Trainspotting - Sem Limites: Recentes críticas

Um excelente filme que aborda um tema tão complexo e degradante como as drogas, em específica, a heroína. Com um sentimento de melancolia e desesperança durante todo longa, a obra é rica nos quesitos de construção de personagens e a retratação nua, crua e corajosa da vida de dependentes químicos, os horrores do vício que acometeram os anos 90/00 no Reino Unido com boas pitadas de humor britânico.

Recomendado para pessoas com senso crítico desenvolvido

Como pode um filme tão fraco receber nota tão alta dos usuários? Entediante e sem história. Assisti com alta expectativa, mas infelizmente me decepcionei.

Não assisti a esta obra com a intenção inicial de refletir sobre ela, pois pensei se tratar de um comédia comum abordando a temática das drogas. A verdade é que ela é repleta de momentos de violência crua e cenas fortes, spoiler: como a cena em que os personagens encontram um bebê morto na casa em que se encontravam (não se sabendo se morreu de fome ou de outra coisa, mas provavelmente, sim, pois todos eles estavam sob efeito de drogas)
, o que acaba transformando este em um filme de humor negro, pois a situação é propositalmente abordada de forma rasa. Enquanto todos os personagens se deleitam em uma febre de drogas, o protagonista e narrador, Mark Renton, tece críticas à sociedade capitalista e à desvalorização dos desfavorecidos, assim como o faz no segundo filme, que também recomendo. O fato é que todos ali presentes se envolveram em um vício louco do qual não conseguem sair, embora desejassem, e todas as desgraças decorrentes acontecem de forma tão avulsa que mesmo o telespectador não presta a devida importância ao fato, por mais pesado que fosse.

Filme do livro...muito bom. ótima trilha. sexo drogas e punk rock. Porém, vale ler o livro . Reino Unido em chamas. Mac Gregor em sua melhor forma. Depois vale a pena assistir a sequência.

Apesar de não ser um dos melhores filmes, preciso dizer que é um filme ótimo de assistir, com um personagem principal envolvente, bem construído. A história da heroína é muito bem retratada, interessante e tenho certeza que muito fiel à realidade. Um dos melhores filmes sobre drogas por aí, pois mostra a realidade, sem romantizar ou endeusar os entorpecentes. Acredito que pode ajudar muita gente. Recomendo muito que assistam, é uma boa experiência, gostosa e, em alguns momentos, bastante engraçada.

O filme conta a história de um grupo de amigos viciados em heroína tentando superar o desemprego, os relacionamentos amorosos e as drogas.

Com uma direção brilhante, atuações incríveis, um edição frenética que combina muito com o filme e conseguindo mesclar de maneira fenomenal o humor com o drama dos personagens, Trainspotting é o melhor filme sobre drogas já feito.
Porém, o filme não é perfeito, na verdade tem um defeito apenas, que é ele não aproveita tão bem seus personagens secundários, e em algumas horas parecer que o longa se esqueçeu deles. m
Mais isso não tira muito do brilho do longa.
Além disso ele possuí uma das cenas que mais me impactaram e marcaram do cinema, a "cena do bebê", que é uma cena pesada e corajosa.

Trainspotting é um filme simplesmente incrível, necessário e na minha opinião o melhor filme sobre drogas já feitos (Réquiem Para Um Sonho não fica muito atrás).

'Um estontante não ao social à sociedade da heroína. Vale tudo e seu mundo e diferente dos outros. Normas, limites são muito diversas facilmente escorregando ao anti-social em pró da droga. Culto ao mundo paralelo da heroína

Transpoitting é um bom filme, usa de um humor sínico pra relatar o mundo sombrio dos vícios em drogas. Mas eu senti falta de um direcionamento que mostrasse, de maneira mais aflitiva, as consequências dessa vida de drogas, como fez o excelente REQUIEM FOR A DREAM, mas ao invés disto o filme termina de maneira até "positiva". Oque não me agradou muito.
Senti que mesmo tendo seu lugar estabelecido entre os grandes filmes da carreira de Danny Boyle, aliás, grandes marcos da história do cinema. O filme não me fisgou totalmente, achei que o filme por muitas vezes acaba não tendo o ritmo do primeiro ato, que apresenta de os personagens de maneira excelente, dando ali, o tom do filme e o tipo de abordagem que vai tratar o assunto. Mas depois disso o filme acaba sendo redundante algumas vezes. Outro problema foi simpatizar com os personagens, que tirando Ewan Mcgregor, foi difícil torcer por outro personagem. Apesar de não ter morrido de amores pelo longa, ele tem direção excepcional, música extraordinária, ótimas atuações, um primeiro ato memorável, algumas cenas que de modo algum saem da cabeça, mas como um todo, o filme não conseguiu me fisgar, pelo menos não completamente.

Trainspotting acelera demais em algumas situações, mas não é algo que tire suas virtudes. Engraçado, chocante, e reflexivo coberto por uma edição fantástica e uma direção inspirada.

Um humor diferente, um humor que vem da pura desgraça e vai se transmutando a criar situações cômicas, absurdas, inteligentes, contendo criticas, ótimas construções de personagem e uma montagem e edição que tão o tom do humor britânico que com certeza inspirou os filmes de Edgar Wright e ate o “Requiem Para um Sonho” de Darren Aronofsky- Ambos ótimos diretores na nova geração- então “Trainspotting” tem seu charme. Com um roteiro linear mas completamente maluco, que abstrai dentro de sua paranoia uma historia que tenta desenvolver e trava, tenta e trava, e no final, ela anda, a falta de desenvolvimento da historia é compensada com um ótimo desenvolvimento dos personagem, toda a turma principal do filme é bem trabalhada, mesmo que seja por segundos, não temos aquela historia de membros fantasmas, todos são compreensíveis, com personalidades e visões de mundo únicas e completamente apegáveis. Temos a historia de Renton (Ewan McGregor), um inconsequente jovem-adulto que vive uma vida descachada, viciado em heroína e praticante de ilegalidades para manter o vicio e vida, que possui uma turma de amigos ao melhor estilo clube dos 5, vemos os dramas e angustias de todos, até que se resolvem por praticar um golpe, lendo assim, até parece um drama, mas não se engane, o tom dramático do roteiro é compensada pela ótima e hilária direção do longa. A mensagem aqui é bem clara: Não use drogas, não porque você vai entrar num mundo sem volta, mas porque temporariamente vai se afundar, e esse temporário pode ser pra sempre, confuso, mas o filme explica, também temos uma critica ao abandono de viciado e até um questionamento sobre amizade, e uma conjecturarão sobre a importância do contato social, nosso personagem talvez estivesse melhor, caso não se obrigasse a se submeter a esse contato para ajudar seu amigos. A técnica aplicada, e muito bem aplicada aqui pelo iniciante diretor Danny Boyle, temos uma montagem rápida e fugaz, alienado com uma serie de cortes e diferentes planos que passam, euforia, tristeza, depressão, alegria e solidão, o diretor sabe como usar nas diferentes cenas, como por exemplo, nas viagens de Reanton, a onde temos vários cortes rápidos para passar sua euforia, e planos abertos para passar sua solidão e closes para passar o clima de sua degradação, tudo isso em uma cena. Consequentemente temos uma ótima mixagem de som e uma trilha sonora que mistura deste pop até musica clássica, e essa mistura é ótima e conversa com cada sentimento da montagem. Todas as atuações aqui, sem exceções são maravilhosas, todos os atores parecem que nasceram para o papel e não poderia ser diferente, seria ridículo citar todos, mas todos fazem atuações completamente maravilhosas. O filme tem problemas, é claro, não é perfeito, a falta de rumo em seu roteiro é um deles, mas é um grande filme, que atrai gerações por sua estética e me atraiu pela sua direção e atuações, é dito clássico jovem.