrível. Outro ponto positivo, é que a animação muitas vezes apresenta um lado mais maduro, inclusive, o filme possui uma cena de sexo que é super realista, então, é a prova de que animação não é só filme para criança, mas já tivemos outras animações que mostram ser para um publico mais adulto, como: Mary e Max, Persépolis, Waking Life, entre outros. Anomalisa é um filme que demonstra ser para pessoas maduras e que consegue ser original em todos os aspectos, excelente animação. Recomendo!
    Alan David
    Alan David

    15.995 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de fevereiro de 2016
    Uma história inteligente, daquelas que mergulha na alma humana, mas não é uma animação para crianças, é um filme adulto só que animado.
    Nelio M.
    Nelio M.

    16 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 2 de fevereiro de 2016
    Que filme chato. Diálogos superficiais, assim como o roteiro. O filme não passa de um blá blá blá... Não sei como a galera curtiu essa anomalia. E aquilo das mulheres com voz masculina então? Chega a ser bizarro, mas eu entendi muito bem o porque disso, mas mesmo assim não gostei. No início até pensei ser um filme de temática gay devido às vozes masculinas nas mulheres, só depois é que fui perceber que não era. Apesar de ser um filme de animação em stop-motion, spoiler: Anomalisa é um drama com cenas ousadas de nudez e sexo e que deveriam ter advertência para crianças desavisadas que dão de cara com um filme desses.
    Nelson J
    Nelson J

    44.947 seguidores 1.587 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 1 de fevereiro de 2016
    Perfeito. Pura inspiração e visão existencial. Esta animação para adultos está focada na pasteurização, na normalização geral do comportamento humano. Todos os personagens são parecidos e possuem a mesma voz. O palestrante sobre atendimento ao cliente, percebe que algo está errado no seu próprio comportamento e visão de mundo. Inesperadamente ele conhece Lisa, que tem voz diferente, cicatriz no rosto, uma pessoa aparentemente singular, por isso Anomalisa de anomalia e Lisa. Sua paixão pode sucumbir a ordem e a norma aceita por todos, pois ele pode se relacionar com qualquer pessoa normalizada. O filme discute o politicamente correto e normal, que servem de modelo global. Os próprios personagens são robotizados. Brilhante e na disputa do Oscar de animação 2016. Não perca.
    Eduardo Santos
    Eduardo Santos

    314 seguidores 183 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 1 de fevereiro de 2016
    Um homem que é solitário mesmo rodeado de gente. É casado, tem um filho e ainda é um profissional respeitado em sua área. Mas o que falta a esse homem é justamente encontrar o fascinante e revigorante amor. Pode parecer bastante simplificado e clichê, ou até mesmo algo que beire a pieguice ou aqueles romances super açucarados. Mas muito pelo contrário. Anomalisa é um filme único, extremamente conceitual e original. Começando pelo fato de ser uma animação para adultos - não que isso não exista. O que vale aqui é a forma como esta fascinante história é narrada. O semblante frio do protagonista vai aquecendo no decorrer do filme, que é super enxuto e bem realizado tecnicamente. Os bonecos, que excluindo os protagonistas têm basicamente o mesmo rosto, são estranhamente humanos. Aliás, esse filme é mais humano que muito filme protagonizado por atores reais por aí. É um filme denso, intenso e que fala de solidão e afeto de maneira muito peculiar. Tem mesmo aquela cara de clássico instantâneo e obrigatório. E Charlie Kauffman, responsável por uma filmografia extremamente estranha, com muitos toques de bizarrice e fuga do lugar comum, criou aqui o seu filme menos esquisito, e talvez o mais impactante. É um filme que cativa e fala sobre personagens plausíveis, reais, contemporâneos e com seus dilemas existenciais. A cena final é linda, e traz uma mensagem de esperança, mesmo depois de tropeços e desencantos. É um filme belíssimo, pra ser revisto várias vezes. E a presença de Lisa, ou Anomalisa como é intitulada, dá um frescor à trama e ela é a personagem que faz o filme se libertar da amargura de seu outro protagonista, Michael Stone. Só uma cena próxima ao fim me fez não dar nota máxima ao filme, mas que é pra ser visto com carinho e atenção especial, isso com certeza. Digno de todos os elogios que vem recebendo. E prepare-se para reflexões e intensidade, pois isso Anomalisa traz de sobra.
    Lucas F.
    Lucas F.

    9 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2016
    Sobre a solidão que nos habita. As muitas vozes e o mais do mesmo que nos rodeia o tempo todo. Simples e bem construído. Brilhante!
    F. V. Fraga
    F. V. Fraga

    102 seguidores 64 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de janeiro de 2016
    [[[PARÁGRAFO]]]Os pôsteres de ‘Anomalisa’ (2015), tanto o nacional quanto os internacionais, trazem a frase “o filme mais humano do ano”, atribuída a Matt Patches da revista Esquire. O trailer, muito bem feito aliás, complementa “e não tem nenhum humano nele”, entre outras frases que traduzem as diversas impressões que o longa-metragem deixa em quem o assiste. O filósofo Friedrich Nietzsch concordaria, após assistir à animação em “stop motion” idealizada por Charlie Kaufman, dizendo “humana, demasiada humana”.

    [[[PARÁGRAFO]]]O novo trabalho de Kaufman, em parceria com o animador Duke Johnson, utiliza a maioria dos elementos, escritos por ele, já presentes em seus elogiados trabalhos anteriores. É engraçado e inteligente como ‘Quero Ser John Malkovich’ (1999), ousado e sincero como ‘Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças’ (2004). Não é tão metalinguístico e obviamente multicamadas como ‘Adaptação’ (2002), mas é tão instigante e inusitado quanto. A direção não é tão ambiciosa, quanto a de ‘Sinédoque, Nova York’ (2008), porém é do mesmo modo fascinante e mais eficaz em se conectar com o público.

    [[[PARÁGRAFO]]]Animações com temáticas adultas são um tanto quanto raras, aparecendo a cada dois ou três anos. Muitas vezes o gênero é subestimado pelo público maduro e não conta com o apoio financeiro, igual ao das feitas e pensadas para as crianças. Geralmente elas se tornam sucesso de crítica, mas não de bilheteria, como os dramas políticos e de guerra “Persépolis” (2007) e “Valsa com Bashir” (2008). Utilizar a representação da nudez e do sexo de forma despudorada em filmes animados é ainda mais incomum e quando ocorre, quase sempre são em produções não hollywoodianas, como no espanhol ‘Chico & Rita’ (2010) e em vários animes japoneses. A norte-americana mais “avançadinha” neste sentido é a “semianimação” feita em rotoscopia e dirigida por Richard Linklater, ‘O Homem Duplo’ (2006). Porém, poucas tratam a relação sexual de forma tão “real”, com uma dinâmica desengonçada, pouco sensual e com direito a felação, como nesta escrita por Charlie Kaufman.

    [[[PARÁGRAFO]]]‘Ano malisa’ causa mais estranheza com seu “stop motion”, que não tem a pretensão de imitar os seres humanos, pois suas marcas no rosto deixam evidente que se tratam de “bonecos”, mas isso não os deixa menos expressivos. Algumas séries animadas, que utilizam este recurso de animação, são tão ousadas quanto, como a violenta ‘Celebrity Deathmach’ (1998/2007), entretanto no cinema, poucas são tão existenciais e a medida do possível “realistas”. Com conteúdo existencialista há a, também de Linklater, ‘Waking Life’ (2001), no entanto, seus longos diálogos, não representam tão bem a melancolia, a depressão e o egoísmo humano, presentes nas nossas sociedades cada vez mais individualistas, como no texto de Kaufman.

    [[[PARÁGRAFO]]]O longa-metragem animado é o segundo trabalho como diretor do roteirista consagrado pelos filmes citados anteriormente, mas que já não lançava um longa há sete anos. Sua primeira direção de um longa-metragem, foi o também já mencionado ‘Synecdoche, New York’. Adaptado de uma peça de teatro sonora sua, onde o texto era lido no palco pelos atores, sem cenários e figurinos, a ideia de transformá-lo em um filme animado foi do amigo e produtor Dino Stamatopoulos, sócio do estúdio de animação Starburns Industries, responsável por animar, entre outras, a série Mary Shelley's Frankenhole (2010 -).

    [[[PARÁGRAFO]]]O longa de animação foi financiado de forma coletiva pelo “Kickstarter”, modalidade de arrecadação conhecida como “crowdfunding”, que pretendia conseguir 200 mil dólares e obteve doações de mais de 400 mil. Quando Kaufman lançou a campanha de financiamento, justificou o pedido por “patrocinadores”, um tanto inusitado para quem já está inserido no mercado, argumentando que a indústria não aceitaria financiar e deixa-lo produzir o filme da forma que ele idealizara. Segundo suas palavras o longa-metragem devia ser feito “fora dos padrões de hollywood”, sendo no mínimo lamentável, que um profissional tão conceituado encontre tanta dificuldade de conseguir uma empresa que investisse dinheiro em um projeto seu. Esse erro em subestimar a obra, ficou ainda mais evidente, depois que o longa animado recebeu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Veneza e foi indicado ao Oscar de Melhor Animação.

    [[[PARÁGRAFO]]]O personagem principal da história é o inglês Michael Stone, escritor do livro ‘‘Como posso ajudar a ajudá-los?’’, uma espécie de manual de atendimento ao Cliente. Durante sua viagem aos Estados Unidos, para uma palestra sobre o livro, descobrimos que ele sofre de uma espécie de depressão, tendo perdido o interesse pelas pessoas a sua volta. Depois do seu voo de avião, o restante do enredo se passa basicamente dentro do hotel onde está hospedado e sua atitude em relação as pessoas só se altera quando encontra a personagem Lisa, uma fã de seu livro, que acaba despertando o interesse do escritor por apresentar características diferentes das demais pessoas.

    [[[PARÁGRAFO]]]Para quem tenta interpretar o título do filme, antes de assistir, pode pensar que ele faz uma fusão dos termos Animação + Monalisa, talvez. Durante o decorrer do enredo se descobre de onde vem o nome, ligado a essa personagem importante para o nome do longa, que não é de toda pouco parecida com a Monalisa do quadro. O trabalho de dublagem é fundamental para a construção da narrativa, através das vozes de David Thewlis (Michael Stone), Jennifer Jason Leigh (Lisa) e Tom Noonan (vários). O fato de Noonan dublar todos os outros personagens, inclusive mulheres e os familiares de Stone é o que exemplifica metaforicamente como o personagem principal vê/ouve o mundo.

    [[[PARÁGRAFO]]]No fim, o roteiro não tenta nos entregar nada de edificante, não há redenção moral para Michael Stone. A forma como ele trata Lisa, depois do contato inicial, quando ela não é mais uma novidade para ele; e um presente estranho que o mesmo dá para o filho, não nos permite criar empatia por ele, antes disso, nos faz reconhecer muitos comportamentos humanos egoístas de outras pessoas ou até de nós mesmos. ‘Anomalisa’ certamente é criativo e diferenciado dentro do gênero animado e entra para lista dos melhores filmes introspectivos dos últimos anos, ao lado de outros como ‘Ela’ (2013), de Spike Jonze, antigo parceiro de Kaufman. É difícil que ganhe o Oscar de Melhor Animação, porém, a forma como foi financiado, e o fato de estar concorrendo ao lado de ‘Divertida Mente’, ‘Shaun, o Carneiro’, ‘O Menino e o Mundo’ e ‘As Memórias de Marnie’, já são uma conquista, pois não tem a mesma abertura do mercado voltado para o público infantil, tanto que é o único não recomendado para menores de 14 anos.
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