Creed: Nascido Para Lutar: Críticas - Página 7

O filme é um verdadeiro deleite àqueles que são fans dos filmes do lendário Rocky. Em diversos momentos revisitam cenários muito conhecidos para os apreciadores das batalhas nos ringues do "Garanhão Italiano". Mas o que mais se destaca é o fato de um filme de luta que não tem como foco principal a luta em si, mas os benefícios que a jornada pode trazer. O amadurecimento, o crescimento, a descoberta. É um filme politicamente correto, ético, com as já famosas frases de efeitos e conhecimentos passados dos mais velhos para os mais novos. Não recebe 5 estrelas por que faltou um pouco de intensidade entre os personagens de Jordan e Stallone em determinados momentos. Para os fans de Balboa, vale muito a pena um pulinho do Madson Square Garden, ops foi mal, no cinema mais próximo de casa

Rocky: Um lutador de 1976 tem sua história redesenhada pela lente cautelosa de Ryan Coogler (Fruitvale Station - A Última Parada) como um mix de "karate Kid" com "Gigantes de Aço". A tentativa de remake (reboot) de uma nova franquia para os consagrados filmes do pugilista deu certo, pois o roteiro de Coogler soube muito bem ser fan service nos momentos oportunos com toques de originalidade. Sua sinopse nos leva ao jovem Adonis Johnson (Michael B. Jordan) que tem como trauma a sombra de um pai famoso que o abandonou ainda criança. Johnson é um garoto de briga que passa a morar com a ex-esposa do finado Apollo Creed, porém persegue, como uma necessidade, achar seu lugar ao sol no mundo do boxe, dessa forma, larga tudo em Los Angeles e se muda para Filadélfia em busca de um mentor. E aí que surge a figura de Rocky Balboa (Sylvester Stallone), que transfigurado de "Mestre Miyagi" e com a ajuda de Tessa Thompson (Bianca) passa a ensinar a natureza das lutas oficiais.
O filme tem uma pegada muito peculiar do diretor, devido sua forma de filmar e montar a narrativa para o espectador, em vários momentos do longa somos acometidos de telas congeladas com a descrição de cada lutador avistado por Adonis, recurso muito bem aplicado em Creed, além do que, Coogler trabalha muito bem seus planos sequência, utilizando vários de forma muito similar ao longo da produção. A função da câmera sempre acompanhar o lutador de costas, quando este está prestes a entrar no ringue, demonstra o ápice dos takes, além de passar um ar de dramaticidade com seus close-ups ao rodopiar os personagens em cenas de luta (Fantástico), já preparando o terreno para o ato final (Grande luta final).
A cena antológica da escadaria do filme de 76 é substituída aqui por um passeio pela rua com direito a motoqueiros do gueto, mas não deixa de agradar os fãs, visto que, Adonis usa o mesmo agasalho cinza, assim como o mesmo gorro e as mesmas mãos levantadas, fazendo alusão ao pugilista. A música tema de Rocky desempenha o seu papel em dar gás a Creed nos momentos de reviravolta. Completando assim uma bela homenagem e um bom início para uma possível nova franquia.

Fui ver com certas restrições, mas acabei me levando por um roteiro interessante, pensando ser mais um filme do ROCKY, mas não é sobre ROCKY o Lutador mas sim o Treinador.
Com seu jeitão simplório e ultrapassado o ROCKY treinador parece uma mistura de Professor Miagy de Karate Kid com Pai Mei de Kill Bill e se torna mentor do filho de seu antigo oponente nos ringues, Apollo Creed.
O filme se desenvolve bem mostrando estes dois mundos, o do jovem querendo resgatar a herança do pai que nunca conheceu e a de ROCKY que tendo uma vida simples e monótona encontra uma razão para viver, o seu verdadeiro mundo, as lutas de boxe.
STALLONE nunca foi um Laurence Olivier mas dá conta do recado e emociona as vezes com seus monólogos maldizendo a solidão e a partida daqueles que conviveram com ele, desde seu treinador do primeiro filme da série de 76.
As lutas são bem encenadas e são usados muitos planos sequências e a cidade de Filadélfia quase é um terceiro elemento pois é mostrada em seus vários aspectos, ela que virou atração turística, por causa de sua importância histórica claro e também pela saga de ROCKY e a famosa escadaria que nosso herói não sobe mais saltitando como na famosa cena.
As luvas de ROCKY foram aposentadas e agora parece que nasce um novo herói dos ringues CREED que certamente vai ter novos oponentes pela frente.

Rocky Balboa está de volta, com o melhor do Boxe e uma sensacional trilha sonora. Globo de Ouro foi merecido para Silvester . Filme surpreendente e Imperdível !

CREED! Eletrizante, e emocionante! Recomendo a todos!!!! Segue abaixo minha opinião sobre o filme.
Ryan Coogler, fez um filme de fã para fãs, conseguindo unificar passado e presente, criando o novo mas respeitando a historia e personagens da saga. Reverenciando um clássico e passando o legado para uma nova geração..O filme tem um elenco afinado que funciona, ótimo roteiro, trilha sonora que é um marco nessa série, se mantém impecável, uma direção centrada e muito competente, criando momentos mágicos, com uma câmera captando cada movimento e transmitindo toda emoção para o publico. As cenas dentro do ringue são de tirar o fôlego, faz você sentir cada soco. À momentos mágicos de pura nostalgia.. de emocionar e empolgar os fãs. Balboa luta agora pela sobrevivência, escolha que traz um peso dramático ao personagem e Stallone , brilhantemente faz aqui uma interpretação memorável, carregada de emoção, puro coração. Não é surpresa ele ter levado o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, espero que venha o Oscar para coroar a saga desse campeão na vida e nas telas. Em certos momentos, posso dizer que foi difícil segurar as lágrimas.
Michael B. Jordan está ótimo como Adonis.. consegue transmitir emoção ao personagem. com muito talento e determinação.. arrebentou no filme! Espero que de sequencia a esse personagem.
Rocky Balboa é uma filosofia de vida! Um dos maiores personagens da história do cinema... seu legado foi passado com muita honestidade,competência, carinho e cuidado.. e principalmente respeito pelos fãs... que venha CREED 2!

Ryan Coogle, um jovem diretor em seu segundo longa, surpreende por renovar a série Rocky sem parecer uma mera homenagem, extraindo uma performance memorável de Stallone e Michael B. Jordan nas impactantes lutas em planos-sequências bem filmados.

Ual. Confesso ter ido assisti-lo sem muitas e grandes expectativas, porém o filme realmente surpreendeu-me. Como já trazido é notável o destaque do Stallone ao mesmo tempo que me encantei muito pela trilha sonora e com todo desenrolar do filme, a forma com que é narrado e transmitido. Também não cheguei a assistir todos os indicados ao Óscar de melhor ator, mas Jordan merecia, fez grande interpretação.

O que o torna ainda mais magistral sem dúvidas, é a forma com que o filme "encara" e dialoga com os vários medos e as lutas internas (de Rock, de Adonis, de Bianca), tendo momentos marcantes do início ao fim.

O filme é relativamente bem construído, apesar da mesma formula de sempre, o mote que desenrola o filme é interessante.Peca nas lutas, que não consegue por mais que tente passar credibilidade e realismo do inicio ao fim, apesar de nítida evolução com plano de câmeras, ainda assim caem no mesmo clichê de sempre, uma pena poderia ter sido mais ousado investindo em uma maior seriedade nesse quesito, até porque a luta passa a ser segundo plano. Stallone esta muito bem, no decorrer do filme fica claro porque esta concorrendo ao Oscar, soube explorar o ponto alto de algo inesperado que acontece com seu personagem..Minha sensação é que até a luta final o filme esta indo quase na medida certa, no decorrer da luta eu pensei: "vai colocar tudo a perder,nãoooooo", no final entre mortos e feridos o resultado final não foi dos piores, mas poderia ter sido bem melhor. Pra mim nota 8,5 até a luta final, depois baixo para 7.Concordo que é o melhor depois do primeiro, mas os outros também não são tão bons.A noticia boa é que o filme do "Rocky" "amadureceu".

Excelente filme a algo que nos faz lembrar de todas as partes Boas dos filmes anteriores de Rock Balboa. O melhor filme que assisti nos últimos tempo. O melhor foi ver o público do cinema interagir com o filme, me levou a prime vez que vi Rock no cinema.

O filme me surpreendeu e a atuação de Stallone foi digna do Globo de Ouro e merece o Oscar também. Nos remete à franquia Rocky e não deixa cair a qualidade das atuações e do enredo. Filme com emoção na dose certa e que nos faz torcer na grande luta como torcemos na luta Balboa x Creed. Vale a pena ver!