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    Expresso do Amanhã
    Média
    3,6
    983 notas
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    90 Críticas do usuário

    5
    14 críticas
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    24 críticas
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    Sidney  M.
    Sidney M.

    26.767 seguidores 1.082 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 22 de agosto de 2016
    O enredo é super interessante e bem criativo, entretanto achei monótono demais, a trama demora para ser desenvolvida, e por isso o deixa cansativo.
    Gabriel P.
    Gabriel P.

    3 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 19 de julho de 2016
    Péssimo!Tem como plano de fundo a desigualde contado de uma forma no sense ,porém não cativa e força demais.
    Luis R.
    Luis R.

    21.870 seguidores 759 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 4 de julho de 2016
    A ideia do filme é interessantíssima,capaz de despertar reflexão e discussões pelos temas que aborda,mas a trama se desenvolve de maneira apática e tediosa,outro problema é o final,que me pareceu apressado e nada empolgante.
    Ana A
    Ana A

    18 seguidores 37 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 3 de julho de 2016
    Apesar de contar com protagonistas de peso e conhecidos do grande parte do público, como Chris Evans, Jamie Bell, Tilda Swinton e Ed Harris, o underground “Expresso do Amanhã”, filme que mistura drama com ficção científica, é agradável e envolvente nos mostrando como a ação do homem contra a natureza pode ter consequências catastróficas.

    O primeiro filme de língua inglesa do cineasta sul-coreano Jooh-ho Boong é inteiramente ambientado no interior de um trem, que serve como o último refúgio da humanidade após uma tentativa de reverter os danos causados ao meio-ambiente falhar e reduzir a temperatura do planeta drasticamente, impossibilitando qualquer forma de vida.

    Em termos de atuação, o destaque fica por conta da camaleoa Tilda Swinton, quase irreconhecível por conta de sua maquiagem e figurino, o espectador só percebe que é a atriz que se encontra no papel de uma representante da alta sociedade depois de alguns minutos e quando a câmera se aproxima de suas feições. Os trejeitos da personagem, o modo de falar e andar são detalhes peculiares que tornam o – ou a – personagem Mason mais intrigante ainda, tanto que chega ao ponto do espectador querer saber sobre este ser intrigante e suas origens.

    Evans, Bell e Harris – que não tem mais do que poucos minutos em cena – entregam trabalhos muito competentes, a interação entre os atores do último vagão convence ao mostrar que eles estão convivendo a muito tempo na mesma situação social.

    A ideia te reunir o que sobrou da humanidade em um comboio que tem como serventia a locomoção se desenvolve em uma trama bem interessante, além de funcionar como uma espécie de Torre de Babel por conta da variedade de etnias que se encontram no mesmo local, é interessante perceber como aqueles indivíduos estão separados, literalmente, pelo seu status e a forma com o último vago, os considerados miseráveis, é representada pela fotografia escura e os personagens sujos, usando roupas rasgadas e se alimentado de uma espécie de ração, que é feita de um ingrediente nada suculento que os reduz a animais, que podem ser descartados a qualquer momento e não merecem o mínimo de conforto por não terem dinheiro suficiente para usufruir de conforto.

    A sutileza do diretor em mostrar como os integrantes do último vagão estão desesperados para sair do ambiente onde se encontram através da interpretação de Evans, ao nos contar como os seres humanos recorreram aos seus instintos mais primitivos para sobreviver, é executada de maneira eficiente e simples, sem a necessidade de cenas adicionais, como flashbacks.

    O “Expresso do Amanhã” é muito eficiente em mostrar a divisão de castas e desigualdade, como estamos constantemente lutando para sobreviver e preservar a nossa integridade moral. Com roteiro adaptado de uma HQ francesa e com a execução Jooh-ho Bong, este filme de ficção científica com toques dramáticos propõe a reflexão de nossas ações e suas consequências.
    Pedro W.
    Pedro W.

    2 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 27 de março de 2016
    Pelo começo o filme parecia ser bom e tinha de tudo para ser, porém foi muito mal narrado, sem explicações para várias coisas que acontecem. Não emocionou e não comoveu.
    Bruna F.
    Bruna F.

    1 crítica Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 27 de fevereiro de 2016
    Horrível, mal direcionado, escuro e com ações desnecessárias.
    Não consegui ver nem até a metade do filme.
    Ricardo M.
    Ricardo M.

    12.667 seguidores 697 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 18 de fevereiro de 2016
    Agitação Sobre Trilhos.

    Aproveitar produções orientais de sucesso para regravar com artistas ocidentais é comum ao cinema de Hollywood, inclusive algumas até conseguem melhorar diversos pontos devido à maiores facilidades ofertadas pelos investimentos do lado de cá do globo. Expresso do Amanhã, com o competente Chris Evans, é mais uma dessas obras que elevam o interesse e seu resultado.

    Em certo momento da produção, a personagem Mason (Tilda Swinton) usa um tom sarcástico para comparar um sapato com as classes menos favorecidas, ilustrando com o fato de que, se colocadas na parte pensante, a punição será certa, já que não há lugar para estes nas massas elitizadas. De certo modo é uma comparação brilhante com a realidade, pois incita um raciocínio óbvio no espectador, o de autodefesa e reconhecimento, ainda que de forma moderada.

    O personagem principal é Curtis, o líder da parte desfavorecida de uma sociedade que vive dentro de um trem que roda o mundo, "morto", devido a um experimento mal sucedido em frear o aquecimento global. Como todo líder, a expectativa em buscar melhorias para seus liderados surge com a necessidade da descoberta pelo que existe nas partes frontais do gigante férreo. E isso é muito bem desenvolvido pelo roteiro, principalmente com as tratativas dadas aos pobres e aos ricos, mesmo em situações inerentes a um mundo apocalíptico como deste filme. A discrepância sempre surpreende a medida que Curtis adentra nos vagões frontais, desde o luxo, alienação e até a segurança que envolve brutalidade sem preocupações.

    A luta de classes surge como uma interessante alegoria disfarçada na ação, algo que parece nítido a cada nova tentativa de prosseguir, sejam elas bem sucedidas ou não. A forma de controle e punições são sempre dotadas de algo permanente, ainda que envolvam desmembramentos ou redução brusca da população; algo também como reflexo metafórico do mundo atual.

    As brilhantes atuações de Chris Evans, Tilda Swinton, Ed Harris, John Hurt e Song Kang-ho também respondem pela força da produção, pois incorporam nitidamente seus personagens como algo que parece ser relevante para suas vidas. E não só isso contribui, pois o design de produção também é fenomenal na maneira com que retrata a variação entre as classes e o ambiente externo, inclusive com pontuações que fazem tudo parecer crível. Além da ação que surge nos momentos apropriados, com a violência gráfica, sem exageros, para causar agitação e expectativas com o que vem a seguir.

    Também dirigido por Joon-ho Bong em solo americano, o filme é uma constante busca para retratar a sociedade do século XXI e seu modo capitalista exacerbado. A tensão proposta pela busca de igualdade jamais ofusca os interesses do roteiro como crítica social, algo que é plenamente relevante na tentativa de mostrar que o conforto da elite parece querer imperar sobre o calar das classes menos favorecidas.

    Obs.: O final apoteótico deixa a sensação que talvez essa também seja a única salvação do mundo em que vivemos.
    Paulo V.
    Paulo V.

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 15 de fevereiro de 2016
    No começo pensei que o filme fosse ser bom, mas depois foi horrível. Nada explicado, mas o problema maior não é isso e sim a falta de verossimilhança! Frangos, Bois, Vacas sem galinheiro, nem criação de gado; energia infinita; lavagem cerebral nas pessoas (?). E é ridículo! No final a menina que sobrevive tem um casaco de pele com botinha combinando e a criança também (e o casaquinho e bota no tamanho ideal hahaha). Os subjugados do último vagão são tratados como lixo por 17 anos em situações absurdas, mas o protagonista tem a barba ajeitada. Se o trem não para, onde conseguiram os insetos que produziam as barras? Sem contar os furos de enredo desastrosos deixando tudo sem nexo algum, os personagens não convincentes... A avalanche que destruiu o trem coincidentemente acontece justo no dia em que a rebelião é feita depois de 17 anos? (18°...).
    Nota 0.
    Sir de Toledo
    Sir de Toledo

    2 críticas Seguir usuário

    1,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2016
    Realmente um filme muito difícil de ser assistido até o final , apesar de ter um bom elenco e uma trama que chama atenção pelo expectativa de como seria a vida no fim dos tempos a bordo de um trem , não passa de um filme com cara de Jogos Vorazes que não deu certo , uma população de sobreviventes divididos entre miseráveis que rastejam por comida e sofrem com a truculência de ricos da primeira classe que andam com casacos de pele e comem sushi se misturam com vagões do trem em cenários difíceis de se entender , afinal não é fácil de aceitar que em um trem no qual as pessoas não podem entrar ou sair a 17 anos , coisas como aquario marinho gigante , criação de frangos , dentista , salão de beleza , carne bovina , plantações , baladas , vinhos , escola com crianças , existam .... se eu pudesse expressar uma palavra para o filme seria , bizarro !
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 25 de janeiro de 2016
    Não é de hoje que o cinema aborda a “Luta de Classes”, teoria estabelecida pelo filósofo alemão Karl Marx, embora esta questão seja geralmente discutida de forma implícita ou metafórica. Filmes como “Metrópolis” (1927, de Fritz Lang), por exemplo, onde a classe privilegiada vive em um maravilhoso jardim enquanto a classe trabalhadora é escravizada pelas máquinas e condenada a viver e trabalhar em galerias no subsolo ou em “Assassinato em Gosford Park” (2001, de Robert Altman), onde o diretor explora o antagonismo entre a burguesia aristocratizada em uma reunião social numa mansão e a realidade dos seus trabalhadores, que quando não estão segregados na área dos serviçais, precisam agradar seus patrões sendo responsáveis por inúmeras tarefas, transitando inclusive por ambientes “íntimos” de seus empregadores e escutando informações e fofocas importantes - capazes até arruinar os aristocratas ali reunidos. Quando ocorre um assassinato durante a reunião, é aí que se percebe que neste tabuleiro de xadrez, os peões são tão importantes quanto reis e rainhas.

    Cultuado por um público discreto pelo clássico sul-coreano “Memórias de um Assassino”, de 2003, o diretor Joon-ho Bong apresentou em “O Expresso do Amanhã” uma visão interessante de um mundo distópico, onde um experimento para impedir o aquecimento global falha, transformando o planeta Terra em um lugar inabitável coberto de neve. Os únicos sobreviventes subiram a bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer, um trem em constante movimento, onde a diferença de classes obviamente foi retratada. Os mais pobres ficaram no fundo do trem, vivendo em condições absurdas, enquanto a classe rica desfrutava dos últimos benefícios existentes no planeta, como comida e água por exemplo. Após algumas tentativas de rebelião mal sucedidas, o sucessor natural do “líder rebelde” Gilliam (John Hurt), já com idade avançada, Curtis (Chris Evans), com a ajuda de alguns companheiros, arquitetou um plano para “destronar” a burguesia e acabar com a desigualdade social. Entretanto, cada vagão descoberto reserva segredos e surpresas para os rebeldes. Os papéis de destaque do filme ficam com o usual colaborador do diretor,Kang-ho Sang(Lady Vingança, 2005), que interpreta Minsu, responsável por abrir as portas de cada vagão, a perversa Mason (a Vencedora do Oscar Tilda Swinton, irreconhecível e eficiente, como sempre) e o protagonista Curtis (Evans). O elenco de apoio conta com nomes de peso, como os Indicados ao Oscar John Hurt e Ed Harris, a Vencedora do Oscar Octavia Spencer, além de Jamie Bell e Alison Pill.

    Mason (Tilda Swinton): “Saiba o seu lugar, aceite o seu lugar. Seja um sapato.”

    Esta é uma frase da supervisora Mason, uma espécie de braço-direito do proprietário do trem Wilford (Ed Harris). Mason disse isto colocando um sapato sobre a cabeça de um desafortunado que perdeu seu filho e em um momento de desespero atirou seu sapato contra um funcionário da elite. Seu trabalho é manter a “ordem” por meio de punições e medo. Ao colocar o sapato na cabeça do pobre homem ela afirma: “Não se usa um sapato na cabeça, usa-se um chapéu. Eu sou um chapéu e vocês são os sapatos. Meu lugar é lá na frente e o de vocês aqui atrás”. Muitos governos atuam desta forma, restringindo a liberdade de expressão, controlando a circulação de informação e, por meio de distração ou ameaça, colocando cada um no seu “devido lugar”.

    Curtis (Chris Evans): “ Sabe o que eu mais odeio sobre mim? Eu sei o gosto que tem uma pessoa...”

    Curtis sempre foi o escolhido do líder rebelde Gilliam (John Hurt). Seu porte físico privilegiado em meio a tantos moribundos servia de esperança para uma população mantida à base de rações e sem direitos alguns, apenas sobreviver e servir. Aliada a natural vontade de ter uma vida digna e justa, está uma busca por redenção, por coisas que precisou fazer para sobreviver enquanto sequer ração era oferecida a classe inferior. Corajoso e focado, ele não pretende parar até atingir seu objetivo, matar o chefão Wilford, embora vá descobrindo, aos poucos, mentiras e segredos que podem estremecer sua confiança.

    “O Expresso do Amanhã” é um esforço bastante ambicioso do diretor Joon-ho. A primeira metade do filme, quando as questões são levantadas, é uma quase “obra-prima”. Entre alguns absurdos e metáforas, o filme proporciona cenas muito bem executadas de lutas e de tensão, com um visual impecável e o estilo de direção que consagrou o também diretor Chan-wook Park - inclusive algumas cenas remetem ao clássico Oldboy, de 2003. A trilha-sonora do experiente Indicado ao Oscar Marco Beltrami (Guerra ao Terror, 2008) está na medida certa. “Snowpiercer” nos convida para uma viagem bastante envolvente e com conteúdo, mas que perde a força no terceiro ato, quando fica claro que as questões brilhantemente levantadas na primeira metade do filme ainda são muito difíceis de serem respondidas. O próprio Marx não conseguiu provar a eficiência na prática de suas ideias (a maioria dos países que tentou seguir sua doutrina fracassou), mas enquanto aguardamos uma das tantas catástrofes que o cinema já abordou acontecer, o filme é altamente recomendado por habilmente nos entreter e lembrar dessa verdade inconveniente do status quo da nossa sociedade.
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