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    Cisne Negro
    Média
    4,4
    5030 notas
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    243 Críticas do usuário

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    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.418 seguidores 456 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de dezembro de 2017
    O Lago dos Cisnes sombrio!
    CISNE NEGRO (Black Swan).

    Darren Aronofsky dirige um dos melhores (se não o melhor) filmes de sua carreira. O longa usa como trama central o balé clássico Russo "O LAGO DOS CISNES", mas com uma pitada sombria bem à cara de Aronofsky.

    CISNE NEGRO é um suspense bastante enigmático, sombrio, macabro, onde podemos observar uma protagonista inocente de início, porém bastante perturbada psicologicamente na busca incansável pela perfeição. O longa usa como referência o balé, mas de uma forma mais leve, sendo que as subtramas é o que realmente nos chama a atenção e nos prende. Achei bem interessante a maneira como o roteiro lida com a forma surrealista da protagonista, mostrando toda sua vulnerabilidade e a obsessão em se tornar a bailarina perfeita. O que lhe trazia problemas pessoais muito sérios, muitas das vezes por ter que lidar diariamente com o machismo, a rigidez, a inveja, a opressão, as fortes cobranças, o que lhe causava uma forte pressão psicológica e fortes alucinações.

    Natalie Portman está em sua melhor apresentação!!! Uma bailarina bastante delicada e meiga, que teve a oportunidade da vida ao assumir o posto de bailarina principal da companhia. Nina tinha que lidar com a super-proteção da mãe e a cobrança em seguir seus passos, o que não lhe ajudava, pelo contrário, só lhe atrapalhava. Tinha que se submeter as cobranças e os abusos excessivos do seu diretor artístico e a inveja que as outras bailarinas tinham dela. Natalie teve uma entrega à personagem incrível, se submetendo a perder 10kg pra se encopar em sua personagem. Uma atuação forte, verdadeira, objetiva, que se passava por momentos mais dramáticos e mais pesados. Natalie Portman deu um show, uma aula de atuação (ganhando tudo que foi indicada, como GLOBO DE OURO, BAFTA, INDEPENDENT SPIRIT AWARDS) e foi merecidamente coroada com o Oscar de Melhor Atriz em 2011.

    O longa de Aronofsky tem suas qualidades peculiares que merecem ser destacadas. Como a trilha sonora do compositor Clint Mansell, que trabalha com o diretor há muitos anos. Uma trilha sonora leve, suave, que nos envolve e nos puxa pra dentro da trama. Tem partes em que a trilha sonora é mais pesada e mais tensa, contribuindo diretamente com as cenas mais sombrias do filme. A fotografia mais escura, com um tom mais acinzentado e morto, também merece um destaque, apesar do longa se passar praticamente 100% do tempo à noite.

    Mila Kunis fez o feijão com arroz, mas até que ela esteve bem no papel da amiga invejosa de Nina. Lilly viajou de São Francisco para intervir e atrapalhar os planos de Nina, se colocando em seu caminho como uma amiga que queria ajudar, mas na verdade, ela chamou a atenção da companhia e se tornou uma forte concorrente e usava dos métodos mais sujos pra conseguir chegar até aonde queria. Mila Kunis fez direitinho o seu papel, apesar de não lhe exigir muita coisa (destaque para a bela cena lésbica entre Mila e Natalie).

    Gostei muito do trabalho de Vincent Cassel em Cisne Negro. Ele deu vida a Thomas Leroy, o diretor artístico da companhia de balé, que usava seus métodos mais perversos e mais exigentes, colocando uma forte pressão sobre Nina, com cobranças e abusos excessivos. Bela atuação de Vincent, o que me fez lembrar do personagem de J. K. Simmons em WHIPLASH, ambos usavam suas formas mais absurdas pra tentar extrair a perfeição. Na minha opinião, merecia pelo menos uma indicação ao Oscar para Vincent Cassel. Se ele iria ganhar, aí já é outra coisa, mas pelo menos a indicação pra coroar seu belo trabalho apresentado em Cisne Negro já estava de bom tamanho.

    Barbara Hershey fez Érica, a mãe de Nina, outra personagem que me chamou bastante atenção. Uma ex-bailarina que teve que abandonar seu sonho por causa de sua gravidez, sendo que agora, ela mantém uma posição bastante desconfortável perante Nina, se passando como a mãe super-protetora, que só queria proteger sua doce criança, quando na verdade, ela queria que Nina seguisse seus passos no balé, mas parecia não saber lidar com o sucesso alcançado pela filha na companhia. Outra apresentação que me remete a personagem de Melissa Leo no ótimo filme "O Vencedor", ambas agindo como uma mãe super-protetora de uma forma bem diferente, onde até os seus carinhos e cuidados eram vistos e interpretados de uma outra maneira.

    É sempre um grande prazer poder acompanhar um trabalho de Winona Ryder. Em Cisne Negro, Winona deu vida a personagem Beth MacIntyre, a principal e talentosa bailarina da companhia. Porém, ela irá se aposentar do cargo, mas me pareceu ser uma aposentadoria forçada, quando podemos observar um comportamento com resquícios de tristeza e fúria, quando o assunto é o diretor artístico Thomas Leroy. Winona Ryder teve uma participação menor no longa, mas em cada aparição, ela se destacava de uma forma muito interessante.

    CISNE NEGRO integrou a lista dos indicados ao Oscar 2011 em 5 categorias, incluindo a de Melhor Diretor para Darren Aronofsky e Melhor Filme, levando apenas a estatueta de Melhor Atriz para Natalie Portman. O longa ainda ganhou indicações e prêmios no GLOBO DE OURO, BAFTA, INDEPENDENT SPIRIT AWARDS e SATELLITE AWARDS. Sendo o filme de abertura do Festival de Veneza em 2010.

    Eu sempre tive um pé-atrás com o Aronofsky, mas dessa vez ele me surpreendeu e me apresentou um ótimo filme!!!
    Raquel A.
    Raquel A.

    3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de outubro de 2017
    Esse filme mexeu com o meu psicológico do início ao fim, foi incrível, tudo que eu achava que sabia foi desconstruído no final.
    Jairo D.
    Jairo D.

    1.248 seguidores 305 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de agosto de 2017
    Uma Obra -prima psicológica, hipnotizante e atordoante de Darren Aronofsky.
    Recomendado. Assista. Vale a viagem!
    Anne S
    Anne S

    9 seguidores 65 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de julho de 2017
    Pressão... É tudo a que se resume a vida de Nina desde o inicio do filme. Mãe psicologicamente desequilabrada, por suas próprias frustrações quer que a filha seja seu espelho bem sucedido. Com tudo isso desencadeia um transtorno ainda pior na filha, psicótico, perturbador, obsessivo, que a deixa com uma enorme responsabilidade e insegurança. Direção, direção de arte, fotografia, roteiro, montagem, excelentes. Natalie Portman? Magnífica. Delicada, atormentada, perseverante, insegura... Diferentes aspectos do " eu " de Nina que ela capta muito bem a intensidade. Excelente o diretor mostrar ad cenas de delirios e alucinações de Nina, que não conseguindo ser petfeita se auto- mutila. Também muito verdadeiro o fato de diversas vezes Nina se surpreender com a realidade que ela pensaba ser outra. Final maravilhoso, artístico, coerente, poetico. Destaques também para Vincent Cassel, Mila Kunis e Winona Ryder . Filme para ser visto com reflexão.
    Sil R.
    Sil R.

    9 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de junho de 2017
    Adoro filmes que quando acabam eu penso, UAU! roteiro inteligente, elenco afinado, protagonista arrasando e o belo plot twist!! super recomendado
    Eder Brito
    Eder Brito

    39 seguidores 119 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 19 de maio de 2017
    Que atuação magnifica de Natalie Portman, simplesmente perfeita. Uma premissa teoricamente simples muito bem trabalhada nessa transformação do cisne branco pro negro. um atuação espetacular valeu muito apena. A historia e como a historia do cisne se encaixa na realidade é. Filme muito Bom!! Recomendo.
    yuri s.
    yuri s.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2017
    Filme simplesmente sensacional, um suspense psicológico que traz vários problemas embutidos em uma personagem (Nina) que convive tanto com a pressão profissional quanto com a opressão social que sua profissão traz. O filme mostra o desenvolvimento da personagem atras daquilo que a assombra psicologicamente através da busca pelo perfeccionismo profissional. Nota para a incrivel cena da transformação da personagem de Cisne Branco para Cisne Negro no ato final do filme que mostra a sintonia de uma atuação brilhante na atriz Natalie Portman com a direção do filme. Uma das melhores cenas da história do cinema.
    Lázaro A.
    Lázaro A.

    16 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de janeiro de 2017
    Visceral, intrínseco, desconcertante e marcante. Natalie Portman atua simplesmente de forma magistral, definitivamente um filme épico.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    27.019 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 16 de janeiro de 2017
    Nina é uma dançarina de balé que, assim como muitas, devota toda sua vida a essa arte. Perfeccionista ao extremo e apoiada pela mãe controladora, ela está prestes a participar da escolha de quem será a nova protagonista de uma nova versão do clássivo O Lago dos Cisnes, dirigida pelo seu controverso diretor Thomas Leroy (Cassel).
    Júlia A.
    Júlia A.

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de janeiro de 2017
    Um filme que demonstra a obsessão da protagonista, que é uma bailarina, em ser perfeita tanto na sua vida pessoal quanto na profissional. Logo, Nina Sayers (Natalie Portman) fica tão vidrada em realizar um espetáculo impecável que acaba incorporando o personagem de sua apresentação de balé, possuindo assim uma luta entre sua personalidade doce (cisne branco) e malvada (cisne negro). Esses detalhes fazem desse filme uma obra que explora o universo da psicologia e nos conduz a pensar sobre os limites entre a vida real e a imaginária.
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