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Lucas Felipe Leye
1 crítica
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1,5
Enviada em 20 de junho de 2020
Não vale a pena como entretenimento, vários personagens que não vão chegar a lugar algum. O som do filme é ruim, por diversas vezes eu tive que aumentar e diminuir o volume. O final é ridículo e desanimador. Esse é mais um dos filmes que os críticos vão gostar e o público vai odiar !! Um resumo do motivo que o cinema brasileiro vão vai para frente e necessita de subsídios e patrocínios. Decepcionado.
Tamanha é a dificuldade do filme em prender a atenção do espectador até as cenas finais quando se pode ter uma noção do real objetivo dos personagens principais, o que por fim faz todo sentindo ao analisarmos minuciosamente todo o contexto em que se passa a história, apesar disso deixa a desejar na interpretação dos atores e qualidade de áudio.
Impressionante como o diretor faz de situações tão cotidianas uma discussão tão séria sobre a ética, sobre o que cada um acha perdoável, sobre a desigualdade social,e o individualismo e tantas questões que nos atingem e nos cercam
Uso o cinema como entretenimento, não assisto filmes a procura de nuances, metáforas complexas e até inexplicáveis, o único ponto positivo do filme é que ele prende e parece que vai te lavar a um final épico ou que algo vai acontecer, mas o filme simplesmente acaba e fica a sensação de que ele apenas representou algo que muito críticos vão chamar de "lindo, esplêndido, espetacular, magnífico", mas de fato não passa de um amontoado de histórias vazias sem sentido, com vários personagens que não tem objetivo e que vão do "nada a lugar nenhum", essa frase resume esse filme. 2 horas desperdiçadas. Nota: 0,5/10
Que filme difícil, eu sinceramente não entendo porque tem tantos elogios. A onde um latido de cachorro é bom, se o Brasil continuar indicando esses filmes, para o Oscar nunca vai ganhar. Me segue no Adoro cinema para não perder nenhuma crítica minha.
As grandes cidades brasileiras e sua poluição sonora aumentam cada vez mais,seja pela indústria ou seja pela população,esse é o tema principal a ser tratado em O Som ao Redor,um filme que tem como um foco o nosso cotidiano.Escrito e dirigido por Kléber Mendonça Filho,o roteiro segue uma região de classe rica de Pernambuco onde vem sofredo com constantes assaltos,assim um grupo de segurança privada chega para resolver o problema,paralelamente a isso Bia tem problemas de sono graças ao barulho do cachorro de seu vizinho.Não é um filme que vai servir como um entretenimento para todos,o filme foca no nosso dia dia e aproveita para nos oferecer uma experiência sensorial cheia de cenas longas que é um prato cheio para quem curte os aspectos técnicos de qualquer obra.Aqui marca a estreia de um bom diretor,um novo talento,Kleber Mendonça Filho dirige o filme com qualidade,vemos aqui um geito já particular de direção que ficou em seus filmes posteriores como as técnicas de uso de câmera,aqui ele gosta de usar os Zoons e Contra zoons e faz bastante tracking shots bem bacanas.Mesmo com um baixo orçamento e a divisão de atores profissionais e não profissionais,o longa consegue fugir do tosco e é bem realista.O roteiro acha vrechas para falar de segurança pública também e mesmo com poucos acontecimentos narrativos ele te prende com bons diálogos e ainda flerta com o suspense que eu gostaria ter visto mais.Já a qualidade técnica é inegável,temos uma experiência espetacular de som com uma edição e mixagem precisa do conturbado cotidiano das capitais brasileiras,e também a manipulação da câmera eficiente.As atuações são boas com destque maior para Irandhir Santos,o resto está bem também temos Waldemar José Solha,Gustavo Jahn e Maeve Jinkings.O Som ao Redor é um filme para se sentir,ser trazido para a realidade,tecnicamente é muito bom é bem dirigido mas falha em sua duração e ritmo.
O Som ao Redor é uma alma cinematográfica de como o acumulo de pequenas coisas e tensões do cotidiano podem nos presentear com um extraordinário filme. O novato e talentoso diretor Kleber Mendonça Filho, faz do longa uma obra incomum: uma linguagem experimental com momentos de um jugo sonoro imagético que lembra David Lynch, um dos filmes mais interessantes dos últimos tempos no cinema nacional.Tudo aqui é de uma sensibilidade cinematográfica impressionante, das camadas sociais em conflitos tensos , a trilha sonora que se adequa completamente á temática do filme. Não esquecendo que o sotaque nordestino empresta a cereja do bolo. Indiscutivelmente não dá para perder , principalmente os que apostam no cinema nacional.
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