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    Clube de Compras Dallas
    Média
    4,5
    2290 notas
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    123 Críticas do usuário

    5
    45 críticas
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    Wagner Carioca
    Wagner Carioca

    6 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2014
    Além de ser uma excelente história, que nos conta apenas o necessário sem fazer juízo de valor, o filme tem como maior trunfo seu elenco, em especial para um esquelético Matthew McConaughey, que vive o garanhão homofóbico Ron e Jared Leto , também com alguns quilos a menos para viver o travesti Rooney. A atuação de ambos é assustadora e talvez, a melhor de suas carreiras. Um filme obrigatório, principalmente pelo fato de ter sido baseado em uma história real, que mantém o otimismo durante toda a projeção mesmo diante de um cenário nebulosamente pessimista.
    Skybaggins
    Skybaggins

    9 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2014
    A AIDS foi uma doença gravíssima, que se intensificou nos anos 80. A doença matou milhões de pessoas em todo o mundo. Decorrente desse problema gravíssimo, filmes usaram dessa temática para contar uma boa história. Exemplo disso é o filme "Filadélfia" protagonizado por Tom Hanks e, agora, "Clube de Compras Dallas". O filme é baseado em fatos reais e conta a história do eletricista texano Ron Woodroof (Matthew McConaughey) que recebeu o diagnóstico da doença e tentou tratar-se com remédios do hospital. Após descobrir que aqueles remédios não melhoravam nada, Ron juntamente com seu parceiro de negócios Rayon (Jared Leto) abre o Clube de Compras Dallas, onde eles tentam ajudar os aidéticos com remédios e medicamentos que pudessem funcionar.

    O roteiro é de Craig Borten e Melisa Wallack ("Espelho, Espelho Meu"). Apesar da história ser boa e os personagens terem características que os tornam forte, o roteiro peca na apresentação dos personagens. O desenvolvimento dos personagens é quase sempre superficial e as partes emotivas são extremamente forçadas. Além disso, o clímax do filme não é bem introduzido. O público não consegue perceber a conclusão da história, devido a falta do clímax. Porém o roteiro possui coisas boas também. Os diálogos são sensacionais e algumas piadas são excelentes. Além disso, o roteiro consegue mostrar a evolução de Ron por meio de sua relação com Rayon. Enquanto no início Ron discriminava Rayon por ser homossexual, no meio do filme já percebemos que a relação de respeito entre eles já mudou e que Ron como uma pessoa também mudou, se importando com pessoas que antes ele discriminava.

    A direção é de Jean-Marc Vallée ("C.R.A.Z.Y."). A direção dele é simples, mas existem partes em que ele exagera. Existe algumas cenas que acabam com a imagem congelada e depois já começa outra cena. Tudo bem o diretor usar isso um ou duas vezes (Tarantino faz isso em quase todos seus filmes), porém ele abusa desse artifício, fazendo com que toda a cena do primeiro ato do filme acabe desse jeito. Isso irritou extremamente. As tomadas que o diretor usa são extremamente clichês e ele não faz nenhuma inovação no quesito movimento de câmera. A fotografia do filme não é muito bem trabalhada e a montagem tem esse grande problema no primeiro ato, mas no resto ela funciona bem. A maquiagem do filme é excepcional e demonstra uma sutileza e detalhismo incríveis.O figurino também é bem trabalhado, fazendo com que cada personagem tenha seu figurino próprio. Com a junção da maquiagem e figurino obtivemos personagens caricatos determinados por suas roupas e expressões faciais.

    O elenco é o ponto forte do filme. Matthew McConaughey ("Amor Bandido") apresenta uma ótima caracterização e interpretação, demonstrando não ser mais o ator das comédias pastéis americanas. Outro ponto que demonstra como sua atuação é boa, é o fato dele ser privado da sua aparência que agrada o público feminino (presente nos outros filmes) para viver um personagem que não tem nada a ver com ele de uma forma brilhante. Jared Leto também está excelente no papel. Mesmo tendo um papel caricato, o ator consegue driblar isso e ir além. Ele consegue passar emoções diferentes em um personagem difícil, que muitos atores não aceitariam fazer. Ele, igual ao seu companheiro de filme, também foi privado de sua aparência, mas nem por isso teve uma atação ofuscada. Pelo contrário, teve uma ótima atuação que deixa o público ansioso para sua próxima participação. O resto do elenco coadjuvante consegue trabalhar bem e não prejudicam o filme. O filme tem 6 indicações ao Oscar (melhor filme, melhor ator - Matthew McConaughey, melhor ator coadjuvante - Jared Leto, melhor roteiro original, melhor maquiagem e melhor montagem). O filme merece os prêmios para os atores, mas nos outros existem muitos outros filmes melhores. O filme possui grandes atuações e uma boa história, que não é bem aproveitada pela preguiça do roteiro e pela falta do clímax.
    Fabiano S.
    Fabiano S.

    10 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de fevereiro de 2014
    Clube de Compras Dallas | Crítica

    Apenas para situar o leitor, cresci nos anos 80. E o grande monstro da década foi a AIDS. Até o início dos anos 90, a AIDS era considerada uma doença de gueto e restrita aos Homossexuais e drogados. Chegaram a ser noticiados alguns casos de contaminação por transfusão de sangue contaminado mas, para o grande público, a doença estava restrita a estes grupos.

    No Brasil, a capa da revista Veja com o já debilitado Cazuza, foi algo assustador para todos e que reforçava a característica de gueto da AIDS. Nos anos 80, os homossexuais eram quase que obrigados a ficarem restritos aos clubes destinados a este público e sofriam com a não aceitação do seu modo de vida pela sociedade em níveis absurdos (um bom (e esquecido) filme que trata desta cena nos EUA é o policial “Parceiros da Noite” com Al Pacino).

    Voltando ao “Clube de Compras Dallas”, muito se foi falado da mudança física de Matthew McConaughey para interpretar o personagem principal Ron Woodroof. E realmente foi algo impressionante. Toda a fachada de galã de Hollywood desaparece e, com exceção da voz e do sotaque do sul dos EUA, é impressionante como a dedicação física e de interpretação do ator o fazem desaparecer em seu personagem. E é exatamente ai, na interpretação de Matthew McConaughey com o apoio de um surpreendente Jared Leto na pele do travesti Rayon, que o filme tem seu alicerce e consegue prender o espectador.

    A história tem início em 1986 quando conhecemos o eletricista Ron Woodroof. Um típico sulista norte americano com suas posições homofóbicas e gosto por rodeio que tem como objetivo gastar o seu dinheiro com drogas, bebida e mulheres. Claro que em sua busca desenfreada pelo prazer, tem contato com drogas injetáveis e sexo com homens e mulheres sem nenhuma proteção.
    Diagnosticado com o vírus HIV, os médicos lhe dão apenas 30 dias de vida em decorrência dos abusos com álcool e drogas e do seu já muito debilitado sistema imunológico.

    Mas Ron não se conforma. Busca de todas as maneiras ter acesso ao ainda recente (para uso no combate ao HIV) AZT e consegue no mercado negro. Porém, nos anos 80, o AZT foi o primeiro remédio dedicado ao combate do vírus, ao contrário do coquetel de que hoje faz parte. Tomado sozinho e na medida que era indicada, o remédio destruía não somente as células contaminadas mas as saudáveis também.

    Ao buscar a medicação no México, ele começa a tomar uma série de medicamentos não aprovados pelo FDA (Food and Drug Administration), órgão do Governo Americano que controla e libera o uso de remédios naquele país.
    Após um tratamento inicial, Ron percebe que está muito melhor ao utilizar o coquetel mexicano do que com o AZT americano e, visando lucro, inicia uma rede de contrabando de remédios para venda nos EUA.

    Sem apelar para saídas fáceis ou uma forçada “redenção” do personagem, vamos acompanhando a jornada de Ron Woodroof como ativista pelo direito à vida, mesmo que ainda visando o seu lucro. Sem se aceitar como bissexual, ele vai lutando contra tudo que faz dele a pessoa difícil e canhestra até alguém respeitado e admirado pelos portadores do vírus.

    O trabalho de Matthew McConaughey e Jared Leto é magnífico e hipnotizante. Além das indicações ao Oscar de Ator e Ator Coadjuvante, respectivamente, ambos já faturaram os prêmios nestas categorias no Globo de Ouro e no SAG Awards (Sindicato dos Atores de Hollywood), transformando a dupla em fortes concorrentes ao prêmio máximo.

    Um bom filme com uma ótima atuação de seus protagonistas e que vale, sem dúvida, ser conferido.
    Sidnei C.
    Sidnei C.

    115 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2014
    O título pode parecer bem estranho, mas desta vez não podemos reclamar, ele foi literalmente traduzido do título original em inglês. O Clube de Compras a que o título se refere existiu de verdade, e foi criado por Ron Woodroof para de certa maneira despistar a sua distribuição ilegal de medicamentos e "vitaminas" - como ele chamava - a outros pacientes com HIV positivo, como ele, que sofriam na década de ´80 com as incipientes pesquisas e testes para controlar a AIDS. Seus clientes, então, eram obrigados a se associar a este "clube de compras", para garantir a sua cota de suprimentos para controlar os diversos sintomas da doença.

    Os roteiristas não escondem que tomaram diversas liberdades ao retratar a história, mas que as personagens e situações acrescentadas à história de Woodroof surgiram de entrevistas que fizeram com pacientes reais. Além do mais, a família do retratado se recusou a colaborar com informações sobre ele para a construção do roteiro. Acredito que no final das contas nada disso importa, porque toda ficção, seja retratada em livro, filme ou peça de teatro sempre será apenas "baseada" na vida real de alguém.

    O que este Clube de Compras Dallas tem de especial não é a veracidade ou acuidade de suas informações, mas sim um roteiro muito bem trabalhado, uma direção segura do diretor canadense Jean-Marc Vallée - que nunca havia feito nenhum trabalho de maior destaque até hoje (seu filme mais conhecido é A Jovem Rainha Vitória, de 2009), e as espetaculares interpretações de McConaughey e Jared Leto.

    Matthew McConaughey começou uma virada em sua carreira a partir de 2012, com a intenção de deixar para trás o rótulo de ator de comédias românticas e provar que podia interpretar de verdade. Ele chamou a atenção da crítica em Killer Joe - Matador de Aluguel, que só foi lançado nos cinemas e locadoras do Brasil ano passado, obteve muitos elogios por sua interpretação no recente Mud - Amor Bandido, mas a consagração definitiva veio com este Clube de Compras Dallas, que já lhe valeu o prêmio de ator do ano no Globo de Ouro e do Sindicato dos Atores dos EUA. O Oscar parece bem provável, e não será injusto nem inesperado tendo em vista os outros concorrentes. Há pessoas que só enxergaram a extrema dedicação do ator ao papel, que lhe exigiu emagrecer em torno de 40 quilos. Mas ele vai além de uma composição apenas física. Sua interpretação realmente consegue construir um personagem e seu amadurecimento. Aliás, de início é difícil conectar a plateia com um personagem tão rude, grosseiro e de certa maneira até desonesto.

    É quando surge a personagem interpretada por Jared Leto - a transexual Rayon - com quem ele formará uma parceria por força das circunstâncias, e que fará com que o homofóbico Woodroof se torne mais humano e um verdadeiro amigo. Leto é conhecido de muitos como o vocalista da banda 30 Seconds to Mars, e suas incursões no cinema incluem participações em Réquiem para um Sonho, O Clube da Luta e Alexandre. Nada que pudesse antever uma interpretação tão boa como neste filme. Sua caracterização como Rayon é impagável, e muitos que conhecem Leto terão dificuldade de reconhecê-lo no filme. Não seria muito dizer que, apesar da qualidade da interpretação de McConaughey, Leto quase lhe rouba a cena. É outro Oscar quase certo - como coadjuvante masculino - após uma chuva de prêmios que vem acumulando este ano.
    Alexandre S.
    Alexandre S.

    140 seguidores 116 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 23 de fevereiro de 2014
    Nos meados dos anos 80, um eletricista, que passa a vida bebendo, se drogando, aplicando pequenos golpes e tendo relações sexuais casuais e sem proteção, sofre um acidente de trabalho e através dos exames feitos descobre ser soro positivo para HIV, o vírus da AIDS. Como na época o HIV era considerado erroneamente como "doença dos homosexuais", ele busca não só o tratamento do AZT como tratamentos alternativos afim de não só se tratar como ganhar uma grana com isso. Matthew Mcconaughey, que está em um momento espetacular na carreira, já assusta pela aparência, arrebenta na interpretação, onde é meu favorito ao prêmio de melhor ator no Oscar de 2014. Jared Letto também surpreende etambém pode ser premiado no Oscar como coadjuvante. Vale uma visita ao cinema e tirar suas próprias conclusões.
    Dienifer S
    Dienifer S

    15 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2014
    Clube de compras Dallas tem um roteiro incrível que aborda como tema principal a AIDS, sendo, na minha opinião, o melhor filme sobre o tema feito após Filadélfia. O filme ainda fala de homofobia e do poder das grandes indústrias farmacêuticas. As atuações do Matthew e do Jared são impecáveis. Vale muito a pena assistir, super indico.
    itamarmj
    itamarmj

    4 seguidores 38 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 6 de março de 2014
    Que atuação do Mattew , merecido o Oscar. 06/03/2014 (6)
    Sidnei F.
    Sidnei F.

    5 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 21 de fevereiro de 2014
    Filme inteligente, apesar do tema pesado, é dirigido com sensibilidade sem ser piegas. A história prende a atenção desde os primeiros minutos. Mathew McConaughey et´s brilhante como um eletricista homofóbico que é contaminado pelo virus do HIV na década de 80 quando a AIDS ainda era conhecida como a praga gay, e a transformação deste cara durão em um cara sensível que acaba tendo como melhor amigo um travesti vivido brilhantemente por Jared Leto. Eu recomendo como um dos melhores filmes lançados este ano.
    Pablo M.
    Pablo M.

    17 seguidores 25 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 21 de fevereiro de 2014
    CLUBE DE COMPRAS DALLAS é um filme chocante e mais ainda pela excelente atuação de Matthew Mcconaughey nos faz lembrar que a AIDS é ainda uma realidade crua. O filme retrata a história do início quando a AIDS foi descoberta e nada sabia sobre a doençidade nas atuações e no roteiro que não vemos desde Philadelphia. Apesar de um drama triste o filme está longe de ser um filme chato. Bom filme.
    Thalita Uba
    Thalita Uba

    62 seguidores 52 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de fevereiro de 2014
    É impressionante como alguns atores conseguem incorporar os personagens que interpretam com verdadeira excelência. Tá certo que isso não acontece com muita gente e que muitos também pisam na bola diversas vezes antes de darem uma dentro. Mas aí quando dão, rapaz…

    É o caso do Matthew McConaughey. O cara andava meio perdido, pegando uns papéis meio toscos (vide "Magic Mike" – affe – e "Obsessão") e deixando a gente com aquela sensação chata de vergonha alheia. Aí ele fez uma bela ponta em "O Lobo de Wall Street" e já melhorou nossas expectativas. E quando ele apareceu na telona na pele de Ron Woodroof, calou a boca de todo mundo de vez. Simplesmente genial.

    Seria muito injusto não mencionar também a atuação de Jared Leto – absolutamente cadavérico, afeminado e até um tanto chocante no papel de um transgênero que conheceu Woodroof no hospital e acabou se tornando seu parceiro. Só o trabalho dos dois já valeria o ingresso, mas "Clube de Compras Dallas" ainda tem mais coisas boas a oferecer. A começar pelo roteiro: bem amarrado, fluido e interessante. Um dos grandes trunfos dos roteiristas Craig Borten e Melissa Wallack é dar mais ênfase ao contexto da história do que ao protagonista – que, afinal, já é uma figura emblemática e definitivamente não precisa de ajuda pra se destacar. Eles se focam nos feitos de Woodroof, na sua luta, no seu propósito. E isso é muito legal.

    Além disso, a história em si é muito interessante – especialmente para nós, brasileiros, que talvez não tenhamos tido tanto contato com essa situação (quem nasceu depois da metade da década de 1970, então, certamente não deve ter visto muita coisa – ou nada – a respeito). Não se trata simplesmente da história de Ron Woodroof, mas da luta de toda uma sociedade contra diversos agentes que, ao invés de ajudar, acabavam atrapalhando a vida das pessoas com HIV. Não é a biografia de um “ídolo”, mas uma demonstração de como as coisas podem degringolar pro lado ruim quando tratadas da maneira errada. Uma verdadeira lição, é isso que é.
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