Sempre curti esse lance de sair por ai balançando entre paredes ou árvores, escalar eles por igual e a natureza. Não sei dizer se tal vontade está em meu sangue (.....frase de impacto..... óóóóóh!) ou se começou quando virei fã de carteirinha do Homem-Aranha. Como na vida real (a minha) a gravidade gosta demais de mim devido ao meu superpeso, não pratico nenhum esporte correspondente às minhas vontades, devido a isso, admiro quem o faça e aprecio personagens fictícios como o Amigão da Vizinhança e o Rei da Selva, o Tarzan (não, não é o Simba, se bem que sou fã da animação de chorar toda vez que vejo e o Simba, é um Leão e tal animal é o Rei da Selva por direito e no desenho, Simba escala, anda sobre cipós, entre arvores......é, é fácil de se confundir). E depois de 18 anos, temos novamente um enredo em live-action do marido da Jane (sim, o último foi em 1998 chamado TARZAN E A CIDADE PERDIDA do qual eu nunca ouvi falar. Eu que achei que fosse a versão de 1984, GREYSTOKE: A LENDA DE TARZAN, O REI DA SELVA com o ator Christopher Lambert, lembras? Da hora este filme!) e este comandado pelos diretores David Yates e Reinhard Klooss e mais cinco roteiristas (cinco?) e resultado foi deveras satisfatório, mas não o esperado (por mim). Fotografia é nota 10! Que espetáculo da natureza para nossos olhos todo o cenário de Congo, na África. O elenco possui alguns grandes nomes como o queridíssimo Samuel L. Jackson (que interpreta George Washington Williams, um correspondente dos EUA, mas na verdade um espião em uma missão para recrutar um herói para salvar uma nação.....hum?.....sei.....seria por acaso a serviço da SHIELD? Uma vaga nos Vingadores?.....), a linda, sexy, competente Margot Robbie (já eternizada na pele de Arlequina nos cinemas) e ela é a Jane Porter (hum.....tamanha beleza só pode ser magia então.....Harry? Ah não, é Porter não Potter, mas quase), o ótimo Christoph Waltz sendo o vilão mais uma vez (conhecido por seu trabalho em BASTARDOS INGLÓRIOS de 2009), Djimon Hounsou (booooom ator, eu o conheci através do DIAMANTE DE SANGUE de 2006, mas ele fez outros grandes filmes) e o simpático coadjuvante Jim Broadbent (ele só é coadjuvante!). Já o protagonista, para mim, é total desconhecido o ator Alexander Skarsgård (.....mulheres suspirando ao fundo.....). Ele fez o marido, quer dizer, o quase marido e sim noivo corno em MELANCOLIA (2011) e o pessoal mais o conhece pela série de vampiros TRUE BLOOD sendo o personagem Eric Northman. Já como Tarzan, não decepciona, fazendo boas caras e bocas. A trama agrada, possuindo duas subtramas: vingança e conquista. O problema é o roteiro (sempre o verdadeiro vilão), que nos traz diálogos sem sentido e alguns chegam a ser bobos, coisas inexplicáveis, situações impossíveis (ei, eu sei que se trata de um filme do Tarzan, mas se o nosso herói cruza uma selva em menos de um minuto, até engulo, mas um cara comum que nem o personagem de Jackson, não. Poxa, difícil de acreditar que depois de abandonado por Tarzan, ele saiba exatamente onde ir e ainda por cima chega cinco minutinhos depois do Tarzan? Pelas barbas do Profeta, né?) e um dos pecados mortais: a língua nativa! Até tentam convencer com alguns diálogos e uma justificativa, mas o que mais falam é o inglês e desculpa, não convenceu. Outra coisa que pecou feio foi em algumas cenas que foi utilizado os Efeitos Visuais para mostrar cenários ou animais, por exemplo, a cena em que eles estão para pegar o trem, é nítido que aquela paisagem não existe. Daí a leve decepção, mas outras coisas são legais como as lembranças do passado para mostrar sua origem, a história por si só em ser um nova aventura e não o começo delas, a Trilha Sonora (adoro músicas africanas), a caracterização do casal de personagens Tarzan e Jane nas recordações (achei que ficou muito parecido com a animação da Disney), temas atuais como preconceito, ganância, acobertamento político, desmatamento e a atuação de Samuel L. Jackson como Nick Fury, ops, quero dizer George W. Bush, ok, errei de novo, George W. Williams (ufa!)...