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    Azul é a Cor Mais Quente
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    4,2
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    132 Críticas do usuário

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    MaH  S.
    MaH S.

    5 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 20 de fevereiro de 2014
    Um romance legal, nada clichê, com algumas surpresas e reviravoltas no enredo, mas com muitas cenas longas de puro "paisagismo" que acabam tornando-o um tanto quanto cansativo
    Ana Carolina N.
    Ana Carolina N.

    2 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2014
    Três horas de filme podem parecer intermináveis, mas em Azul É a Cor Mais Quente elas são muito bem-vindas. O título original francês divide o filme: A Vida de Adèle – Capítulos 1 e 2. Talvez a primeira ideia tenha sido lançar em duas partes, mas o impacto não seria o mesmo. O diretor Abdelatiff Kechiche é conhecido por contar histórias realistas, cruas, que tomam distância do embelezamento quase automático que o cinema dá aos fatos. Paradoxalmente, as verdades de Kechiche não poderiam ser mais belas. E é justamente a banalidade das situações que nos faz sentir que a vida de Adèle é real. É o catarro que escorre pelo nariz toda vez que ela chora, ou a calça que ela levanta no meio da rua. E, mesmo assim, a poesia surge. As passagens do romance A Vida de Marianne lidas em aula se encarregam das únicas narrações filosóficas durante todo o filme, e funcionam: Marivaux faz bem a ligação entre a boca que tem diálogos vazios, a boca que come, e as outras bocas e as outras coisas que a boca de Adèle viria a experimentar.

    Apesar da temática, Kechiche não tem intenção de ser político. Em um momento em que a França vive uma clara oposição ao casamento gay, sua jogada genial foi a de fazer um filme de amor, que não pode ser desacreditado pelos que nadam contra a corrente. Quem ousa se opor ao amor? No entanto, nada o impede de levantar questões sociais. A diferença de classe é marcada nos detalhes. Adèle quer a segurança da carreira de professora, cita Bob Marley, janta espaguete. Emma é artista, leu Sartre, sabe comer ostras. E Emma tem certeza que gosta de meninas, enquanto Adèle só sabe que gosta de Emma.

    Em um filme cheio de arte, de closes, de pele e de lágrimas, alguns dirão que o tropeço de Kechiche foi enchê-lo também de sexo. Sexo que é amor, mas que é mais sexo. Sexo retratado de forma fria, sem iluminação, sem roteiro, sem maquiagem, sem música. Na sua sequência mais longa, por sete minutos. Só mais uma verdade na banal vida de Adèle. E sexo ainda que conta uma história aos espectadores mais tolerantes, uma história de amadurecimento, de confiança. Adèle começa aprendendo, mas aprende bem e aprende rápido, ganha nota sete já depois de alguns encontros.

    A transição de capítulos é sutil em relação à passagem do tempo. Emma muda o penteado, Adèle muda o guarda-roupa. Mas a relação do espectador com Adèle também muda aos poucos. Os closes que garantiam a intimidade na primeira parte se tornam menos frequentes. Somos afastados, talvez para sermos bons juízes de suas ações. Emma se torna mais séria, mais segura e, com isso, mais cativante. Depois de alguns anos de fortes emoções, de um período de descoberta, a vida se mostra normal de novo. Mas as fortes emoções podem ser viciantes. Adèle quer mais vezes o frenesi da primeira troca de olhares, do primeiro sonho com Emma, aquele sentimento que muita gente não vive nem ao menos uma vez, mas que por um minuto nos realiza, mesmo que só vendo ali, em uma tela de cinema.

    Nos apaixonamos por Adèle, e depois por Emma. E nos desapaixonamos por Adèle, e depois por Emma. E depois da cena final (obviamente banal), resta uma inquietação: três horas é um tempo curto demais para termos o coração partido por duas pessoas tão diferentes.
    ymara R.
    ymara R.

    770 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 22 de abril de 2014
    Tenho basicamente dois problemas com este tipo de filme.. primeiro- é frances- e eles nao perdem a mania do "nouvelle vague" que detesto, by the way.. a falta de musica e diálogos com caretas e interminaveis silêncios, me irritam bastante..e a segunda coisa é que relaçao sexual entre duas mulheres
    nao me atrae.. me cansa.. falta testosterona nisso.. como este filme é exageradamente sobre relaçoes sexuais entre duas criaturas que nao teem o essencial ( na minha modesta opiniao o "essencial") se tornou cansativo e por consequencia - um grande tédio..demorou pra acabar..Isto reforçou minha idéia de que.. relaçoes lesbicas nao me interessam, pelo menos nao da forma que me interesso pelas relaçoes gays..é o ultimo filme no gênero que assisto.. nao foi o primeiro por muito pouco...A mais velha tinha uma familia super interessante.. a mais nova uma familia altamente chata.. daí a mais velha ser resolvida e a mais nova.. um nó..Me perdoem os críticos de plantao.. mas so falei o que realmente sinto.. Um filme pra esquecer rapidinho.. as atrizes sao ótimas..se nao forem lesbicas.. parabens.. convenceram..!! Nao acho o filme ruim, nem lixo como escreveram alguns colegas.. mas eu passo... respeitosamente.. eu passo!
    Biia T.
    Biia T.

    37 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de fevereiro de 2014
    cara, o filme é otimo !! Apesar de um pouco pornografico, mostra q homosexuais tbm tem o direito de amar e ser feliz !! para aqueles q tem preconceito, vale a pena assistir!!
    Mariana J.
    Mariana J.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de fevereiro de 2014
    Me apaixonei pelo roteiro e os personagens. São quase três horas cativante, empolgante, etc. O fime faz você querer viver algo tão intenso, quanto o amor das perdonagens, independente da sua opção sexual.
    Giselle S.
    Giselle S.

    62 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 4 de fevereiro de 2014
    Muita gente reclamou do final mas na minha opinião o final foi bem merecido, a única coisa que não gostei(desculpem o spoiler) foi a Adele ficar sozinha, a Emma arrumou alguém e Adele fica só? Sacanagem! Mas fora isso, o filme é ótimo, bem realista. Mostra a história de um casal como outro qualquer e que pode ter um trabalho normal e estresses do dia a dia. Enfim, amei!
    Joelma d.
    Joelma d.

    5 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de fevereiro de 2014
    Filme muito bom, uma adolescente descobrindo o amor por outra garota, confusa no seus sentimentos deixa viver o wue está sentindo. Adorei!!
    Rafael S.
    Rafael S.

    23 seguidores 24 críticas Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 30 de janeiro de 2014
    Muito ruim, um porno frances lesbico sem sentido, não merece reconhecimento, e acho que essa meia estrela que eu dei é muito, pois ele não merece estrela nenhuma!
    Maíra M.
    Maíra M.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de janeiro de 2014
    "Você é da polícia do sexo?"

    "Azul é a cor mais quente" é um filme bonito esteticamente, que trabalha com cores de forma provocante, com rostos de forma sufocante, e com o silêncio de forma constrangedora (posterguei a mastigação da pipoca para ouvir o silêncio sepulcral do quarto de Adèle).

    Um filme que enfoca as pessoas, e, assim, se identifica, ergue a mão em meio ao mar de filmes que mescla identidades uns dos outros e diz: "Eu vim pra mostrar a vida de Adèle", como quem mostra um RG.

    Como não se identificar com Emma quando ela diz que conhece Adèle muito bem? E quem, naquela sala de cinema lotada, não conhece Adèle muito bem? Adèle da boca gulosa melada de molho tomate que guarda chocolates embaixo da cama, dos cabelos eternamente desgrenhados, dos olhares perdidos, Adèle do nariz escorrendo, do choro compulsivo.

    Kechiche sabe quem deve aparecer, não interessa o cobrador de ônibus, a bar girl. Interessam as sardas das personagens, as axilas de Emma, que não usa sutiã por baixo da blusa. Interessam os detalhes das pessoas. E você sai 3 horas depois inebriado com esses detalhes.

    Acho que as cenas de sexo precisavam mesmo ser longas. E precisavam mesmo dos closes. Kochiche naturaliza o sexo ali, torna algo corriqueiro na vida de Adèle tanto quanto comer macarronada. E, a partir disso, vêm as reflexões.

    Se você se sente desconfortável ou não no primeiro minuto de cena é algo que não importa. Ora, cena de 1 minuto de sexo já vemos toda hora, se duvidar até (e principalmente) num Zorra Total da vida.

    Quero ver o que você vai fazer no 2º minuto. No 3º, a cena não acaba. A você não é dado partir pra próxima, deixando pra lá a anterior, como se ela não tivesse acontecido. Você tem muito tempo pra pensar sobre ela. ESSA é a diferença e a utilidade. Necessariamente a reflexão sobre aquela cena é feita por quem assiste, independente de ser superficial ou não. São cenas assim que trazem uma mudança de parâmetros. Cinema não precisa ser o que já se conhece. E, assim, acho que esse filme, marca uma época.

    O importante é: a obra é muito mais do que qualquer cena ou qualquer personagem. Se Adèle é linda, doce e misteriosa; Se Emma é envolvente em seu mundo acadêmico e criativo; Se as ruas, ainda que quase nunca mostradas, sempre parecem cenário de ensaio fotográfico, assim como os parques e os bares; Se a trilha sonora invoca o silêncio e dá mesmo vontade de ficar quieta apreciando; Se as crianças da escola de Adèle enfeitam o filme com a puerilidade que não se via há mais de 1 hora e meia; Se o próprio ensinar de Adèle já representa um enfrentamento às imposições intelectual-burguesas dos hábitos de Emma, não dá pra escolher cena que sintetize a beleza do filme, nem reflexão que o justifique. O filme precisava mesmo de 3 horas.
    Lidiana C.
    Lidiana C.

    23 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 27 de janeiro de 2014
    Filme francês de 2013 dirigido por Abdellatif Kechiche ( Vênus Negra),estrelado por Adèle Exachorpolous e Léa Seydux, a obra é uma adaptação dos quadrinhos escritos e desenhadas por Julie Maroh, e tem o título original de "Le Blue este une Couleur Chade".
    A história é sobre Adèle que se apaixona por Emma, quando andando tranquilamente pelas ruas de Paris, ela encontra uma garota com o cabelo azul e a partir desse momento, Adéle fica fixada na misteriosa mulher com madeixas coloridas, até que finalmente o romance concreto acontece.
    Bem, para quem não sabe, "Azul é a cor mais quente" foi um dos filmes mais aclamados de 2013. Entrou para a lista do ano como "um dos melhores", ganhou vários prêmios e devo destacar aqui primeiramente a atuação brilhante de Adèle Exachorpolous, uma jovem atriz que desempenhou sua Adèle de forma madura, dedicada e muito competente. Não há dúvidas de que é uma atriz promissora.
    Originalmente o nome do filme é "La vie d'Adèle", o que em tradução livre signficaria "A vida de Adèle", é um forte paralelo com o livro que a adolescente esta lendo no início: "A vida de Marianne", e que segundo ela mesma estaria adorando o livro e não sabe exatamente explicar a razão, mas percebe-se uma certa identificação entre Adèle e Marianne. Um outro paralelo interessante entre a literatura e o cinema, Adèle aprofundada nos estudos enquanto o professor discorria sobre um livro que aparentemente falava do primeiro amor, e em seguida vemos a jovem completamente fascinada por Emma. A troca de olhares foi recíproca.
    Quero deixar claro que não conheço a HQ e nem a filmografia de Kechiche. Por isso não posso dizer o quanto o filme foi fiel aos quadrinhos. Não se trata de um filme pelos direitos dos casais homoafetivos, ele não tem esta linha política, a história nada mais é que a relação entre duas meninas que se apaixonam e o declínio desta paixão. Nada de novo. O que foi retratado para as telas do cinema foi o trivial, e devo ser honesta: existem vários filmes que discutem as relações sejam elas heterossexuais ou homoafetivas de uma forma bem mais interessante. Obra longa demais para retratar o óbvio.
    Adèle é uma menina que torna-se mulher do dia para a noite, mas particularmente não consegui enxergar esse amadurecimento na personagem. Sempre com o mesmo cabelo desalinhado, parece deslocada de todos os lugares que frequenta, é uma personagem que parece estar buscando algo.
    Diferentemente, Emma já é uma mulher mais velha, faz faculdade de belas artes, é intelectualizada, resolvida sexualmente e sabe onde quer chegar profissionalmente. E era isso que ela queria de Adèle: que ela buscasse, ousasse. Mas as duas já morando juntas, Adèle se contentava em cozinhar para sua amada e trabalhar como professora. Nada contra os professores, até porque sou uma! Mas logo no início do filme o que vi foi uma garota com opinião, que escrevia, gostava de ler, e isso parece ter sido deixado de lado quando se envolveu com Emma.
    A jovem perdida vinha de uma família tradicional. E eu gostaria de ter visto como foi o rompimento com esse tradicionalismo. E aí fica à cargo de quem assiste interpretar: será que ela enfrentou a família ou mentiu para morar com Emma?
    Um ponto delicado que pretendo discutir agora ( e para quem viu o filme deve estar louco para ler), é sobre as polêmicas cenas de sexo entre duas garotas. Quem acompanha meu trabalho, sabe que já assisti vários filmes com temática LGBT (alguns excelentes por sinal), por isso, nada contra as cenas de sexo. Eram necessárias para o enredo, para o contexto.
    O que questiono foi a exposição dos corpos das atrizes, e cenas que são dignas de filme pornô. Cenas mal dirigidas, que causam sim um certo desconforto porque você vai assistir um drama e de repente se depara com sexo puramente explícito! Desnecessário? Sim. No caso de "Azul é a cor mais quente", a insinuação ao sexo cairia melhor, e devo destacar aqui que a própria autora dos quadrinhos não aprovou as tais cenas, mas elas foram ao ar assim mesmo porque segundo consta Julie Maroh não foi consultada em nenhum momento durante as gravações do filme.
    Alguns podem achar que estou sendo hipócrita, mas não estou. Não tenho problemas com sexo, tenho problemas com excesso, e o que aconteceu com "Azul é a cor mais quente", é que duas mulheres fazendo amor ganhou muito mais destaque que outros assuntos que o filme aborda. Como por exemplo a discriminação que Adèle sofre no colégio simplesmente por conversar com Emma. Não vi nenhum comentário que abordasse tal cena. Os comentários tanto de mulheres quanto de homens é sobre a excitação em ver as duas. As atrizes até fizeram um ensaio "lesbian chic". Cristo! Não sei qual é a orientação sexual das meninas e nem me importa, mas honestamente? Discutir um único ponto sobre um filme que tem quase três horas de duração, isso me faz perguntar se é apenas fantasia ou se o lesbianismo virou "modinha". Seja qual for a resposta, é deprimente.
    Lembro-me quando foi lançado "O Segredo de Brockbreak Montain" do diretor Ang Lee. Gerou muita polêmica e piadinhas sobre o amor entre os dois cowboys, e o filme nada mais é que uma história de amor. PONTO. Mas aí tiveram os desocupados de plantão que fizeram uma montagem com o cartaz do filme colocando duas atrizes, aí não haveria piada. E isto sim é hipocrisia. Mulheres lésbicas viraram fantasia de 90% dos homens, e é lamentável que filmes com temáticas LGBT sejam vistos para satisfazer onanistas de plantão. (REDTUBE esta aí para isso).
    Não sou de ler críticas de filmes porque gosto de formar minha própria opinião. Mas uma em especial que foi publicada no site Pragmatismo Político me chamou atenção até a metade. Tudo estava indo bem, quando me deparo com a seguinte frase: "não há nada mais bonito que duas mulheres fazendo algo bonito".
    Natalie Portman disse certa vez: " a indústria do cinema é predominantemente masculina, e nós atrizes temos que nos submeter". Esta frase cabe perfeitamente em "Azul é a cor mais quente". Exposição em demasia de corpos femininos nus. Nada contra a nudez e o sexo, mas o excesso fica cansativo, tira o foco da obra e acaba sendo enfadonho. No filme brasileiro "Como Esquecer", Ana Paula Arósio faz o papel de uma professora lésbica que foi abandonada pela companheira. Há um beijo lésbico e uma cena muito sutil entre ela e uma pintora. Não precisou de mais nada para que o expectador compreendesse a mensagem sem que isso desfocasse o contexto do filme. Palmas!
    "Azul é a cor mais quente" não merecia estar na lista dos melhores de 2013. Filme longo para contar uma história trivial, mas que poderia ter um roteiro mais interessante e que pudesse proporcionar discussões acerca da homossexualidade e das relações amorosas sejam héteros ou homos.
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