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Gustavo P.
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11 críticas
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2,5
Enviada em 14 de janeiro de 2017
No geral um bom filme, mas senti que foi simplesmente finalizado, como alguém que está doido para bater o ponto e ir embora no final de uma sexta-feira. Perdeu a oportunidade de criar um final marcante.
Simplesmente brilhante, eu amei tanto esse filme que fiquei uns minutos depois dele ter terminado ainda em transe. Quem não gostou tem que assistir de novo porque assistiu errado. Eu fiquei presa na psicologia da trama e completamente apaixonada pela personagem de Jennifer Lawrence. Eu indico a todos esse filme e vou mais vezes ao cinema apreciar esta obra que me encantou tanto.
Muita propaganda para pouca produtividade. Atores top, alguns efeitos especiais e só. Tecnologia muito superficial e passado/motivação dos personagens para abandonar a Terra e ficar 120 anos congelados não é explorado (pelo menos não ao ponto de convencer). A melhor atuação é do barman androide. A Chegada, muito menos badalado, é bem mais atrativo no que diz respeito a romance e ficção científica.
Como me sinto feio assistindo Jennifer Lawrence e Chris Pratt, parece que minha feiúra aflora mais. Quase todas as questões que o AdoroCinema se fez em sua crítica foram sim respondidas durante o filme, talves de forma mais sutil, poderiam ter mostrado mais do passado dos dois, mas o que me foi passado deu pra pegar, comprei a ideia. Poderia ter mais uns 10 minutos antes do fim pra mostrar um pouquinho mais da passagem de tempo. Interpretações bonitas, reais, você sente a angústia dele em ter que fazer aquilo, o romance ficou lindo. Tirando uma coisa aqui e ali, é um excelente filme!
A concepção visual, os atores e o início de PASSAGEIROS são muito bons. Um bom trecho do filme mostra um dos personagens praticamente sózinho, contando apenas com um robô-bartender. Há toda aquela questão de um único homem num ambiente que parece levar ao paraíso, um Adão futurístico. Até que sua Eva chega através de uma manobra sua para chacoalhar a solidão. Tudo bem, sou um ardoroso fã de ficção científica e cenários deslumbrantes sempre conquistam meu olhar. Posso não saber calcular velocidades espaciais, nem conhecer falhas de roteiro nesse sentido. Mas, em filmes, dá pra saber quando uma unidade é quebrada. Quando roteirista e diretor enveredam pelo caminho do romance entre o Adão antes solitário e a Eva escolhida por ele, a coisa começa a desandar. Por mais química que os belos e excelentes atores tenham em cena, seus personagens não são desenvolvidos a contento. Afinal, porque estão ali? Porque escolheram deixar a Terra e rumar para um planeta-imitação? Uma cena de ação aqui, outra ali, outra lá adiante e a sessão da tarde fica garantida. Alguma diversão. Não mais que isso. Vale pelos efeitos visuais e pelos atores, verossímeis.
Não sigam a crítica deste site. Quase perdi este filme que estava esperando por alguns meses devido a crítica do adoro cinema. Um desserviço. Assistam! O filme vale a pena. Revela a importância da alteridade, da existência, da vida!
A ficção Passageiros mescla ação e romance, com resultado irregular.
Passageiros é uma espécie de filme romântico interestelar. Usa uma situação limite e um dilema moral bastante interessante como pano de fundo a um relacionamento um tanto lugar comum da menina rica e intelectual (Jennifer Lawrence) e do mecânico pobre (Chris Pratt) que pela força das circunstâncias acabam se envolvendo. Durante uma viagem espacial, Pratt é despertado 90 anos antes do tempo programado, por causa de um mal funcionamento de sua cabine. Passa mais de um ano sozinho na nave até tomar a polêmica decisão (SPOILLER) de acordar uma outra passageira, por quem “se apaixona”. Os dois acabam tendo um conturbado relacionamento, ao mesmo tempo em que descobrem que a nave – e consequentemente as mais de cinco mil pessoas que seguem hibernados - estão correndo um sério risco. A primeira metade do filme é instigante, conseguindo mesclar tensão e diversão, mesmo com a incômoda sensação fruto da decisão eticamente questionável (mas de certa forma compreensível) do personagem de Pratt. Mas na meia hora final o diretor Morten Tyldum (do excelente O Jogo da imitação) acaba cedendo ao óbvio e indo pelo caminho mais fácil da ação inverossímel e do final previsível. Uma pena, pois com uma maior dose de ousadia poderia ter tido um destino diferente. Como ponto alto estão os efeitos especiais (destaque para a cena da perda de gravidade na piscina) e o próprio design da nave, impressionante, além de alguns momento realmente poéticos do par central, como a passagem próximo a um Sol e uma “dança” fora da nave. Com algum esforço se pode refletir sobre temas importantes como a certeza da morte e o que fazer com o tempo que temos de vida; alias, o título se refere não só a condição de passageiros dos personagens, mas pode ser estendida a situação de todos nós, viajantes nesse globo terrestre, com alguma data indeterminada – mas certa - para finalizar nossa aventura. Como viver esse tempo?
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