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    A Rainha
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    3,7
    501 notas
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    12 Críticas do usuário

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    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR
    SERGIO LUIZ DOS SANTOS PRIOR

    1.491 seguidores 293 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    O cinema de Stephen Frears me chamou a atenção pela primeira vez em 1985 quando ele lançou "MINHA ADORÁVEL LAVANDERIA", no qual um britânico (que mais tarde viria a ganhar o Oscar de melhor ator, Daniel Day-Lewis, se apaixona por um paquistanês e o casal abre uma lavanderia. Chamava a atenção a forma como Stephen Frears via o preconceito dentro do conservadorismo característico dos ingleses. Ninguém melhor que ele para duas décadas mais tarde, com o auxílio do excelente roteiro de Peter Morgan, esmiuçar o período crítico da história inglesa que foi a morte de Lady Di, em 1997. A rainha Elizabeth II (Helen Mirren) não apreciava a ex-esposa do seu filho Charles. Como a própria rainha fala durante o filme num diálogo com o recém-eleito primeiro ministro, Tony Blair (Michael Sheen, em ótima atuação), que já teve 10 ministros que a representaram junto ao Parlamento, sendo um deles ninguém menos que sir Winston Churchill. Uma rainha que foi talhada para desempenhar esse papel não poderia aceitar que o seu filho se casasse com uma plebéia, é claro. A nossa mentalidade pequeno burguesa e liberalóide acha um absurdo que o príncipe Charles não pudesse casar com uma mulher do povo. Se nós estivessemos na pele da rainha Elizabeth II certamente pensaríamos de maneira diversa. O povão inglês derramou rios de lágrimas por Lady Di pelo fato de se projetar na nela. A rainha aparentemente nutre uma frieza em relação à morte de Lady Di porque ela que sempre trabalhou para o bem da Inglaterra foi preterida pelo seu povo. A bifurcação da situação política inglesa naquele momento era a seguinte: o povo inglês num luto de dar gosto, assim como vasta porção da opinião pública mundial de um lado; a família real se "escondendo" na sua residência de campo para fugir de todo alvorosso que a mídia estava fazendo, do outro lado. E não é que foi o ministro do Partido Trabalhista que colaborou para que a família real voltasse para Londres e participasse da cerimônia fúnebre de Lady Di. A rainha gostemos ou não de regimes monárquicos, só pode agir em favor da manutenção do status quo. E a estupenda atuação de Helen Mirren nos mostra em nuances o que vai dentro da alma daquela pessoa cheia de etiquetas, mas que chora quando sabe da morte de um cervo. Além de sua preocupação com os netos. Todos fazem elogios à atuação de Helen Mirren, uma rainha na real acepção da palavra, mas esquecem de mencionar a atuação de James Cromwell como seu esposo. Um filme que redime a rainha e seu primeiro ministro diante da opinião pública cinematográfica.
    Francisco Russo
    Francisco Russo

    18.405 seguidores 687 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Um olhar sobre a morte da princesa Diana e sua repercussão na família real e na população inglesa. Esta é a premissa inicial de "A Rainha", mas Stephen Frears consegue ir além disto. Além de relatar fatos verídicos, "A Rainha" mostra um pouco da realidade aristocrática da família real e também do peso do poder sob o governante, que em determinados momentos precisa passar por situações constrangedores simplesmente porque este é o seu papel e não há alternativa para evitá-las. Frears consegue tratar destes assuntos com bastante sensibilidade, através de pequenos gestos e diálogos cuidadosos, recheados de polidez mas ao mesmo tempo com recados bastante claros. E é também auxiliado por duas estupendas interpretações: Helen Mirren como a rainha Elizabeth II e Michael Sheen como Tony Blair. Helen Mirren tem uma atuação minimalista, que faz com que fique parecidíssima com a Elizabeth II que se conhece através de noticiários mundo afora. Já Michael Sheen faz de seu Tony Blair um personagem jovial, que deixa visível a animação com o início de seu governo e ao mesmo tempo possui uma profunda reverência pela rainha e pelo papel que ela representa para a Inglaterra. Os diálogos entre estes personagens são alguns dos melhores momentos do filme, já que representam mundos antagônicos: a rainha a Inglaterra tradicional, recheada de costumes e simbolismos, e Blair a Inglaterra atual, apaixonada por Diana e que anseia por algum contato de sua monarca. Destaque também para James Cromwell, que infelizmente tem poucas cenas. Muito bom filme, pelo modo como o tema é abordado e também pelo excelente elenco.
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