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    Grave e outros nove filmes que fizeram o público passar mal

    O horror em muitos gêneros.

    Nem todo cinema é feito para agradar ao público. Muito pelo contrário! Alguns cineastas querem é incomodar, testando os limites do espectador como proposta narrativa. Nasce, assim, o verdadeiro horror. Algo que não se restringe a um exercício de gênero, mas que se propõe a perturbar, psicológica e até fisicamente, nos mais diferentes tipos de filmes.

    Conheça 10 longas-metragens que fizeram as pessoas passar mal!

    Grave (2016)

    Há um mês, o filme de Julia Ducournau se tornou um dos mais comentados do Festival de Toronto depois que pessoas desmaiaram e vomitaram durante a sessão, provocando o chamado de paramédicos. Motivo: uma cena particularmente nojenta da história sobre canibalismo. Veja um trecho

    127 Horas (2010)

    James Franco recebeu sua única indicação ao Oscar na adaptação da história real de Aron Ralston, um aventureiro que fica preso, ao longo de três dias e sem água, numa rocha no deserto de Utah. Motivo: cena realista (e com ótimo desenho de som) em que o protagonista amputa o próprio braço com uma pequena faca. Veja o trailer

    A Paixão de Cristo (2004)

    Mel Gibson chocou o mundo com o seu filme sobre os últimos dias de Jesus Cristo. Seu objetivo era esse mesmo, revelando com muita visceralidade a dor sofrida pelo Messias. O banho de sangue fez um crítico famoso apontar o filme como o mais violento que já viu. Motivo: grafismo e realismo de longas cenas de tortura contra Jesus. Veja o trailer

    Saló ou Os 120 Dias de Sodoma (1975)

    Pier Paolo Pasolini adapta o controverso livro do Marquês de Sade de maneira ainda mais polêmica, pois gráfica. A violenta alegoria sobre o capitalismo contém, segundo o TV Guide, "momentos de reflexão inegavelmente brilhantes", mas "é quase inassistível, extremamente perturbador e muitas vezes dá vontade de vomitar — literalmente. Motivo: violência sexual, tortura, assassinato, coprofilia... tudo! Veja o trailer

    Irreversível (2002)

    O filme apresenta alguns elementos intragáveis, principalmente uma cena de estupro bem realista, mas também há algo de muito peculiar no thriller: sua frequência de som. Os primeiros 30 minutos de Irreversível contêm um ruído constante em 28hz, similar à frequência gerada por um terremoto, capaz de gerar náusea e tontura em humanos. E isso foi, é claro, inserido de propósito. Não à toa Gaspar Noé é tido como um cineasta um tanto quanto doentio. Motivo: 28hz. Veja o trailer

    A Bruxa de Blair (1999)

    Daniel Myrick e Eduardo Sanchez realizaram um dos filmes mais influentes dos últimos tempos. Seu sucesso — alavancado por uma ótima campanha de marketing — se baseou no advento da técnica do found-footage; tanto por enganar as pessoas quanto à veracidade da trama (totalmente ficcional), como pelo incômodo gerado pela inexperiência do público com o estilo de filmagem do falso documentário. Motivo: seus bruscos movimentos de câmera. Veja o trailer

    Anticristo (2009)

    Lars von Trier é outro cineasta muito polêmico, que conseguiu ser banido até do liberal Festival de Cannes. No ponto alto de sua insanidade, o diretor dinamarquês faz Charlotte Gainsbourg esmagar o pênis de William Dafoe com um bloco de madeira e depois o masturba até ele ejacular sangue. Pra completar, ela ainda corta seu próprio clitóris. Motivo: o bloco de madeira e a tesoura. Veja o trailer

    Cloverfield - Monstro (2008)

    Matt Reeves conquistou Hollywood ao realizar um dos melhores "filhos da Bruxa de Blair". Tanto que o efeito de seu found-footage foi parecido, com muitas sessões interrompidas para atendimentos de paramédico com o mal-estar do público. Motivo: movimentos de câmera na mão muito rápidos e bruscos. Veja o trailer

    Os Crimes de Snowtown (2011)

    Desmaios, desistências e a revolta de muitos. Esse foi o saldo de Justin Kurzel ao adaptar a história real de um garoto que se apaixona pela vida bandida do namorado de sua mãe. O filme australiano é apontado como um "teste de resistência", mas é ótimo. Motivo: tortura de um cachorro e mortos num barril. Veja o trailer

    O Exorcista (1973)

    William Friedkin está na lista de grandes diretores que não poupam seu público. No auge da carreira, ele realizou um dos maiores clássicos do horror, visual, narrativa e tecnicamente ótimo e muito provocativo ainda nos dias atuais. A imagem de uma menina transformada no demônio é perturbadora, e alguns de seus atos durante a possessão foram demais para o público mundial em plena década de 70. Motivo: masturbação com um crucifixo. Veja o trailer

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