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OBRA PRIMA! Se acomode no sofá e prepare-se para apreciar a essência da sétima arte.
Essa é a prova de que o cinema é algo formidável. É a prova de que dá pra entrar na história e ser um personagem também. É a prova da perfeição localizada em seu devido lugar. 12 Homens e Uma Sentença, é uma obra que o cinema agradece por existir.
12 jurados são convocados para julgar um assassinato causado por um jovem de dezoito anos. Onze deles tem certeza de que o réu é culpado, e um acha que o réu possa ser inocente. Como esse único jurado irá convencer os outros de que o jovem pode não ser o culpado? A resposta é: Boa seção.
É muito difícil um diretor estrear no cinema com uma grande obra. Sidney Lumet conseguiu esse grande feito, fazendo um dos melhores filmes da década de 50. Lumet também conseguiu acrescentar uma grande crítica que continua presente em nossa sociedade. Até quando veremos pessoas sendo julgadas e acusadas sem provas suficientes? Ou por puro preconceito?
Com apenas 96 minutos a obra da uma aula de roteiro. Ficamos tão envolvidos e submersos na história, que viramos o 13° jurado. A trama é levada por grandes atuações e grandes diálogos dentro de um único ambiente. O calor do local e a tensão, aumentam a cada debate contra e a favor do réu. Um grande detalhe do roteiro, é que nenhum personagem tem seu nome divulgado, exceto o de Henry Fonda. Esse detalhe carrega uma metáfora e a crítica social citada acima, mostrando que julgar e acusar vem de qualquer um. O personagem de Henry Fonda representa a minoria de pessoas perante a sociedade, que agem da forma adequada mediante a situações de julgamentos e acusações.
O plano sequência é o ponto forte tecnicamente do filme. A câmera acompanha os personagens e dá para cada um o seu devido espaço, sem nenhum corte momentâneo. Tudo acaba sendo muito bem coreografado, dando assim, um ar mais realista e teatral.
Todos os atores se saem muito bem, dando aulas de atuações. Os dois grandes destaques ficam por conta de Henry Fonda e Lee J. Cobb. A perseverança dos dois causam decisões, dúvidas e conflitos entre os outros personagens. Fonda tem a convicção de que o réu possa ser inocente. Seus argumentos são tão fortes e contagiantes, que junto com alguns júris criamos sua mesma convicção. Cobb leva consigo a certeza de que o réu é culpado. Sua razão e seu grande orgulho atraí boa parte do júri.
12 Homens e Uma Sentença carrega a arte de fazer cinema. Carrega grandes personagens protagonizados por grandes atores. Carrega críticas ainda muito presentes no mundo e arranca aplausos ao desfecho da trama. OBRA PRIMA!
Essa é a prova de que o cinema é algo formidável. É a prova de que dá pra entrar na história e ser um personagem também. É a prova da perfeição localizada em seu devido lugar. 12 Homens e Uma Sentença, é uma obra que o cinema agradece por existir.
12 jurados são convocados para julgar um assassinato causado por um jovem de dezoito anos. Onze deles tem certeza de que o réu é culpado, e um acha que o réu possa ser inocente. Como esse único jurado irá convencer os outros de que o jovem pode não ser o culpado? A resposta é: Boa seção.
É muito difícil um diretor estrear no cinema com uma grande obra. Sidney Lumet conseguiu esse grande feito, fazendo um dos melhores filmes da década de 50. Lumet também conseguiu acrescentar uma grande crítica que continua presente em nossa sociedade. Até quando veremos pessoas sendo julgadas e acusadas sem provas suficientes? Ou por puro preconceito?
Com apenas 96 minutos a obra da uma aula de roteiro. Ficamos tão envolvidos e submersos na história, que viramos o 13° jurado. A trama é levada por grandes atuações e grandes diálogos dentro de um único ambiente. O calor do local e a tensão, aumentam a cada debate contra e a favor do réu. Um grande detalhe do roteiro, é que nenhum personagem tem seu nome divulgado, exceto o de Henry Fonda. Esse detalhe carrega uma metáfora e a crítica social citada acima, mostrando que julgar e acusar vem de qualquer um. O personagem de Henry Fonda representa a minoria de pessoas perante a sociedade, que agem da forma adequada mediante a situações de julgamentos e acusações.
O plano sequência é o ponto forte tecnicamente do filme. A câmera acompanha os personagens e dá para cada um o seu devido espaço, sem nenhum corte momentâneo. Tudo acaba sendo muito bem coreografado, dando assim, um ar mais realista e teatral.
Todos os atores se saem muito bem, dando aulas de atuações. Os dois grandes destaques ficam por conta de Henry Fonda e Lee J. Cobb. A perseverança dos dois causam decisões, dúvidas e conflitos entre os outros personagens. Fonda tem a convicção de que o réu possa ser inocente. Seus argumentos são tão fortes e contagiantes, que junto com alguns júris criamos sua mesma convicção. Cobb leva consigo a certeza de que o réu é culpado. Sua razão e seu grande orgulho atraí boa parte do júri.
12 Homens e Uma Sentença carrega a arte de fazer cinema. Carrega grandes personagens protagonizados por grandes atores. Carrega críticas ainda muito presentes no mundo e arranca aplausos ao desfecho da trama. OBRA PRIMA!