Desafiar e superar os seus limites é o que ser humano mais gosta de fazer, principalmente quando se trata de encarar o que o mundo selvagem pode nos oferecer para termos um pouco mais de adrenalina na vida! É, mas a Mãe Natureza não dá mole, e sortudos aqueles que sobrevivem. Sorte e determinação é o que nos resta. E é isso que temos neste enredo do diretor Baltasar Kormákur e por alguns roteiristas (deve ter tido várias revisões no texto), o simples prazer de se tornar uma lenda indo a um lugar onde poucos tiveram. Tal ato até é questionado durante a película e a resposta vem de uma maneira espontânea, mas verdadeira. Que linda Fotografia! Nos mostra toda a beleza e o perigo adormecido do lugar, esperando a hora para despertar. E que elenco que possui! Jason Clarke, Jake Gyllenhaal, Josh Brolin, Robin Wright, John Hawkes, Emily Watson, Michael Kelly, Keira Knightley e Sam Worthington, todos bons atores e que entregam um bom trabalho. Já a trama é lenta, lenta, quase parando. Não dá para criticar, porque é baseado em fatos reais, então, só quem passou por esta aventura em 1996 que poderia dizer. Um filme que não foca na ação e sim na grandeza do monte Evereste e o quanto ele é onipresente em seu ambiente, o quanto dependemos da "ajuda" dos céus, não adianta todos os cuidados do mundo em equipamentos e planejamentos, quem manda no pedaço, por fim, é a montanha. Também relata que enquanto alguns praticam o altruísmo, outros preferem o egoísmo. Eu gostei, mas pode vir a dar sono. O desenvolvimento dos personagens não são tão bem elaborados, creio eu devido ao número deles e, se fosse, prolongaria mais toda a narrativa. Vale o entretenimento para ver como deste mundo vivemos debochando e seguimos fazendo nossas vontades que podem no final, nos deixar chorando...